sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A poesia de João Carlos Taveira recebe homenagem na BNB



Qui, 27 de Setembro de 2012 16:57

A poesia de João Carlos Taveira recebe homenagem na BNB


    João Carlos TaveiraO Sarau Videoliteromusical Poemação do mês de outubro homenageia o escritor e poeta João Carlos Taveira. O evento acontece no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), localizado no 2º andar, na próxima terça-feira, 2, a partir das 18h. A 29ª edição do Poemação tem a coordenação dos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio. A entrada é gratuita.
    Nascido em Caratinga, MG, João Carlos Taveira reside em Brasília desde 1969. Com formação em Letras Neolatinas, trabalha atualmente como revisor, copidesque e conselheiro editorial. Tem publicados os livros de poesia O prisioneiro (1984), Na concha das palavras azuis (1987), Canto só (1989), Aceitação do branco (1991), A flauta em construção (1993) e Arquitetura do homem (2005). É membro da Academia Brasiliense de Letras, da Associação Nacional de Escritores e do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.
    O Sarau terá a presença da poeta tocantinense Lurdiana Araújo, radicada em Brasília há 15 anos, que vai lançar o seu mais recente trabalho Cerrado Poético e Outras Poéticas. Gabriela Ziegler, filha dos poetas Paula Ziegler e Francisco Kaq, também participa desta edição. Sabrina Falcão, estudante de Artes Cênicas na Faculdade Dulcina de Moraes, faz sua estreia no evento.
    A segunda edição da Z-Revista de Poesia será relançada no Poemação. Organizada pelo poeta Paulo Cezar Alves Custódio (Paco Cac), a publicação reúne poemas de Angélica Torres, Noélia Ribeiro, João Marcos de Camillis Gil, Jorge Amâncio, Marcos Freitas, entre outros representantes da poesia brasiliense. O Coral Alegria, composto por cantores voluntários, participa da noite poética sob a direção e regência da professora Ana Boccucci.
    XXIX Poemação - Sarau Videoliteromusical em homenagem ao poeta João Carlos Taveira. Com participações de Lurdiana Araújo, Gabriela Ziegler, Sabrina Falcão e Coral Alegria. Relançamento da segunda edição da Z-Revista de Poesia. Dia 2 de outubro, terça-feira, a partir de 18h, no auditório da BNB (2º andar). Entrada franca. Coordenação e informações: Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

    Foto: Divulgação

    A porta de um alto paraíso

    terça-feira, 25 de setembro de 2012

    RAIO X DO CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS DO CERRADO DA UNB

     
    IDEALIZADOR – A ideia do Centro de Estudos não veio da UnB. Surgiu dos anseios da comunidade de Alto Paraíso, representada pelo vereador do Partido Verde Eduardo Estellita, o Dáda. Morador do município há 30 anos, ele apresentou o projeto nas conferências Regional e Nacional do Meio Ambiente, em 2007. “Com a proposta aprovada, começou a luta para conseguir o terreno e a verba para a execução da obra”, lembra. O dinheiro veio de uma emenda de R$ 1,4 milhão feita pelo deputado federal Fernando Gabeira (PV) e o terreno foi uma doação da Prefeitura do município.
     
    Luiz Filipe Barcelos/UnB Agência
    Morador da região há 30 anos, vereador Dáda idealizou projeto do Centro
    Apesar do avanço das obras, iniciadas em novembro de 2009, Dáda lamenta o atraso no cronograma para encerrar a construção. “Deveríamos ter concluído a obra em 240 dias, mas infelizmente a burocracia ainda é um grande obstáculo para o desenvolvimento, mesmo de projetos tão importantes como este”. No entanto, o morador destaca que nada tira o mérito do esforço que tornou possível a concretização do projeto. “A UnB foi parceira desde o início e o centro já é uma realidade que em breve vai transformar a vida dos que, de alguma forma, estão ligados ao Cerrado”.


    RAIO X – CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS DO CERRADO DA UNB
    Terreno: 47 mil m²
    Área construída: 1.508 m²
    O que terá: secretaria, salas de professores, salas de aula, laboratório de Biologia, laboratório de informática, hospital veterinário, auditório, ateliê de artes, banheiro seco, biblioteca, alojamento, área de camping e cozinha experimental.
    Número de professores envolvidos: 20
    Número de alunos envolvidos: 30
    Conclusão das obras: março de 2011
    Áreas de atuação: pesquisa científica, ensino e extensão nas áreas ambiental, econômica, social e cultural.
    Unidades envolvidas: Campus de Planaltina, faculdades de Direito, Educação Física, Agronomia e Veterinária, Instituto de Artes, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Instituto de Biologia e Centro de Excelência em Turismo.
    Valor da obra: R$ 1,4 milhões.

    Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.
     
     
     
    Veja o Jornal Opção DADA na íntegra no link abaixo:

    http://pt.scribd.com/doc/105621563/JORNAL-DADA-2012
     
     

    Estudo alerta para risco de 'falência' de água em várias regiões do planeta



    Lixo e sujeira se acumulam em rio no Nepal, localizado na Ásia (Foto: A. Demotes/AFP/Arquivo)

    Organização avaliou cerca de 200 projetos criados nos últimos 20 anos.
    Para ONU, população não entende limite de uso do recurso hídrico.

    Do Globo Natureza, em São Paulo


    Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em parceria com outras instituições avaliou cerca de 200 projetos ligados à água realizados nos últimos 20 anos em todo o planeta. O relatório alerta para o risco de uma "falência" da água em várias regiões do globo. Entre os fatores que geram problemas, o Pnuma destaca políticas e decisões erradas tomadas por agentes sociais, como governos, empresas e organizações locais de comércio, de pescadores ou agricultores.
    O impacto dessa "falência" é negativo "para a segurança alimentar e de energia, para a adaptação às mudanças climáticas, para o crescimento econômico e para a segurança humana", aponta o estudo.
    Lixo e sujeira se acumulam em rio localizado no Nepal, na Ásia (Foto: A. Demotes/AFP/Arquivo)
     
    Um dos exemplos é o Lago Chade, um dos maiores da África e importante economicamente para a população de quatro países: Camarões, Níger, Nigéria e Chade. De acordo com a pesquisa, o lago encolheu consideravelmente nos últimos 40 anos e está mais raso, com profundidade de 11 metros. O uso intensivo das águas para irrigação desde a década de 1970 e a pesca local contribuíram para a diminuição do lago, que também não tem sido abastecido com chuvas como era no passado. Os agricultores que precisam dele para suas plantações correm risco se o nível de espelho d'água não for recuperado, aponta o levantamento.
    saiba mais

    Uma questão sensível para o Brasil, que abriga boa parte do Aquífero Guarani, uma das maiores reservas naturais de água do mundo, é a dificuldade que a população local e o poder público de vários países têm para entender a limitação da capacidade de recuperação dos aquíferos, aponta o levantamento.
     
