sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

C.Florestal - Pressão de movimentos sociais adia votação na Câmara

http://www.mst.org.br/node/12784

Código Florestal: pressão dos movimentos sociais adia para março votação na Câmara
14 de dezembro de 2011

Por Mayra Lima - Da Página do MST

Após pressão dos movimentos sociais do campo, da agricultura familiar e das entidades ambientalistas, os líderes da Câmara dos Deputados adiaram a votação do projeto de lei de reforma do Código Florestal para os dias 6 e 7 de março de 2012.

O texto aprovado no último dia 6 de dezembro no Senado Federal não conseguiu aliar a produção à conservação do meio ambiente, privilegia os setores ruralistas que apoiam a anistia para quem desmatou até julho de 2008, além de ocupações irregulares de culturas lenhosas, como o eucalipto.

“O projeto de novo Código Florestal votado no Senado suscita insegurança jurídica, dúvidas de interpretação e está recheado de ambiguidades voltadas a flexibilizar critérios socioambientais para atender especificamente aos grandes produtores agropecuaristas, colocando em xeque a Constituição Federal e os compromissos internacionais sobre o clima assumidos pelo Brasil”, diz a nota do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que abrange movimentos como a Via Campesina e entidades ambientalistas.

Por outro lado, a pressão dos movimentos sociais surtiu efeito e o projeto agora conta com um capítulo específico para a agricultura familiar, além de regras específicas para o meio urbano.

Reserva Legal

O texto aprovado no Senado desobriga a recomposição de áreas de Reserva Legal (RL) ilegalmente desmatadas e não assume o conceito de agricultura familiar, permitindo que um proprietário possua duas ou mais propriedades de quatro módulos sejam anistiados. Segundo o Ipea (- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), é um total de 4 milhões de imóveis em uma área de 135 milhões de hectares.

O proprietário que desmatou ilegalmente ainda pode recompensar sua RL em estado diferente do que houve o desmate. “Essa possibilidade é um atentado à função social da terra, pode incorrer em uma disputa de terras onde os preços forem menores e condena regiões como o sul e o sudeste a se tornarem desertos de monocultivos”, explica Luiz Zarref, da Via Campesina.

O texto ainda não impede o desmatamento ilegal, não fornece segurança jurídica para a comprovação das áreas consolidadas em reserva legal.

APPs

O projeto enviado pelo Senado considera todas as atividades agrossilvopastoris como Áreas de Proteção Permanente (APP). O texto também admite práticas de aquicultura em APP nos imóveis rurais com até 15 módulos fiscais (até 1500 hectares), o que permite a carniciultura em áreas de mangue e o cultivo de espécies exóticas em qualquer tipo de APP.

“Isso prejudica, principalmente, os pequenos extrativistas e os pescadores artesanais que dependem deste ambiente para sua sobrevivência”, completa Zarref.

Com a redução do cálculo das APPs ciliares em leitos de rios, as grandes várzeas e pantanais no Brasil acabam sem nenhuma proteção em lei.

A tolerante lei da selva

Domingo, 11 de dezembro de 2011

"O texto que saiu do Senado é melhor do que o texto absurdo que tinha saído da Câmara. Já se aventou que tenha sido essa mesmo a ideia, usar-se a já consagrada estratégia do bode: põe-se um bode na sala, todos reclamam, tira-se o bode e há uma melhora", escrevem Manuela Carneiro da Cunha, Ricardo Ribeiro Rodrigues e Jean-Paul Metzger em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 11-12-2011.
Segundo os pesquisadores, "o Brasil está perdendo uma ocasião histórica de ficar à frente de uma política que alie de forma inteligente e equitativa a produção e a sustentabilidade. Maior proteção da vegetação natural assegura sustentabilidade ambiental, maior produtividade assegura sustentabilidade econômica".

"Precisamos -afirmam - de uma política que pense no futuro e não só no imediato. Que se dê conta de que, tendo o País, por si só, a maior biodiversidade do planeta – 1/5 de todas espécies vivas –, ele não pode dilapidar essa riqueza não renovável".
Manuela Carneiro da Cunha é antropóloga, professora titular aposentada da USP. Ricardo Ribeiro Rodrigues é professor titular da ESALQ/USP e dirige o Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal. Jean-Paul Metzger é biólogo, professor da USP, preside a Seção Brasileira da União Internacional de Ecologia de Paisagens. Os três participaram do Grupo de Trabalho da SBPC e da ABC sobre o Código Florestal.
Eis o artigo.

Há alguns anos, podia-se ainda apostar com certa segurança que o Estado não teria nem condições técnicas nem vontade política suficientes para fazer cumprir a lei e conter o desmatamento. Mas várias iniciativas nos últimos 13 anos mostraram aos infratores que estava em risco sua imunidade diante do Estado: medidas legislativas, intervenções de comando e controle – embora às vezes só pontuais e efêmeras – e aperfeiçoamento da capacidade de monitoramento via satélite começaram a mudar a situação. Diante disso, parece ter surgido nova estratégia: se a lei passa a ter de ser cumprida, mude-se a lei.

É isso talvez que explique o paradoxo a que estamos assistindo: o Poder Executivo brasileiro pode se gabar hoje na COP-17 de mudanças climáticas, em Durban, da redução do desmatamento; ao mesmo tempo, o Poder Legislativo está enfiando goela abaixo uma legislação que flexibiliza a proteção das florestas e anistia boa parte do passivo ambiental.

Desde o Código Florestal de 1965, muita coisa mudou. A locomotiva econômica deixou de ser a indústria e passou a ser o agronegócio. Alguns dirão que voltamos à nossa vocação colonial. A produção de alimentos passou ao primeiro plano.