     Bacias hidrográficas têm sofrido pressão crescente devido à urbanização das cidades, aumentando a escassez de água e a baixa qualidade do líquido disponível, segundo o estudo.
    A queda no nível de oxigênio dissolvido nos oceanos também preocupa os autores. Em 2008, mais de 400 "zonas mortas" marítimas foram identificadas, totalizando 245 mil km² de áreas com pouco ou nenhum oxigênio disponível para a vida marinha.
     
     No total, os projetos estudados tiveram mais de US$ 7 bilhões investidos, de acordo com o Pnuma. Casos bem-sucedidos também são analisados, como o manejo da bacia do Rio da Prata, que inclui países da América do Sul como Argentina e Brasil.
     
     

    quinta-feira, 20 de setembro de 2012

    A consciência despertar - UnB Cerrado

    CURSO DE FORMAÇÃO DE JOVENS 2011 - Centro UnB Cerrado

    Água: diálogos interculturais valorizam pluralidade e inspiram políticas públicas

     




    Ao reunir uma pluralidade de atores, representantes indígenas, líderes comunitários, quilombolas, gestores públicos federais, estaduais e municipais, ambientalistas, ativistas culturais, arte-educadores, estudantes e outros interessados, a Oficina de Saberes e Cuidados com a Água e os Diálogos Interculturais sobre a Água realizados na Vila de São Jorge (Alto Paraíso-GO), durante o XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, no dia 26 de julho de 2012, propiciou a expressão de diferentes olhares e vivências sobre a relação com a água.
    Os dias 25 e 27 foram dedicados às atividades de planejamento do Centro de Saberes do Prata, das quais participaram os representantes brasileiros do Centro, que integram os Círculos de Aprendizagem Permanente, e convidados: Heitor Medeiros (EcoPantanal/UNEMAT), Miriam Duailib (Instituto Ecoar pela Cidadania), Silvana Vitorassi (ITAIPU), Cássia Santana (ITAIPU), Nadja Janke (MMA), Franklin Júnior (MMA), Ricardo Burg (MEC), Luiz Ferraro Júnior (SEMA-BA), Marlene Osowski (ITAIPU), Teodoro Tupã Alves (líder Guarani), Dona Dainda (liderança quilombola da Comunidade Kalunga), e coordenadores do Encontro de Culturas, Juliano Basso, Pedro de Castro Guimarães e Júlia Tolentino (confira o vídeo aqui).

    O planejamento definiu que a próxima etapa do processo formativo do Centro de Saberes ocorrerá no Estado de Mato Grosso, começando por uma oficina de apresentação do Centro de Saberes no dia 08 de novembro, em Cuiabá, durante o XIV Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB), prosseguindo com atividades dialógicas (diálogo transfronteiriço com representantes brasileiros, paraguaios e bolivianos) e formativas nos dias 9 e 10, no município de Cáceres, às margens do Rio Paraguai. Também haverá encontro de representantes indígenas e de comunidades tradicionais.
    As atividades na Vila de São Jorge foram realizadas conjuntamente pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (SRHU/MMA), a ITAIPU Binacional, o Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata e a organização do XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros.

    Pela manhã (26), a Oficina de Saberes e Cuidados com a Água foi aberta pelo secretário Pedro Wilson Guimarães (SRHU/MMA). Com uma abordagem entre o local e o global, Pedro Wilson falou da importância do Cerrado, berço de águas emendadas que vertem para diferentes regiões do Brasil formando rios caudalosos que nutrem os ecossistemas e abastecem inúmeras cidades, assim como da importância geopolítica da água para o futuro e o bem estar de todos. Ele disse que ali estava para também ouvir os participantes, o clamor das comunidades e que o encontro “é uma voz que vai ecoar no Brasil”. Pedro Wilson informou que participará do Encontro dos Povos do Cerrado, que acontecerá em Brasília, entre 12 e 16 de setembro, convidando os presentes a também participarem (confira o vídeo com entrevistas aqui).
    Editada pelo MMA, foi pré-lançada a publicação “Aspectos Políticos e Sócio Culturais da Água”, de autoria do antropólogo e professor da USP, Antônio Carlos Diegues, elaborada a partir de seminário realizado na fase de elaboração do PNRH (2005) com representantes indígenas e de comunidades tradicionais. Outro lançamento foi o dvd sobre os Guaranis da bacia do rio Paraná III, desenvolvido com o apoio da Itaipu.
    O gerente de Políticas e Planejamento da SRHU/MMA e membro do Conselho Diretivo do Centro de Saberes do Prata, Franklin Júnior, também falou do significado da realização desta e de outras iniciativas dialógicas em curso, que contribuem para o aprimoramento da governança hídrica e integram o processo formativo de educação ambiental e gestão de águas, balizado nas diretrizes e prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Ele disse que a escolha do Encontro de Culturas para a realização de atividades vinculadas ao PNRH e ao Centro de Saberes, se deu em virtude de afinidades de propósitos com o Encontro de Culturas Tradicionais, almejando a inspiração de políticas públicas e o fortalecimento de territórios identitários pelos quais possam fluir a originalidade da cultura brasileira, especialmente das comunidades que encontram na água uma referência essencial para a reprodução material e simbólica dos seus modos de vida.



    No mesmo sentido, se manifestaram Juliano Basso e Pedro de Castro Guimarães, organizadores do Encontro na Chapada dos Veadeiros, aproveitando esses momentos para promover o entrelaçamento das agendas dialógicas, formativas e culturais relacionadas com a água, a fim de ampliar percepções e construir alianças.
    Na primeira semana de novembro, durante o XIV Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB), que acontecerá em Cuiabá-MT, serão realizadas oficinas do PNRH e do Centro de Saberes do Prata. Para a última semana de novembro, está prevista a realização do III Encontro Formativo Nacional de Educação Ambiental e Gestão de Águas e o I Encontro de EA da Bacia do Rio Doce (saiba mais aqui).
    A apresentação do Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional, por Jair Kotz (superintendente de Gestão Ambiental), desvendou caminhos e possibilidades para a implementação de projetos, ações e políticas públicas baseadas na água e na bacia hidrográfica como território de atuação, de maneira sinérgica. O Programa da Itaipu tornou-se uma referência nacional e internacional por basear-se na corresponsabilidade, nas alianças e parcerias, no compromisso com a sustentabilidade socioambiental e a promoção do bem estar, ancorando-se em fortes compromissos filosófico políticos, assim como na ética do cuidado e em documentos globais (Agenda 21 e Carta da Terra), reproduzindo um novo jeito de produzir, sentir e ser, em que a educação ambiental é a força motriz. Jair enfocou, ainda, as ações parceiras com as comunidades Guarani que vivem na bacia do rio Paraná III.
    Presente à oficina, o assessor Especial da Ministra de Meio Ambiente, Luiz Antônio de Carvalho, deu um informe geral sobre as políticas desenvolvidas pelo MMA, assim como sobre os desafios da governança ambiental, especialmente os relacionados ao Código Florestal.



    Os Diálogos Interculturais da Água começaram a tarde com uma atividade circular organizada pelo líder Guarani, Teodoro Tupã Alves, que caracterizou-se como um momento de integração entre os participantes e cerimônia de agradecimento a Ñanderu pela água (para ver o vídeo, clique aqui).
    Ricardo Burg Mlynarz (MEC) atuou na mediação das falas e, como previsto, a primeira parte dos diálogos foi protagonizada por lideranças indígenas como o próprio Teodoro (Guarani), Ekidelaia (Povo Funi-ô), Iawí (Avá-Canoeiro), Isac (Mebengokré/Kayapó), assim como pela representante quilombola Dona Dainda (Comunidade Kalunga). Os indígenas se expressaram com originalidade, explicitando as fortes vivências históricas e relações distintas com a água. Dona Danda, falou da importância da água para a sua comunidade e solicitou apoio dos poderes públicos para ajudar na solução dos problemas enfrentados pela comunidade quilombola dos Kalungas em Vão das Almas, município de Cavalcanti.
    A professora Vera Lessa Catalão (UnB/CET-Água) falou da dimensão educativa e dos processos de aprendizagem inspirados no elemento água. Vera vê o avanço da Constituição Federal de 1988, quando estabeleceu que a água é um bem público, mas ressaltou a importância de também tratarmos a água como um bem-querer, na perspectiva do cuidado e do afeto (assista ao vídeo aqui).
    O jornalista e poeta TT Catalão, ex- secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura (MinC), inspirado especialmente na manifestação dos indígenas e nas mensagens de água, falou dos desafios da sociedade e do Estado brasileiro no sentido de promover políticas públicas para uma relação mais inclusiva e integradora com o outro, valorizando as distintas formas de expressão da identidade, de maneira que possam refletir uma nova cultura de relação com a água, democrática e sustentável, de interação, diálogo e fluidez (confira o vídeo aqui). Segundo TT Catalão, “o fluxo permite que as pessoas estejam abertas a uma convivência e ao compartilhar”. Em seu blog “braXil”, ele postou um comentário sobre os diálogos e um belo mosaico fotográfico em sete painéis, com as imagens por ele registradas desde o Ponto de Cultura Cavaleiro de Jorge, na Vila da Chapada dos Veadeiros (confira aqui).
    O professor Luiz Ferraro Júnior (superintendente da SEMA-BA) falou do universo hegemônico e da incompletude das palavras, bem como do desafio intercultural de um tempo histórico que não é trivial e que consiste na busca da complementaridade com outras formas de manifestação e expressão portadoras de sentidos existenciais, de memórias ancestrais e de uma força viva que, por exemplo, os indígenas acionam com naturalidade e são importantíssimas para se planejar e estabelecer políticas públicas transformadoras. Ele fez um paralelo analítico entre o significado da Polis e os divisores de água que conformam uma bacia hidrográfica, valorizando também a dimensão política da gestão hídrica (confira aqui o vídeo).
    O professor Paulo Salles (UnB) e presidente de dois Comitês de Bacias Hidrográficas, um distrital (do Lago Paranoá) e outro interestadual ou federal (do rio Paranaíba), ressaltou o papel inovador dos colegiados de recursos hídricos no marco da gestão democrática das águas no Brasil, estimulando o interesse dos participantes pelos arranjos participativos da Política Nacional de Recursos Hídricos (aqui o vídeo).
    O diálogo seguiu em círculo com a participação dos presentes. Sinvaline Pinheiro, uma ativista que atua na região da Serra da Mesa, representando o Memorial lá existente, solicitou ao secretário Pedro Wilson o apoio do MMA para o fortalecimento de ações que promovam o desenvolvimento sustentável da região, convidando-o e ao público presente para participarem dos simpósios sobre “Educação, História e Saberes do Cerrado” que acontecerão no Memorial da Serra da Mesa, município de Uruaçu-GO, no período de 6 a 9 de setembro (saiba mais aqui). O lago da Usina Serra da Mesa, localizado na Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia, é o segundo maior do Brasil e foi construído na década de 1960 em função da hidrelétrica. O processo histórico de colonização e ocupação territorial, que deslocou diversas famílias de seus locais de origem, afetou fortemente os Avá-Canoeiro (leia aqui). Operada por Furnas, atualmente a hidrelétrica Serra da Mesa distribui royalties aos municípios lindeiros e parte dos recursos é destinada aos Avá-Canoeiro, por meio da Funai, a título de compensação (informações do ISA).



    Lara Montenegro (ISPN), integrante da Rede Cerrado, reiterou o convite do secretário Pedro Wilson para a participação no VII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, que serão realizados no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília, no período de 12 a 16 de setembro.

    As atividades foram finalizadas com a participação de todos, que fizeram uma dança em forma de ciranda. À noite, aconteceu no palco principal do Encontro de Culturas o show “Água Viva”, com Larissa Malty e Vavá Cunha. Larissa também interpreta a “Guardiã das Águas”, em performance teatral.
    Entre os gestores públicos, também participaram Roberto Cavalcanti (secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA), José Leopoldo de Castro (superintendente da SEMARH-GO), Eduardo Estellita/Dada (Vereador de Alto Paraíso-GO), Marcus Saboya (presidente do Condema de Alto Paraíso-GO) e Jerson Paulo Nagel (secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Alto Paraíso-GO).
    No dia 16/08, o secretário Pedro Wilson (SRHU/MMA) recebeu em Brasília o secretário Jerson Nagel para avaliar possibilidades de apoio ao Plano de Gestão de Resíduos Sólidos de Alto Paraíso-GO. A SRHU/MMA também apoiará o governo do Estado de Goiás na elaboração de seu plano estadual de recursos hídricos, por meio do Programa Interáguas. O planejamento é uma ação estratégica e estruturante que serve para orientar os rumos da gestão, potencializando as ações no território. O plano do Estado de Goiás é também esperado pelo Comitê federal da Bacia do rio Paranaíba, do qual ainda participam os estados de Mato Grosso, Distrito Federal e Minas Gerais, que já possuem os seus. O apoio à elaboração de planos de recursos hídricos é uma das 22 prioridades estabelecidas pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) para o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) nos próximos quatro anos. Essas prioridades também orientam o Plano Plurianual (PPA) do governo federal.
    Por Franklin Jr, para o blog da Comunidade das Águas