Mas mudou também a ciência desde essa época e isso graças a investimentos em ciência, tecnologia e inovação que, entre outros, deram grandes frutos no agronegócio. Ora, as duas mais importantes entidades científicas do Brasil, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciências, passaram um ano e meio preparando e divulgando documentos e recomendações para o aperfeiçoamento do novo Código Florestal. O que restou disso?

Sim, o texto que saiu do Senado é melhor do que o texto absurdo que tinha saído da Câmara. Já se aventou que tenha sido essa mesmo a ideia, usar-se a já consagrada estratégia do bode: põe-se um bode na sala, todos reclamam, tira-se o bode e há uma melhora.

O novo código parece apostar num futuro de obediência à lei: estabelece mecanismos de estimulo à conservação e restauração, os pagamentos por serviço ambiental e indica algumas fontes importantes de recursos; condiciona o credito agrícola e a liberação das multas à regularização ambiental; estabelece o Cadastro Ambiental Rural, que poderá se tornar um poderoso instrumento de monitoramento e controle ambiental; e aumenta a proteção em áreas urbanas.

Mas, por outro lado, o código cedeu a injunções descabidas: a proteção das nascentes e dos pequenos rios foi diminuída; as áreas úmidas na Amazônia e Pantanal ficaram mais desprotegidas, assim como grande parte das várzeas de todos os rios de planície; foi criada na 25ª hora uma regra de ocupação de apicuns e manguezais que não teve nenhum estudo científico, mas obedece a interesses empresariais; abriu-se mão de uns 20 milhões de hectares de áreas a serem restauradas.

Isso sem falar das brechas conscientemente abertas: enquanto é consenso que a agricultura familiar deveria ter tratamento privilegiado, o texto atual do projeto de lei estendeu abusivamente a proprietários de quatro módulos fiscais, o que deveria ser restrito à agricultura familiar. Fez passar gato por lebre, pois agricultura familiar se define (desde a Lei 11326/2006 art 3º) por quatro critérios que devem ser simultaneamente observados: uso de mão de obra e gestão familiar, ser a principal fonte de renda da família e, finalmente, tamanho. Estender o tratamento diferenciado a qualquer proprietário de área inferior a quatro módulos fiscais pode, é evidente, incitar a usar os bem conhecidos "laranjas".

Tenta-se caracterizar o embate no Congresso em torno do Código Florestal como uma luta entre dois campos extremados, de ambientalistas e ruralistas. Na realidade, os atores em jogo são muito mais diversos. Uma parte dos produtores rurais está consciente dos problemas de sustentabilidade do agronegócio e sabe que o aumento da produção reside no aumento da produtividade, que cresceu muito em alguns setores, e não na derrubada de novas florestas e na redução das áreas de reserva legal para alargar a área de produção. Mas quem vem se considerando vencedor e celebrando ruidosamente é a parte mais retrógrada do ruralismo. É aquela que nunca quis cumprir a lei, sempre teve baixa produtividade na sua atividade agrícola e ficou apostando na anistia que, em larga medida, conseguiu. Pois anistiar-se quem desmatou ilegalmente até 2008 não faz sentido algum. Muito antes disso, os infratores já sabiam o que estavam fazendo. Data mais justificável, e olhe lá, seria 24 de agosto de 2001, data da medida provisória que definia e regulamentava as atividades em reserva legal e áreas de proteção permanente. Ou a data de 1998, da Lei de Crimes Ambientais. Quem obedeceu e tem consciência limpa deve hoje se sentir "otário". Coincidência ou não, consta que "otário" na gíria policial é justamente quem tem ficha limpa.

O Brasil está perdendo uma ocasião histórica de ficar à frente de uma política que alie de forma inteligente e equitativa a produção e a sustentabilidade. Maior proteção da vegetação natural assegura sustentabilidade ambiental, maior produtividade assegura sustentabilidade econômica. Quanto à sustentabilidade social, ela seria servida pela compensação da reserva legal fora da propriedade, na forma de servidão florestal, uma maneira inteligente de distribuição de renda, onde o grande, para regularizar sua reserva legal, paga para o pequeno proprietário (geralmente em regiões de menor aptidão agrícola).

Precisamos, em suma, de uma política que pense no futuro e não só no imediato. Que se dê conta de que, tendo o País, por si só, a maior biodiversidade do planeta – 1/5 de todas espécies vivas –, ele não pode dilapidar essa riqueza não renovável. Que saiba que a reserva legal e a proteção das nascentes e de outras áreas de proteção permanente trazem enormes benefícios ao próprio agronegócio. As florestas preservadas à beira dos rios filtram a água e retêm agrotóxicos, amortizam enchentes, previnem a erosão da terra e o assoreamento dos rios. Graças a elas, ainda há peixes e navegação possível em vários rios.

Daqui a alguns meses se celebram os 20 anos da Cúpula do Rio. O país terá de explicar um novo Código Florestal que retrocede.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/504877-atoleranteleidaselva

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Poesía Solidaria del Mundo - Marcos Freitas


miércoles 7 de diciembre de 2011
5484.- MARCOS FREITAS

Marcos Freitas nació en Teresina, Piauí, Brasil en 1963. Ingeniero Civil. Profesor Universitario. Posgraduado en Medio Ambiente, Recursos Hídricos y Gestión Pública. Posee más de 100 publicaciones técnico-científicas en periódicos y anales de simposios nacionales e internacionales. Poeta. Cuentista. Letrista con innumerables colaboraciones musicales y más de 40 libros y capítulos de libros en 6 idiomas. Miembro de la ANE – Asociación Nacional de Escritores y de la UBE – Unión Brasileña de Escritores. Director del Sindicato de los Escritores del DF. Miembro de la ALT-DF y la ALB-DF. En el campo de la literatura, ha publicado los siguientes libros: A Vida Sente a Si Mesma (Ed. Ibiapina, Teresina, 2003); A Terceira Margem Sem Rio (Ed. Ibiapina, Teresina, 2004); Moro do Lado de Dentro (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Quase um Dia (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Na Curva de um Rio, Mungubas (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Raia-me Fundo o Sonho Tua Fala (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2007); Marcos Freitas – Micro-Antologia (Ed. Thesaurus, Brasília, 2008); Staub und Schotter (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2008); Urdidura de Sonhos e Assombros (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2010) e Inquietudes de Horas e Flores (Ed. Livre Expressão, Rio de Janeiro, edição bilíngue: português-espanhol, 2011). En el área técnico-científica: Neurocomputação Aplicada (Ed. FUFPI, Teresina,1998); A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos – análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2009) y Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2010). Contato: mfreitas_pi@yahoo.com.br

SUEÑOS SOMOS

unos dicen que los sueños deben ser vividos
otros que deben ser divididos
otro que los sueños, sueños son
¿y yo qué digo?
¿y yo qué sueño?
a veces el tiempo pasado
me es futuro
del presente o del pretérito
¿ya ni lo sé?
¿qué esperar de los sueños?
¿qué esperar de lo que somos?
son y sueño:
partituras atemporales.


(traducción Carlos Saiz Alvarez)


CUADRO

hoy sí
quiero describirte
en colores
embadurnarte con tintes

en lugar de los senos
trazos rápidos
en lugar de los brazos
formas curvas
en perspectiva

en lugar de las piernas gotas,
gotas y más gotas
desparramar suave en ondas
tu vientre en llamas

hoy sí
adoraría borrar
todo ese cuadro
con un chorro de tinta

(traducción Carlos Saiz Alvarez)

Veja mais poemas em:
http://fernando-sabido-sanchez.blogspot.com/search/label/BRASIL

http://poetassigloveintiuno.blogspot.com/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Amcham Rio entrega Prêmio Brasil Ambiental nesta quinta-feira

Jornal do Brasil

A Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, por meio de seu Comitê de Meio Ambiente, vai premiar nesta quinta-feira, 8 de dezembro, em evento na Bolsa do Rio, a partir das 19h30, os melhores projetos nas categorias: Responsabilidade Socioambiental, Preservação e manejo de ecossistemas, Gestão sustentável, Inovação ambiental, Inventário de emissões, Recursos hídricos e Texto jornalístico, inscritos na 7ª Edição do Prêmio Brasil Ambiental.

O evento tem como objetivo estimular ações e reconhecer o mérito de projetos de preservação do meio ambiente.

A cada edição, um assunto de relevância nacional entra em destaque. Nesse ano, o Prêmio Brasil Ambiental reconhece a importância da questão da água no desenvolvimento sustentável e faz um alerta para este que é um dos temas de maior preocupação da atualidade.

Por isso, a Amcham Rio convidou como palestrante de honra da cerimônia de premiação o diretor presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo.

Concorrem empresas com projetos ambientais já concluídos ou em fase final de implantação, mesmo em parceria com outras companhias, instituições de pesquisa e organizações não-governamentais. Na categoria especial Texto Jornalístico disputam profissionais de imprensa, com texto em português, escrito e publicado ou veiculado pela internet, no Brasil.

Comissão Julgadora:
Responsabilidade Socioambiental
Haroldo Mattos, presidente do Pnuma
Reginaldo Sales Magalhães, gerente do UniEthos - Instituto Ethos
Inovação Ambiental
Luiz Felipe Guanaes, Diretor NIMA (PUC/RJ)
Vânia Maria Junqueira Santiago, Consultora Sênior do CENPES-Tecnologia em
Tratamento e Reuso da Água
Gestão Sustentável
Luiz Paulo Vellozo Lucas, Engenheiro de Meio Ambiente BNDES/Prof. PUC RIO
Carlos Augusto Victal, Coordenador de Responsabilidade Social do Instituto Brasileiro de Petroleo e Gás e Biocombustíveis (IBP)
Uso Racional de Recursos Hídricos
Marcos Freitas, Especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas – ANA
Luiza Cristina Krau de Oliveira, Presidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI - RJ)
Preservação e Manejo de Ecossistemas
Volney Zanardi Júnior, Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente
Mario Cesar Mantovani, Diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica
Inventário de Emissões
Ricardo Luiz Barros, Especialista em Engenharia do Meio Ambiente UFRJ
Antonio Henrique Araújo Freitas, Gerente de Tecnologia Golder Associates Brasil Consultoria e Projetos
Texto Jornalístico
Sidney Rezende, jornalista da TV Globo
Agostinho Vieira, Editor do Caderno EcoVerde, do jornal O Globo.

Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/12/07/amcham-rio-entrega-premio-brasil-ambiental-nesta-quinta-feira/

PIEDRA DE LA SAL



PIEDRA DE LA SAL

las barcas parten temprano
y se disipan en el inmenso azul distante
se balancean, balancean y balancean en el mar
retornan a la tarde
en el cesto, tres o cuatro peces
vendidos a cuatro o cinco reales

-Inquietudes de horas y flores (Rio de Janeiro, 2011).