    Fonte: http://comunidadedasaguas.ning.com/profiles/blogs/agua-dialogos-interculturais-valorizam-pluralidade-e-inspiram-pol?xg_source=activity
     

    Alto Paraíso será contemplado com Centro de Convenções assinado por Oscar Niemeyer

    Alto Paraíso será contemplado com Centro de Convenções assinado por Oscar Niemeyer


    memorialGovernador Alcidades Rodrigues recebe o projeto das mãos de Prestes Filho, Prefeito Divaldo Rinco e Ver. Dada

    No dia 15 de janeiro, o pesquisador Luiz Carlos Prestes Filho, filho do militar que liderou a Coluna Prestes entre 1924 e 1927, esteve presente em Alto Paraíso para o lançamento oficial do Projeto do Memorial Coluna Prestes e Centro de Convenções da Chapada dos Veadeiros, assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

    Na ocasião estavam presentes, além do Prefeito Divaldo Rinco, Secretários Municipais, Vereadores, demais autoridades locais e membros da sociedade civil.
    Em resgate da passagem histórica da Coluna Prestes por Alto Paraíso, em 1926, a idéia surgiu a partir da conversa do Vereador Dada com o Luiz Carlos Prestes Filho e acolhida e alavancada entusiasticamente pelo Prefeito Divaldo. A construção do memorial será uma parceria entre os governos Estadual e Federal. Ainda não se sabe o custo total da obra.

    Divaldo acompanhado do Vereador Dada e Prestes Filho visitaram o Governador Alcides Rodrigues, o qual autorizou a liberação de R$ 800 mil para a contratação do escritório do Oscar Niemeyer para dar início ao desenvolvimento dos projetos: estrutural, arquitetônico, luminotécnico, hidráulico e orçamentário. Para o governador Alcides Rodrigues, o Memorial Coluna Prestes vai valorizar Goiás e Alto Paraíso, que será transformado em um grande centro de turismo internacional. “É um projeto que vai consolidar de vez a infraestrutura turística na Chapada dos Veadeiros, principalmente a região de Alto Paraíso”, afirmou o governador.
    prestesLuiz Carlos Prestes Filho, no lançamento do Projeto em Alto Paraíso

    O Centro de Convenções terá um teatro de 600 lugares, um espaço para exposição da história da Coluna Prestes, espaço para convenções, uma biblioteca e uma área de lazer com restaurantes e bares. Para Divaldo a construção do memorial vai permitir a realização dos eventos e apresentações artísticas, e “consolidar Alto Paraíso e a Chapada dos Veadeiros no cenário nacional e internacional como uma região realmente turística”. “Para o desenvolvimento do turismo, não adianta ter só beleza natural, é preciso ter todo um aparato que faz com que a região se desenvolva”, diz.

    Resgate histórico
    A Coluna Prestes passou por Goiás em 1925 e foi a maior marcha militar da história. Ao todo percorridos 25 mil quilômetros. Foram dois anos e três meses entre 1924 e 1927, em que Luiz Carlos Prestes liderou a marcha pregando reforma política e social, em oposição ao presidente da época, Artur Bernardes.

    tristeresina / marcos freitas

     
     
    luzes azuis cal-
                           cinantes
    Vermelha
    Cajueiros
    Buraco da Velha
    Baixa do Chicão
    Barrocão
    bairros da zona sul
                  - de minha infância ...
    tapete quadriculado
    ruas planejadas na
                    Chapada do Corisco:
    risco vento balão de São João...
    ruas de ruas
                              barros
                                              rocas
    caminhos
                              feitos
                                              (des)encontros
    meta-
                   morfoseados:
                                             triste
                                                           resina
     
     
    marcos airton de sousa freitas
    teresina – pi / 1963
    urdidura de sonhos e assombros
    poemas escolhidos (2003 – 2007)
    rio de janeiro: CBJE, 2010
     
     

    quarta-feira, 19 de setembro de 2012

    No caminho do Alto

    Escrito por admin
    Qua, 04 de Abril de 2012 00:00
    UnB Cerrado leva ciência até a Chapada dos Veadeiros
    para colaborar com o desenvolvimento e preservação da região

    A 230 km de Brasília e a salvo do fim do mundo, Alto Paraíso é tranquila no meio da semana. Menos numa casinha azul construída num terreno com pouco mais de 400 m2. É a sede provisória da UnB Cerrado, nome abreviado do Centro de Estudos do Cerrado da Chapada dos Veadeiros. Num canto, Adriele da Silva, de 15 anos, desenha com duas amigas uma planta baixa com a proposta de jardim e horta para o local. Na cena se concretiza um projeto que, nas palavras do idealizador Dáda, é a tradução do sonho que Darcy Ribeiro tinha de uma universidade voltada para as pessoas.
     
    Dáda é Eduardo Estellita, paranaense que se mudou para Alto Paraíso em 1980, quando era “um jovem que queria mudar o mundo”. Em 2006, vereador pelo Partido Verde, ele apresentou na 2a Conferência Nacional do Meio Ambiente a proposta do que se tornaria o Centro. Em seguida buscou o apoio do senador e colega de sigla Fernando Gabeira, que pediu a Dáda apenas que encontrasse uma universidade para participar da empreitada.
     
    É aí que entra Nina Laranjeira, professora de Ciências Naturais da Faculdade de Planaltina (FUP). Ela ouviu a ideia de Dáda num evento sobre a bacia do Alto Tocantins, em 2007. Geóloga de formação, ela está ligada à educação ambiental desde o ínicio dos 90 e aceitou o desafio. Hoje, Nina coordena os cerca de 20 professores que desenvolvem trabalhos, programas e pesquisas na UnB Cerrado.
     
    “O que nós queremos aqui é compartilhar conhecimentos e trocar saberes”, afirma a professora. A equipe tem profissionais de áreas da Saúde, Biologia, Química, Artes, Turismo, Educação e Veterinária. O único pré-requisito necessário para quem quer entrar no Centro é ter interesse em investir seus conhecimentos na região.