Marcos Freitas- Brasil

Publicado em Poesía Solidaria del Mundo:
http://www.poesiasolidariadelmundo.com/2011/12/piedra-de-la-sal.html

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Мирослав Б. Душанић: "Lyrik - Lyric - Поезија": Das demütigste Gedicht

Мирослав Б. Душанић: "Lyrik - Lyric - Поезија": Das demütigste Gedicht

Sarau Poemação 24 Uma homenagem ao Poeta José Santiago Naud


POEMAÇÃO VINTEQUATRO  
Homenagem ao Poeta José Santiago Naud
Um SarauVideoliteromusical

A BibliotecaNacional de Brasília Leonel de Moura Brizola abre suas portas para o VigésimoQuarto POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense.
O Poemação 24 faz uma homenagem ao poeta JoséSantiago Naud, um dos fundadores da Universidade de Brasília, comlugar garantido na História da Literatura, tanto pelos seus estudos sobre aobra de Euclides da Cunha como pela obra fruto da sua própria razão.
Publicouvinte e um livros, dentre eles: Noite Elementar (Porto Alegre, 1958); HinosCotidianos (Rio de Janeiro, 1960); A Geometria das Águas (Porto Alegre, 1963);Conhecimento a Oeste (Lisboa, 1974); Promontório Milenário (Panamá, 1983);Pedra Azteca (México, 1985); As colunas do templo (Brasília, 1989), O olhoreverso (1993), Memórias de signos (Porto Alegre, 1993), O avesso do espelho(1996), Antologia Pessoal (Brasília: Thesaurus, 2001). Lança na ocasião o livroFábrica de Ritos (Brasília: Thesaurus, 2011). Nasceu a 24 de julho de 1930, nacidade de Santiago, RS, Brasil. Poeta e ensaísta. Vive em Brasília.
Dina Brandão: nasceu no Rio de Janeiro e veio para Brasília em 1968com dez anos. Aqui aprendeu a dançar, cantar, interpretar e fazer poesia.Publicou Brasília Ironia dos Deuses, em 1977, juntamente com o poeta VicenteSá. Atriz formada pela Faculdade e Artes Dulcina de Morais, participou devários espetáculos teatrais e um curta metragem. Publica seu primeiro livroindividual, “Do amor e seus descabelos – (Poesiasmassivas, ensaios e um plano de voo)”-
Olivro apresenta seis ilustrações, que são quadros da artista plástica TâniaBotelho, que os fez a partir dos poemas que estão no livro.
Israel Ângelo Pereira: nasceu no dia 07 de abril de 1978, em Crateús (Ceará).Chegou a Brasília com apenas dez meses de idade. É poeta e escritor. Foidocente voluntário de literatura, agente da mala do livro desde 2003, cuida,atualmente, das estações culturais no metrô, um projeto da (Secretaria deCultura do Distrito Federal), sendo responsável pelas estações  culturais no metrô de Ceilândia. Fundador daONG “O ninho do Condor” e profundo pesquisador do “poeta dos escravos”, éconhecido como “Israel Ângelo, EL Condor Candango”. È membro fundador da“ACLAP”. Está lançando o livro “Voo poéticodo condor”.
 DonePitalurg: é professor de Artes Cênicas, ator, autor e diretor teatral,poeta declamador de Planaltina (DF). Circula no cenário poético brasiliense há30 anos. Sua poesia surpreende com uma mistura de marginalidade e encantamento.Autor de colírios são delírios e A nau dos Insensatos. Em parceria com a poetae atriz Dina Brandão, montou e interpretou o recital Falange Bege.
Marco PoloHaichel:  é Professor de Literatura Brasileira, LínguaEspanhola, voluntário no projeto O Livro na Ruae colabora na Revista Eletrônica Nós Fora dos Eixos.  O escritor maranhense,radicado em Brasília, lança o livro "Falando de Literatura". O livro tem como principal objetivo incentivara leitura entre jovens e adultos acerca do mundo literário. As entrevistasrealizadas visam responder mais sobre os fenômenos literários que satisfazem oimpulso jornalístico, resultado do trabalho de um escritor apaixonado pelomundo literário. João Carlos Taveira, os escritores cabo verdianos CorsinoFortes e o historiador Tomé Varela, Chacal, Walter Hugo Mãe são alguns dosautores em Falando de literatura num bate-papo  com M.P.Haickel Polo.
 JairoMozart: Músico, Compositor, intérprete e artista plástico. Radicado emBrasília desde 1994, Jairo Mozart realiza seu trabalho musical e literárioresultante de anos de pesquisa sobre a cultura popular no universo nordestino,somado às influências recebidas no contato com a cultura do cerrado, onde deucontinuidade a suas pesquisas. Publicou várias Literaturas de Cordel, entre elas:O Auto de Lampião no Além, O Cordel da Missão Cruls, Pesquisando a história deRondon, Jairo entendeu a sua dualidade, uma linha com respeito e bondade elança no Poemação A SAGA DE RONDON pela Dupligráfica Editora. Gravou e lançouoito CDs solos com composições próprias, musicou peças teatrais.
 Carlos Pial percussionista Maranhense enfatiza em sua sonoridade amesclagem de ritmos  folclóricos do seu estado e sonoridades do Brasil edo Mundo, Pial ministra aulas no instituto de música Tokata, na  Escola deMúsica de Brasília  e no “Curso Pontual”, e o Coral Masculino da Escola de Música de Brasília na regência domaestro DaniloSalomão, completam a parte musical do POEMAÇÃO 24.
Ao final a plateia mostra o talento em Poesia na Plateia. Sorteiode livros para a plateia.
O Poemação é realizado no auditório da Biblioteca Nacional. Sob acoordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.


POEMAÇÃO 24
Homenagem ao Poeta José SantiagoNaud

participantes

José Santiago Naud – Dina Brandão         

Israel Ângelo  -  Donne Pitalurg    

Jairo Mozart – Marco Polo Haichel  -   Carlos Pial

Coral da Escola de Música de Brasília



LOCAL: Auditório daBiblioteca Nacional (2º Andar)
Data:     09 de dezembro de 2011
Horário: das 19h00min as21h00min
Entrada Franca


ESTACIONAMENTOFÁCIL ATRAS DA BIBLIOTECA NACIONAL DE BRASÍLIA (entre abiblioteca e o antigo Touring)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cerrado: o berço das águas

Publicado em dezembro 2, 2011 por HC
Tags: água, Cerrado, recursos hídricos

“O Cerrado contribui para oito das 12 regiões hidrográficas brasileiras. E esse dado é importante para analisarmos a importância desse bioma em termos hidrológicos para o país”, informa Jorge Enoch Furquim Werneck Lima. Por: Thamiris Magalhães e Graziela Wolfart

“A água do Cerrado não é importante só para a manutenção do bioma e para o desenvolvimento das atividades econômicas. É relevante também para todas essas regiões que estão abaixo, como a Caatinga, no caso da bacia do rio São Francisco, do Pantanal, da região da Mata Atlântica e para as populações que vivem na bacia do rio Paraná, que acabam recebendo essas águas. Energia elétrica, navegação, indústria, a própria população, que toma a água desses rios que têm suas nascentes no Cerrado: o bioma acaba sendo fundamental para tudo isso”. A análise é do engenheiro agrícola e pesquisador da Embrapa Cerrados, Jorge Enoch Furquim Werneck Lima, na entrevista a seguir, concedida por telefone para a IHU On-Line.