    As atividades desenvolvidas estão divididas em dois grandes grupos: o da biodiversidade-ambiente e o sociocultural. Além dos professores do Distrito Federal, cerca de 40 alunos de graduação vão até a Chapada a cada 15 dias. A maior parte do trabalho, no entanto, é feita por tutores e estagiários da própria cidade.
     
    “Assim acontece um processo de formação em rede. Ao mesmo tempo em que essas pessoas nos auxiliam, aprendem a se organizar e planejar”, explica a professora Nina. A busca pela ajuda dentro da própria comunidade não para por aí. No regimento do Centro, existe espaço para a entrada de colaboradores, ou seja, alto-paraisenses que proponham a criação de projetos e participem ativamente dos trabalhos.
     
    O principal foco da UnB Cerrado é auxiliar o desenvolvimento sustentável de toda a Chapada dos Veadeiros, além de resgatar e registrar a história e a cultura da região. Nina acha que para chegar a esse ponto ainda é preciso conhecer melhor a comunidade. “Nós temos que descobrir os potenciais deles e eles têm que descobrir o que querem da UnB.”
    Cidade Fraternidade
    Uma das iniciativas da UnB Cerrado no ano passado foi a criação de Cursos de Formações de Jovem: 80 alunos do ensino médio e fundamental receberam bolsas de iniciação científica e extensão júnior para fazerem aulas de Comunicação e Mídia, Reparo e Manutenção de Eletrônicos e Agroecologia.

    Em 2012 o trabalho será diferente. Em vez de aulas com tutores e professores, os alunos, bolsistas e voluntários participarão de oficinas e projetos para melhorar a qualidade de vida na área em que moram.
     
    É o que já ocorre na Cidade Fraternidade, a 37 km de Alto Paraíso, 12 deles em estrada terra. A Cidade é um vilarejo fundado em 1963. Ali, funciona uma escola financiada pela Organização Social Cristã-Espírita André Luiz, onde ocorrem as atividades do Centro.

    Em 2003, as terras ao redor da Cidade foram invadidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – logo em seguida, o Incra assentou 120 famílias no local. São os filhos desses agricultores que frequentam a escola e fizeram o curso da UnB Cerrado no ano passado. Agora, de volta aos encontros com Nina, eles discutem como fazer uma caracterização ambiental da área e um levantamento sobre a produção agrícola das famílias.
     
    “A maioria dessas famílias veio de áreas urbanas, eles não tinham ligação com o campo. O curso os sensibiliza, revaloriza a relação deles com a terra”, afirma a professora. Na Cidade Fraternidade, há uma horta onde os estudantes plantaram girassóis, feijão preto, melancia, amendoin, couve, tomate-cereja, rabanete, mucuma…
     
    Marcelo Correa da Silva, 16 anos e um pouco tímido, aponta cada uma das espécies sem titubear. “O curso ajuda a entender melhor aquilo que é a nossa realidade”, diz. Na terra do pai, ele diz que começou a reflorestar a área em volta de uma mina de água que não era perene, ou seja, secava. Espera conseguir mantê-la jorrando por um período maior a cada ano.
     
    Já Dhyonnes Nascimento, 16, e Mateus Rissiê, 18, aplicaram os conhecimentos que aprenderam de forma diferente. Eles se juntaram para fazer no lote de Mateus uma agrofloresta. “É uma junção de árvores frutíferas, leguminosas e hortaliças que se mantém sozinha, não precisa de muito manejo”, explica o mais velho.

    Noabio Moura, 21, por sua vez, concluiu o curso de reparo de eletroeletrônicos. O rapaz mora no Moinho, povoado a 12 km de terra de Alto Paraíso. Ano passado, ia até a cidade para as aulas. Agora, vai acompanhar a turma de meninos mais novos do Moinho em projetos para revitalizar o povoado.
     
    Foi na sua casa que a professora Lívia Pena, também da FUP, deixou uma quantidade de mudas suficiente para lotar a carroceria do 4×4 que serve como transporte do Centro. Lívia é responsável pela parte de segurança alimentar e acompanhou a reunião que o tutor Sat Nam fez com jovens do Moinho para discutir onde plantar as mudas. O povoado recebe muitos visitantes, e os garotos planejam um jardim na entrada da área.
     
    Sat também fez uma proposta: se os jovens plantassem hortaliças suficientes para suprir todo o consumo do Festival Internacional de Cultura Alternativa que acontecerá no Moinho no meio do ano, ele se comprometia a comprar toda a produção. “O objetivo é despertar neles o interesse pela terra”, afirma.
     
    “Aqui tem cerca de 60 famílias. É um povoado mais antigo que Alto Paraíso e as lendas contam que foi fundado por escravos libertos”, conta. Outra preocupação do Centro de Estudos do Cerrado é reconstruir a história local. “É preciso registrar como surgiram os povoados, e também o conhecimento tradicional local”, afirma a professora Lívia.
     
    Com esse intuito, já foi organizada no Moinho uma Oficina sobre Ervas Medicinais e uma Cartilha sobre Partos e Nascimentos Naturais, ambas com os conhecimentos de Dona Flor, famosa parteira da região. “Também organizamos uma cartilha sobre alimentação saudável e nutrição, com a ajuda de quatro alunas extensionistas da FUP”, conta Lívia.
    Águas do Cerrado
    A famosa e bela natureza da Chapada dos Veadeiros não escapou dos esforços da UnB Cerrado. Um grupo de professores se dedica a estudar três rios da região: o São Bartolomeu, o Tocantinzinho e o Rio dos Couros. Valéria Belloto, professora do Instituto de Química e vice-diretora do Centro, encabeça o grupo que se preocupa com a qualidade química e microbiológica das águas.
     
    É o projeto de extensão Guardiões das Águas. “No ano passado, focamos o trabalho no São Bartolomeu. Ainda temos muita dificuldade para chegar até os outros dois”, afirma Valéria. Ela conta que a água do São Bartolomeu, que nasce dentro de Alto Paraíso e corre pelos povoados do Moinho e do Sertão, é praticamente natural em relação aos aspectos químicos, como acidez e salinidade.
     
    A análise microbiológica, no entanto, ainda não pode ser feita porque falta infraestrutura. “Os pontos de coleta são muito longe entre si e para medir a quantidade de coliformes fecais, por exemplo, eu só tenho 6 horas após a coleta.” A expectativa de Valéria é a instalação de um laboratório de biologia no prédio da UnB Cerrado (veja box), que permitirá fazer essas análises em Alto Paraíso.
     
    “As bacias da Chapada são pouco conhecidas”, afirma Valéria. Ao lado dela, outros professores da Biologia e da Química estudam a fauna e flora das águas da região. Também há aqueles que se concentram em observar o que acontece acima das árvores, como o professor Roberto Cavalcanti. Recentemente indicado para a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, no ano passado Cavalcanti levava estudantes da região para observar e fotografar pássaros ao redor de Alto Paraíso.
     