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima é pesquisador em Hidrologia da Embrapa Cerrados. Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa, mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade de Brasília e doutorado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pelo Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. Jorge representa a Embrapa no Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal, no Conselho Diretor da Rede de Cooperação em Ciência e Tecnologia para a Conservação e o uso Sustentável do Cerrado – Rede ComCerrado/MCT, nos comitês das bacias dos rios Preto, Maranhão e Paranoá, no Distrito Federal, bem como no Conselho Gestor da APA do Planalto Central. Representa a Associação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRH na Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia no Brasil – CMCH/MCT desde 2008.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Como pode ser definida a atual situação dos recursos hídricos no Cerrado?

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima – De uma forma geral, os recursos hídricos têm uma situação boa. O que acontece é que, em determinadas regiões, principalmente onde se têm grandes cidades ou locais que não possuem adequado sistema de saneamento, as águas que passam perto desses lugares geralmente têm problema de contaminação, ficando com a qualidade comprometida. E, em regiões onde há concentração de áreas agrícolas, principalmente de agricultura irrigada, as pessoas podem ter problema de falta de água. Isso porque se há uma grande concentração de sistemas de irrigação em uma bacia onde a quantidade de água disponível não é suficiente em determinados momentos, no período de seca, por exemplo, fica difícil suprir toda a demanda.

IHU On-Line – Qual o papel e a importância das águas do Cerrado para o desenvolvimento do Brasil?

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima – Pelo fato de o Cerrado estar localizado no meio da região do Planalto Central, que é a parte alta, o bioma acaba funcionando como um “guarda-chuva” para o território, além de ser um grande reservatório. Por isso é conhecido como “pai das águas do Brasil”, ou o “berço das águas”. Pelas características de seu solo, ele tem uma capacidade boa de infiltração da água da chuva e armazenamento dessa água, que é liberada. No Cerrado, têm-se duas estações muito bem definidas: uma chuvosa e outra seca, com pouquíssima chuva. Então, graças a essa capacidade do solo de infiltrar e armazenar a água e de liberá-la de forma mais lenta, o bioma acaba funcionando como um grande reservatório e consegue abastecer nossos rios, inclusive no período seco. Por estar na região alta e central, o Cerrado tem um papel fundamental também na distribuição dessa água pelo território brasileiro e sul-americano, principalmente se pensarmos na Bacia do Rio da Prata. Todos os usos que são feitos nas bacias que recebem água do Cerrado acabam sendo dependentes. E as pessoas que moram nessas regiões acabam ficando dependentes também. Se pensarmos em bacias como a do São Francisco, como o próprio Pantanal, a bacia do rio Paraná e Tocantins, veremos que todas as pessoas que estão nelas acabam recebendo água do Cerrado. E todas as atividades econômicas que são desenvolvidas nessas bacias acabam tendo vinculação com as águas que são produzidas dentro do território do bioma. Isso vale para quase todo o Brasil. A água do Cerrado não é importante só para a manutenção do bioma e para o desenvolvimento das atividades econômicas. É relevante também para todas essas regiões que estão abaixo, como a Caatinga, no caso da bacia do rio São Francisco, do Pantanal, da região da Mata Atlântica, e para as populações que vivem na bacia do rio Paraná, que acabam recebendo essas águas. Energia elétrica, navegação, indústria, a própria população, que toma a água desses rios que têm suas nascentes no Cerrado: o bioma acaba sendo fundamental para tudo isso.

IHU On-Line – Quantas são as regiões hidrográficas brasileiras e quantas recebem contribuição hídrica do Cerrado?

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima – O cerrado contribui para oito das 12 regiões hidrográficas brasileiras. Esse dado é importante para analisarmos a importância desse bioma em termos hidrológicos para o país. Temos outros dados interessantes: cerca de 70% da água que sai na foz da bacia do Tocantins–Araguaia, por exemplo, vem do Cerrado; cerca de 90% da água que sai na foz do rio São Francisco vem do bioma; cerca de 50% da água que sai na foz do rio Paraná, no território brasileiro, da água que chega a Itaipu, por exemplo, vem do Cerrado. Ele manda mais água para o Pantanal do que este joga de água no rio Paraguai. Além disso, tem uma contribuição relevante também na bacia do rio Parnaíba. Pelo fato de o restante da bacia ser de zona semiárida, o Cerrado tem uma importância bastante relevante para ela também. Então, a contribuição hídrica desse bioma é bastante expressiva.

IHU On-Line – Qual a contribuição que o Cerrado oferece às usinas hidrelétricas brasileiras?

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima – No caso de Itaipu, por exemplo, o Cerrado contribui com cerca de 50% da água que passa pela usina, que é imensa. Mas além desta, tem todas as outras usinas que estão na calha. Como o bioma está na região mais alta da bacia, 100% da energia gerada em Três Marias – MG é com água do Cerrado. 90% da água que passa em Xingó vem do Cerrado. Além dessas, 70% da água que passa na Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, sai do bioma Cerrado.

IHU On-Line – Diz-se muitas vezes que no Cerrado há apenas seca. Seu trabalho, no entanto, mostra que a água do bioma é responsável por abastecer grande parte do território brasileiro. Quais os fatores que levam as pessoas a terem esse tipo de visão?

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima – O fato de o Cerrado ficar quatro ou cinco meses com pouquíssima chuva e, muitos meses, sem chuva alguma acaba dando essa impressão. Também pelo fato de as árvores do Cerrado serem tortas e o tipo de vegetação acaba dando uma impressão de que todas as vezes que alguém pensa no Cerrado, pensa na árvore torta, solta. Mas durante boa parte do ano o Cerrado é bastante verde. No bioma, temos regiões de mata, mas também temos regiões que são apenas de gramíneas, por exemplo, que é o campo limpo e o cerradão. Este último parece uma mata enquanto nossos campos de gramíneas são campos limpos. Ademais, o Cerrado tem divisa com quase todos os biomas; só não tem com o Pampa , que é mais ao sul. Mas tem com a Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal e Amazônia . E isso faz com que o Cerrado tenha uma biodiversidade muito grande e tenha uma variabilidade na chuva também, uma vez que perto da Amazônia chove muito mais que perto da Caatinga. A questão é que as chuvas no bioma são concentradas em seis, sete meses do ano. E no período seco têm-se umidades na faixa de 15%, o que fica sendo noticiado nos jornais o tempo todo, além das queimadas, etc. Então, tudo isso ajuda a formar uma ideia de que o Cerrado é uma região muito seca. Mas não é.

IHU On-Line – Qual a contribuição que as águas do cerrado oferecem às cidades e às terras agrícolas?

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima – Por conta dessas características do bioma, os rios conseguem resistir à seca, em geral, o que é fundamental para o abastecimento de qualquer que seja a atividade e para o abastecimento humano também. Então, o Cerrado tem essa capacidade de infiltração e armazenamento. E o fornecimento de água para o rio faz com que se tenha, ao longo do ano, um bom abastecimento de água, seja ele para as cidades ou para irrigação. A própria chuva do bioma, por perdurar por cerca de seis meses, acaba permitindo, mesmo quando não se tem uma agricultura irrigada, cerca de duas safras por ano, em uma mesma área. Se ainda houver irrigação, consegue-se fazer, mesmo assim, uma terceira safra.

IHU On-Line – Gostaria de acrescentar algo?

Jorge Enoch Furquim Werneck Lima – Hoje, o Cerrado é considerado o “celeiro do mundo” porque tem um potencial agrícola muito grande. Com o desenvolvimento da tecnologia, essa região tornou-se altamente produtiva. Devemos olhar com atenção para esse bioma, que tem ainda grande potencial para o desenvolvimento da agricultura, mas tentando a todo instante incrementar a produção nas áreas que já foram abertas. Nós temos tentado recuperar as áreas um pouco mais degradadas ou menos produtivas, sem ter que abrir mais áreas do Cerrado. Pelo fato de essa área ser muito importante para os recursos hídricos do Brasil, ela tem que ser olhada com um carinho especial, uma vez que qualquer problema que aconteça com ela pode ser transferido para muitas outras áreas do país. Então, temos que pensar em um planejamento adequado do uso do solo do Cerrado, otimizando os nossos recursos naturais, tanto o solo como a água, bem como o uso dos insumos agrícolas, e tomando todos os cuidados para que não tenhamos futuros conflitos.

(Ecodebate, 02/12/2011) publicado pela IHU On-line, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.

[IHU On-line é publicada pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.]
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Inquietudes de Horas e Flores será lançado em Teresina, no Canteiro de Obras


Lançamento e leitura/declamação de poemas do livro de poesias "inquietudes de horas e flores", dia 3/12 (sábado), às 20hs, no Canteiro de Obras (próximo à antiga Praça do Fripisa), Teresina - Piauí.

Haverá a participação dos poetas da "Sociedade dos Poetas PorVir" e dos "Poetas do Piauí".

INQUIETUDES DE HORAS E FLORES (Edição bilíngue: português-espanhol)
Marcos Freitas. 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Livre Expressão, 2011
ISBN: 978-85-7984-262-7
Tradução: Carlos Saiz
O livro foi editado sob os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9048602&sid=97511819713721548787309074

Inquietudes de Horas e Flores, décimo livro de poesia de Marcos Freitas (edição bilíngue)

IRREVERSIBILIDADE

o tempo presente,
presente de um deus?
o tempo passado,
passado sem os meus.
o tempo futuro,
futuro para os seus?

IRREVERSIBILIDAD

el tiempo presente,
¿presente de un dios?
el tiempo pasado,
pasado sin los míos.
el tiempo futuro,
¿futuro para los suyos?

Marcos Freitas. Do livro “Inquietudes de Horas e Flores” (edição bilíngue: português-espanhol; 2011). Tradução de Carlos Saiz.
A edição do livro contou com os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

SERVIÇO:
Local: Canteiro de Obras
Data: dia 03/12 (sábado)
Horário: 20 hs.
ENTRADA FRANCA

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Reverberações da Memória (suíte aos deuses da chuva e do vento)


REVERBERAÇÕES DA MEMÓRIA
(suíte aos deuses da chuva e do vento)

“A gente se encostava no frio, escutava o orvalho, o mato cheio de cheiroso, estalinho de estrelas, o deduzir dos grilhos...”. João Guimarães Rosa. Grande Sertão, Veredas.


i) a destreza do dia

a destreza do dia assopra as nuvens azuis
montanhas adentro dos vãos de Minas
faz balançar meus cabelos longos
faz tiritar versos de sinos
nas pedras

a destreza do dia solapa memórias
manhas de neurônios relapsos
faz dançar poemas de muitos sonhos
faz reverberar destinos
sem eras

ii) a espeleologia da tarde

a ilógica magia de seus subterrâneos
aprofunda-me em meus extemporâneos
anseios e medos (espeleotemas)
meteorológica previsão:
ilusão de caverna de Platão.

iii) a sinfonia da noite

secura austera
tempestade de areia
dizem que lá no Guará, choveu!

marcos freitas.