    A UnB Cerrado tem atividades desde 2009. Nesse primeiro ano, Nina Laranjeira percorreu os 230 km que separam a capital do Brasil da Chapada todos os finais de semana, com apenas três exceções. Agora, a Faculdade de Planaltina vai lançar um edital para professor substituto e ela poderá ficar direto na Chapada. “Temos muito trabalho a fazer por aqui, isso é só o começo. Mas gosto de pensar naquele provérbio chinês: ‘para voar alto, é preciso ter raízes profundas’.”

    Fonte: João Paulo Vicente Repórter • Revista DARCY (REVISTA DE JORNALISMO CIENTÍFICO E CULTURAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA)

    beira ria beira vida / marcos freitas

     










    beira de rio
    açucenas
    Casa Marc Jacob
    Armazém Paraíba
    lavadeiras
    fogão e geladeira
    troca-troca cais

    beira de rio
    pescador na CEPISA
    manguezal no São Pedro
    balsas em travessia
    lavadores em agonia

    beira rio
    quase morto
    assoreado
    noite e dia


    marcos airton de sousa freitas
    teresina – pi / 1963
    urdidura de sonhos e assombros
    poemas escolhidos (2003 – 2007)
    rio de janeiro: CBJE, 2010
     
     

    terça-feira, 18 de setembro de 2012

    Tudo isso e muito mais o Vereador Dada fez e fará por você



    Lei das RPPNs Municipais

    RPPN significa Reserva Particular de Patrimônio Natural. O Vereador Dada criou a Lei das RPPNs Municipais, que são áreas de proteção ambiental de uso sustentável, constituídas por terras particulares registradas em cartório em caráter perpétuo, por iniciativa de seus proprietários, empoderando o cidadão em sua tomada de decisão. São objetivos das RPPNs Municipais: I - Contribuir para a conservação da diversidade biológica. II - Garantir a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. III - Assegurar a participação da comunidade local na criação, implantação e gestão de unidades de conservação. IV - Incentivar no âmbito do Município, iniciativas de preservação com características sócio-ambientais integradas ao desenvolvimento sustentável. V - Valorizar as iniciativas de proprietários interessados na preservação da Chapada dos Veadeiros VI - Serão permitidas nas RPPNs apenas a pesquisa científica e a visitação com objetivos ecoturísticos, recreativos e educacionaisVII - A RPPN poderá receber apoios técnico e financeiro de universidades, ONGs, IBAMA e outros órgãos públicos municipais, estaduais, federais e internacionais. Mais informações procure o COMDEMA.

    Lei do Rádio

    Através Lei criada pelo Vereador Dada, leva ao ar o programa da Câmara Municipal que vai ao ar todas as sextas-feiras, pela Rural FM. Através dele, você acompanha os trabalhos da Câmara Municipal, ficando por dentro dos projetos ali propostos e uma visão geral das posições e votos dos vereadores. Não deixe de ouvir. É uma forma acompanhar o trabalho e desempenho de seu vereador. Depois disto, como membro da Mesa Diretora, o Vereador Dada obteve ainda aprovação para a criação da Assessoria de Comunicação da Câmara para produção do programa de rádio e do boletim eletrônico da Casa.

    Lei para a identificação típica de ruas

    Alto Paraíso, como pólo turístico, carece de melhorias na sua organização. Neste sentido, o Vereador Dada propôs e obteve aprovação da Lei que organiza os endereços da nossa cidade. Isto facilita a localização de qualquer endereço para os cidadãos, serviços públicos e turistas. As ruas, antes numeradas, dos Setores Planalto e Cidade Alta, passaram a ter nomes de árvores do Cerrado e as do Setor Estância Paraíso, nomes de pássaros da nossa região. É uma forma educativa de divulgar a fauna e a flora do Cerrado.

    Conselho de Educação

    Como representante da Câmara no Conselho Municipal de Educação, lutou para ampliação de seus representantes, dando lugar às escolas particulares, ONGs ligadas à Educação, representante do pólo UAB e da UnB Cerrado, acatada a ideia, o executivo encaminha lei modificativa de seus representantes no conselho aprovada por unanimidade. Participou da reforma do regimento interno do Conselho e propôs a realização do Fórum Municipal de Educação, onde foram discutidas ideias e propostas para a melhoria dos modelos pedagógicos adotados em Alto Paraíso. O Vereador Dada sempre defendeu a adoção do piso salarial nacional, hoje uma realidade em nosso Município.

    Resíduos sólidos

    Das questões ambientais que mais preocupam a comunidade sem dúvida nenhuma é o nosso lixão. Esta questão vem se arrastando há vários anos sem que tenhamos uma solução definitiva. Tenho participado ativamente em audiências públicas e plenárias do COMDEMA (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) nas discussões e encaminhamentos para a solução definitiva deste problema. O atual Prefeito Álan Barbosa recentemente contratou uma empresa de Brasília para diagnóstico e soluções para este problema, que estão sendo discutidos com a Prefeitura, Ministério Público, sociedade civil, ICMbio, IBAMA , SEMARH qual será o melhor projeto. Estabelecido o local definitivo, poderemos assim, fazer a separação do lixo orgânico do reciclável e iniciarmos um trabalho sério com a ajuda de toda comunidade, pois com o engajamento de toda a população os resultados certamente virão.

    Código de Posturas de Alto Paraíso

    Alto Paraíso como um dos mais importantes destinos turísticos do estado de Goiás, não pode mais ficar sem um código de posturas. Esta é uma reivindicação antiga por parte da sociedade, dos comerciantes e empreendedores que dependem do turismo. Recebemos dezenas de reclamações acerca de som alto, placas publicitárias em lugares inadequados, queima de lixo, lotes baldios sem manutenção em áreas nobres da cidade. Sabemos que é um assunto polêmico, mas sem dúvida temos que enfrentar esta situação, com realização de audiências públicas amplamente divulgadas, para que democraticamente todos possam dar sugestões na sua elaboração. Faço aqui um compromisso para avançarmos na elaboração do nosso código. Cidade turística sem código de posturas, dificilmente alcançará o desenvolvimento adequado.

    Reforma administrativa da Câmara

    Ações desenvolvidas como membro da Mesa Diretora da Câmara destacando a importância de um novo organograma da Casa, criando a assessoria jurídica permanente e a assessoria de comunicação. Estas medidas possibilitaram a maior segurança jurídica e transparência para os atos da Câmara veiculados pela rádio comunitária e boletim eletrônico.