Publicado na 2ª Coletânea Poética do Guará, 2011.
Lançamento, hoje, 25/11, no Teatro do Guará - DF.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FÉRREA ESTAÇÃO



“Virgem Maria que foi isso maquinista?”. Trem de Ferro. Manuel Bandeira.

1. (tardio encontro)

sufocado vazio
assola minha alma
sem ar, sem ânimo.
sonoridade plana:
a visão do trem -
deslocado atavio.
minha calma
sem par, sem lar,
pra lá de Dortmund.

2. (roteiro de nuvens)

no dia mais triste
mais triste o agora.
na tarde mais triste
mais largo o desbotado
outono deste ano.
nesta férrea noite triste
só mais triste
o triste e vero agora.

3. (derrisão da sabedoria)

da tristura de meus olhos:
lavras de desejos,
perspética visão de areias,
poesias, adeuses.

marcos freitas.
Antologia Prêmio SESC Carlos Drummond de Andrade de Poesia 2011.

Sexta Jurídica com o tema Direito das Águas: Gestão de Recursos Hídricos, em Teresina - Piauí

Encerram-se, hoje (24), as inscrições para a Sexta Jurídica com o tema Direito das Águas: Gestão de Recursos Hídricos, que será realizada nesta sexta-feira (25), às 9h, no auditório da Justiça Federal do Piauí, com o objetivo de discutir a gestão do rio Parnaíba e articular a criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba.

As inscrições devem ser feitas pelo site da Justiça Federal do Piauí (www.jfpi.jus.br) ou diretamente no link http://www.jfpi.jus.br/sexta_juridica/sexta_juridica_sjpi.htm .

A Sexta Jurídica apresentará um documentário e exposição fotográfica sobre a atual situação do rio Parnaíba e as experiências exitosas na gestão de recursos hídricos no Brasil e discutirá a importância da criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, iniciando em definitivo o seu processo de instalação.

Durante o evento, o Coordenador Geral Adjunto do Fórum Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, Dr. Vicente Barbosa, juntamente com o Presidente do ComitêFederal da Bacia Hidrográfica do São Francisco, Dr. Geraldo José dos Santos,exporão suas experiências abordando a importância e aspectos relevantes aoprocesso de criação do CBH.

As palestras serão mediadas pelo Desembargador Federal Dr. Kássio Nunes (Tribunal Regional Federal - 1ª Região) e terão prazo de 20 minutos.

“O Piauí, o Ceará e o Maranhão precisam discutir de forma mais profunda a situação do rio Parnaíba, patrimônio natural e cultural de nosso País, e articular soluções conjuntas, para que possamos legar às futuras gerações um Parnaíba mais vivo do que o que temos hoje. Diversas instituições estão mobilizadas. Criamos a Comissão Interinstitucional Pró Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, a fim de encaminhar a criação do Comitê de Bacia, que nos dará condições para agir na defesa do Parnaíba e na implementação de medidas de recuperação e preservação desse grande patrimônio nacional. A Sexta Jurídica irá ampliar esse debate e congregará os esforços não apenas para a criação do Comitê, mas para despertar a sociedade para a importância de nos relacionarmos com o rio Parnaíba, mediados por uma cultura de desenvolvimento sustentável”, declarou o juiz federal Carlos Augusto Pires Brandão, diretor do Foro da Seção Judiciária Federal do Piauí e Professor da Universidade Federal do Piauí.

A Sexta Jurídica é uma realização da Justiça Federal do Piauí, em parceria com a rede CENAJUS, a Agespisa e as demais instituições já mobilizadas para a criação da Comissão Interinstitucional Pró Comitê da Bacia Hidrográfica do Parnaíba: Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR), OAB/PI, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/PI), Ministério Público Estadual do Maranhão, Ministério Público do Trabalho no Piauí, Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado do Piauí, Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), IBAMA, Federação dos Transportes Rodoviários, Associação dos Engenheiros Agrônomos do Piauí (Aeapi) e Fundação Velho Monge. O evento possui patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE).

Para este evento, já foram confirmadas as presenças de representantes da Bancada Legislativa Federal e Estadual do Piauí, bem como representantes dos Governos dos Estados do Piauí, Ceará e Maranhão, além de diretores de Órgãos Federais envolvidos na Bacia

A organização do evento recomenda que os participantes doem 1kg de alimentos não perecíveis, que serão entregues a instituições que cuidam de pessoas em vulnerabilidade social.

Fonte: CENAJUS

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Lançamento do livro O sorriso atrás da porta, de Edna Rezende

Lançamento da Antologia do Prêmio SESC Carlos Drummond de Andrade de Poesia


Os selecionados dos prêmios literários do SESC foram divulgados. A premiação será feita no dia 23 de novembro, na unidade da 504 Sul. A lista completa com os classificados pode ser vista abaixo. Nesta edição, o SESC recebeu 511 inscrições de todo o País, sendo 179 para a categoria contos, 102 para contos infantis e 230 para poesia. Além da premiação em dinheiro, que este ano totaliza R$ 4,5 mil, serão produzidas três obras com os textos dos selecionados.