     
    Tudo isso e muito mais o Vereador Dada fez e fará por você e pela nossa cidade. Motivos de sobra para merecer um terceiro mandato através do seu voto no próximo dia 7 de outubro.

     
     Veja o Jornal Opção DADA na íntegra no link abaixo:

    http://pt.scribd.com/doc/105621563/JORNAL-DADA-2012

     

    Da Articulação Política e Viabilização de Recursos para UnB Cerrado


     










    Da articulação Política e Viabilização de Recursos para UnB Cerrado

    Da Comissão Mista de Orçamento o vereador conseguiu nova emenda de R$ 1.400.000,00 para o início das atividades educacionais, e disponibilização de bolsas de estudos para jovens do município e região. Com apoio do Senador Rodrigo Rollemberg, o vereador consegue mais uma emenda de R$ 400.000,00 para a aquisição do laboratório de biologia do Centro. Da mesma forma o senador Cristóvão Buarque destina emenda individual de R$ 300.000,00 para a finalização da estrutura física do Centro. A UnB Cerrado já é uma realidade em Alto Paraíso, realizando cursos de extensão Universitária em várias áreas do conhecimento, com foco nos alunos do ensino médio, dezenas de alunos foram beneficiados com bolsas de estudo remuneradas, em cursos na sede do Município, Sertão, Moinho, Cidade da Fraternidade Assentamento Silvio Rodrigues, e também em Cavalcante. Com previsão de inauguração até o final de 2012, a UnB Cerrado possibilitará às atuais e futuras gerações da Chapada dos Veadeiros, a real apropriação do conhecimento científico e de educação de qualidade, garantidas a todos na Constituição Federal.

    Veja o Jornal Opção DADA na íntegra no link abaixo:

    http://pt.scribd.com/doc/105621563/JORNAL-DADA-2012

     

    Lançamento do livro "O que não há", de Denize Cruz






















    Serviço:
    Livro: O que não há
    Ilustração: José Rufino
    Aeroplano Editora
    Lançamento na Livraria Dom Quixote (CCBB - SCES, Trecho 2, 3321-4362)
    Data: 18 de setembro de 2012
    Horário: 19h
    Entrada Franca


    Mais sobre a poesia de Denize Cruz:

    DENIZE CRUZ
    Denize Cruz, nascida em Niterói, Rio de Janeiro, mora em Brasília. Desde a adolescência escreve poemas e vem publicando seu trabalho em prestigiadas revistas literárias, como a Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional, na qual podemos saborear na Edição n°14, de agosto de 2001, o poema Dádiva. Publicou seu primeiro livro de poesia, O fio da pele, pela Editora 7Letras, em maio de 2000. Em 2005, lançou o segundo livro de poemas, Quisera que minha mão sobre teu peito fosse raiz, pela mesma editora, tendo feito lançamentos em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo.
    Em O Fio da pele, Denize Cruz canta o splendor carnis e o splendor verbis, a carne e o verbo, dentro de uma clara sugestão musical, imprecisa e vaga. Como se formasse uma pequena orquestra dos sentidos. Um acervo de possibilidades. Armonia di canti. Uma tensão, que acena, delicada e tímida, para a frágil película do mundo. Do corpo. Da beleza. Da palavra.

    MARCO LUCCHESI,
    professor, poeta, ensaísta e tradutor

    Denize Cruz é poeta em pleno amadurecimento. Sua poesia, seguindo a tendência moderna, se exprime pelo hai-kai, pelo poema-comprimido, pela fala conceitualística e algo filosófica. Mas vejo em seus momentos menos cerebrais o melhor de suas possibilidades. Quando elabora em torno do cotidiano, das coisas visíveis e palpáveis, é aí onde, a meu ver, melhor consegue captar a essência do poético escondido no prosaico. Os versos inspirados pela vista do armário de roupas, das louças de cozinha, a associação rúcula/vírgula e a polissemia do verbo digerir são mostras suficientes de um virtuosismo em desenvolvimento, de uma capacidade de ver as coisas com o olhar transfigurador do poeta.

    IVO BARROSO,
    na orelha de Quisera que minha mão sobre teu peito fosse raiz 

    Na sua poiésis, a autora reúne linha, textura, vibração, movimento, transcendência, tempo e espaço, horizonte, o cotidiano que grita, vão livre, solidão do papel, emboço, paralelas, mãos acimentadas, rachadura, argamassa, aguados, afeto arenoso, o oco do chão, risco, chamas em curva, direção dos ventos, relevo do traço denso, golpe, compasso vivo, traço ­vermelho, porões sem abraços, maçaneta, porta, espelho, sem descuidar dos alinhavos. (...) Denize Cruz rasgou superfícies com a afiada lâmina de um bisturi, incisou o fio de pele, evitou deformadas cicatrizes...
    ITÉRBIO GALIANO,
    jornalista e escritor, sobre O fio da pele

    O fio da pele é um entrecruzar de coragem, empreendimento e desejo de expressão e ultrapassagem. Assim, nele não vigora essencialmente a metáfora enquanto figura de linguagem. O que encontra-se, sobretudo, é a linguagem como metáfora da vida.

    CARMEM SÍLVIA HANNING,
    na apresentação do livro O fio da pele

    Desafiando rimas. Talvez devesse ser dito: desafiando rotas, como na “Veia Norte”, poema último do livro. Velas à sorte, recolhida a âncora lançada em Brasília na noite do Café com Letras em que se viu brilhar o livro de estréia da poetisa Denize Cruz, de Niterói. Cuidadosa edição da 7Letras, esse Fio da Pele tecido com o primor da palavra, reveste-se de outro especial significado por trazer, na contracapa, comentário do poeta Marco Lucchesi.  O lançamento (...) foi inserido em recital poético que se realiza às quartas-feiras naquele misto de café, livraria e espaço cultural. Ao lado dos poetas convidados, pôde-se contar com o privilégio do acompanhamento musical de músicos de talento como o percussionista Jorge Macarrão e do saxofonista e clarinetista Fernando Machado, entre outros músicos e cantores. Muitos leitores, bebedores, paqueradores, poetas, quasepoetas, fotógrafos, esculápios puderam participar da grande performance febril que teve ponto alto com a manifestação de um espectador noturno , inculcado de Baudelaire; “ a poesia é morte”. Ao que outro participante respondeu: “a poesia é grito!” ...  e gritos de Aaaaaaaahs ecoaram! Parecia coisa ensaiada para brindar um Fio da pele cotidiano, aranha tecendo o fio da navalha em plena noite brasiliense.