Confira a lista completa:
Poesia Carlos Drummond de Andrade

http://www.sescdf.com.br/site/noticias/cultura/11-10-2011-premios-literarios/

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Raúl Larrosa lança seu sexto livro, o segundo em português, durante a 30º Feira do Livro de Brasília

Apresentação do livro - Inquietudes de horas e flores, de Marcos Freitas

Apresentação do livro - Inquietudes de horas e flores, de Marcos Freitas
Data: 17/11/2011 | Horário: 19:00 | Local: Espaço Cultural Instituto Cervantes Endereço: SEPS 707/907, Bloco D – Asa Sul

Inquietudes de horas e flores


Focado em oferecer eventos que divulguem a cultura hispánica e suas relações com outros países, o Instituto Cervantes irá contemplar agora a literatura. Na quinta-feira, dia 17, às 19h, o piauiense Marcos Freitas irá apresentar ao público seu décimo livro “Inquietudes de horas e flores”, na própria sede do local. Na obra, em versão bilíngue (Português e Espanhol), o autor entrelaça nos versos asuntos cotidianos com paixões, mantendo um tom de inocência mas sem perder o humor, conseguindo ser leve e profundo ao mesmo tempo.

Pós-graduado em Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Gestão Pública, Freitas vale-se dos estudos de hidrología em seus poemas que têm como ponto forte a força vital e simbólica da água. Assim como esse elemento, o poeta desliza, com elegância, por asuntos que abrangem os mais variados tipos de relacionamentos. Ele faz ainda uma crítica mordaz as normas sociais vigentes.

Nos versos, há também referências a autores em forma de intertextualidade, como o grande poeta e dramaturgo espanhol Calderón de la Barca.

Marcos Freitas
Marcos Freitas nasceu em Teresina, Piauí, em 1963. Engenheiro Civil. Professor Universitário. Pós-graduado em Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Gestão Pública. Possui mais de 100 publicações técnico-científicas em periódicos de simpósios nacionais e internacionais. Poeta. Contista. Letrista com inúmeras parcerias musicais. Filiado à ANE – Associação Nacional de Escritores e à UBE – União Brasileira de Escritores. Diretor do Sindicato dos Escritores do DF. Membro da ALT-DF e ALB-DF. Na área de literatura, publicou os livros: A Vida Sente a Si Mesma (Ed. Ibiapina, Teresina, 2003); A Terceira Margem Sem Rio (Ed. Ibiapina, Teresina, 2004); Moro do Lado de Dentro (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Quase um Dia (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Na Curva de um Rio, Mungubas (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Raia-me Fundo o Sonho Tua Fala (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2007); Marcos Freitas – Micro-Antologia (Ed. Thesaurus, Brasília, 2008); Staub und Schotter (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2008); Urdidura de Sonhos e Assombros (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2010) e Inquietudes de Horas e Flores (Ed. Livre Expressão, Rio de Janeiro, edição bilíngue: português-espanhol, 2011). Na área técnico-científica: Neurocomputação Aplicada (Ed. FUFPI, Teresina,1998); A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos – análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2009) e Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2010). Contato: mfreitas_pi@yahoo.com.br

Informações: (61) 3242.0603
http://brasilia.cervantes.es


Serviço
Preço:
Entrada Franca
O Cerrado Mix está de acordo com a nova lei de classificação indicativa.


http://cerradomix.maiscomunidade.com/evento/exposicoes/7101/APRESENTACAO-DO-LIVRO--INQUIETUDES-DE-HORAS-E-FLORES-DE-MARCOS-FREITAS.pnhtml

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

30ª Feira do Livro de Brasília - A Academia vai ao Bar... na Feira!

30ª Feira do Livro de Brasília
A Academia vai ao Bar... na Feira!

Acleb – ACADEMIA DE LETRAS DE BRASÍLIA
Adirson Vasconcelos
Amador de Arimathéa
Áureo Mello
Dilson Ribeiro
Romildo Azevedo
Fontes de Alencar
Adalberto Nóbrega
Iran de Lima
João Guimarães
Lindberg Aziz Cury
Tarcízio Dinoá Medeiros
William Carvalho
Zé Luiz de Moura Pereira
Fagundes de Oliveira
José Carlos Gentili

Alt – ACADEMIA DE LETRAS DE TAGUATINGA
Gustavo Dourado
Stella Rodopoulos
José Orlando Pereira da Silva
Maria Félix Fontele
Pedro Gomes
Porfírio Magalhães
Sérgio Waldeck de Carvalho
Nara do Nascimento e Silva
Donato Epifânio de Oliveira
José Bezerra de Melo Filho
Aydson Oliveira Cruz

Bde – BAR DO ESCRITOR
Giovani Iemini
Cristiano Deveras
Marco Polo Haickel
Roberto Klotz
Larissa Marques
Cinthia Kriemler
Oswaldo Pullen
Basilina Pereira
Alexandre Lobão
Felipe Batista (Sonos)
Carolina Bacelar
Elício Pontes

A Academia de Letras de Brasília, a Academia de Letras de Taguatinga e o Bar do Escritor reunir-se-ão na Feira do Livro de Brasília, de 11 a 20 de
novembro de 2011, no stand 219, com lançamentos das obras dos acadêmicos e barnasianos, autógrafos dos livros, debates sobre literatura e o mais
autêntico bate-papo de feira.

domingo, 13 de novembro de 2011

Inquietudes de horas e flores


Inquietudes de horas e flores
11 de novembro de 2011

Na quinta-feira, dia 17/11, às 19h, o piauiense Marcos Freitas irá apresentar ao público seu décimo livro 'Inquietudes de horas e flores', na própria sede do local. Na obra, em versão bilíngue (Português e Espanhol), o autor entrelaça nos versos asuntos cotidianos com paixões, mantendo um tom de inocência mas sem perder o humor, conseguindo ser leve e profundo ao mesmo tempo. Pós-graduado em Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Gestão Pública, Freitas vale-se dos estudos de hidrología em seus poemas que têm como ponto forte a força vital e simbólica da água. Assim como esse elemento, o poeta desliza, com elegância, por asuntos que abrangem os mais variados tipos de relacionamentos. Ele faz ainda uma crítica mordaz as normas sociais vigentes. Nos versos, há também