    DONALDO MELLO,
    poeta, na coluna EIXO CULTURAL BRASÍLIA do jornal literário Ars Clara,
    por ocasião do lançamento do livro O fio da pele

    Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/denize_cruz.html

    Sarau pelo Centenário de Jorge Amado na Embaixada do Panamá

    OS ÍNDIOS URUBUS – UM DIA NA VIDA DE UMA TRIBO DA FLORESTA TROPICAL




    OS ÍNDIOS URUBUS – UM DIA NA VIDA DE UMA TRIBO DA FLORESTA TROPICAL
    Produção: Serviço de Proteção aos Índios, SPI, 1949/50, média-metragem, 35mm, P&B

    DATA E LOCAL DE EXIBIÇÃO
    20 de setembro de 2012, das 15h às 19h
    Sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional Claudio Santoro
    Entrada Franca

    SINOPSE
    Documentário sobre as atividades de subsistência de uma família Kaapor, da Aldeia do capitão Piarrú, à margem esquerda do Rio Gurupi, Maranhão. A colheita e o preparo da mandioca, a fabricação detalhada de flechas e o cotidiano de Xiyra, Kosó e do filho Beren constituem a estrutura desse raro filme etnográfico.

    CRÉDITOS
    Acervo Museu do Índio/Funai- Brasil
    Fotografia, direção e montagem: Heinz Forthmann
    Roteiro: Darcy Ribeiro
    Programação completa do 45º Festival de Cinema de Brasília do Cinema Brasileiro:
    http://www.festbrasilia.com.br/

    segunda-feira, 17 de setembro de 2012

    Fernanda Oliveira acaba de lançar seu sétimo livro de poesia

    A carioca Fernanda Oliveira acaba de lançar seu sétimo livro de poesia, Páginas. No novo livro, a autora revela um pouco mais de sua sensibilidade e reafirma sua vocação de traduzir em poesia emoções.

    Curtos e precisos, os poemas de Páginas ressalta o talento da poeta, especialista em desvendar o lado mais íntimo (e intenso) do cotidiano.

    Fernanda faz uma poesia que desafia as coordenadas geográficas, o senso comum e o outro lado das coisas.

    Neste sétimo livro, Fernanda confirma o seu dom de explorar, com profunda liberdade íntima, realidade e sonho – transformando em versos de impacto e beleza os mais voláteis sentimentos.

    paginas450  Fernanda Oliveira lança seu sétimo livro de poesia

    Páginas

    216 páginas

    R$ 38,00

    Editora Imprimatur – 7 Letras

    Semana da Mobilidade


    ·         Palestra “Estilo de vida saudável: Exercícios ao seu alcance; Alimentação saudável não precisa ser chata” - A palestra e será ministrada pela nutricionista Aline Brandão Mariath. O evento acontece no dia 20 de setembro às 9 horas e faz parte também do Programa de Avaliação e Tratamento da Hipertensão Arterial (Pratha), criado pelo Departamento Médico (Demed), que busca promover a conscientização dos servidores sobre os riscos da hipertensão, estimulando a adoção de práticas saudáveis voltadas para a sua prevenção. Se você trabalha na Câmara e já foi diagnosticado, faça a sua inscrição pelo telefone 3216-7952 (Coordenação de Enfermagem) ou pelo Portal CâmaraNet - e participe. As vagas são limitadas.

    ·         Pedalada - A Frente Parlamentar em Defesa das Ciclovias  vai participar e promover uma grande pedalada no Museu da República (Praça das Bicicletas), na próxima quinta-feira, 20 de setembro, a partir das 8h30. Os ciclistas seguirão de bicicleta em direção à Câmara dos Deputados e lá participarão de audiência pública. Além da discussão de medidas de integração entre a bicicleta e os modos coletivos de transporte, e o incentivo à adoção de políticas e ações para implementação de infraestrutura do sistema cicloviário brasileiro, será lançado ainda o site da Frente Parlamentar das Ciclovias com o objetivo de divulgar dados e informações sobre políticas públicas de mobilidade urbana e implantação das ciclovias em cidades brasileiras. Os integrantes do Programa de Mobilidade Sustentável (MOB) da Câmara dos Deputados foram convidados a participar do evento.

    ·         Audiência Pública – A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promoverá no dia 20 de setembro uma reunião ordinária às 9h30 com o tema “Dia Nacional sem Carro”, no Anexo II – Plenário n.º 8.

    ·         Visita ao Projeto Ciclar da Universidade de BrasíliaO Projeto Ciclar tem por objetivo construir um carro elétrico para coleta seletiva no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasilia. A visita acontecerá na sexta-feira, dia 21 de setembro, no período da tarde. Inscrição e informações através do e-mail: ecocamara@camara.gov.br.

    sexta-feira, 14 de setembro de 2012



    Memorial Coluna Prestes e Centro de Convenções

    Este projeto nasceu de um fato histórico, a passagem da Coluna Prestes pelo nosso Município, liderada pelo comandante dos “revoltosos”, Luis Carlos Prestes, “O Cavaleiro da Esperança” no final da década de 1920. Nos anos 90 Dada conheceu o filho de Luis Carlos Prestes na ocasião que ele refez a marcha que seu pai fizera décadas atrás.

    O vereador Dada tendo conhecimento da amizade da família Prestes com o Arquiteto Oscar Niemeyer, propôs a Luis Carlos Prestes Filho a criação de um memorial a Coluna Prestes junto com um Centro de Convenções. Com projeto de autoria deste ícone da arquitetura mundial, Oscar Niemeyer. Visando o resgate de nossa história e ao mesmo tempo a diversificação do Turismo na Chapada, um espaço onde pudesse abrigar além da memória histórica, grandes eventos como festivais de música, cinema, dança, atividades culturais, palestras, conferências e o turismo de negócios, com o grande diferencial da beleza da Chapada dos Veadeiros que sem dúvida um dos nossos pontos fortes.

    Em 2010 o vereador junto com o Prefeito Divaldo foram ao Rio de Janeiro para negociar sua construção e posteriormente já acompanhados de Luis Carlos Prestes Filho, estiveram com o governador Alcides Rodrigues no Palácio das Esmeraldas onde foi liberado R$800.000,00 para o desenvolvimento de seu projeto executivo. Infelizmente com a morte do saudoso Divaldo não foi possível ainda viabilizá-lo. Sem dúvida este é um projeto fundamental para o desenvolvimento do turismo em nossa cidade e que tem todo apoio do Prefeito Álan Barbosa que já articula para retomada deste importante projeto.

    Veja o Jornal Opção DADA na íntegra no link abaixo: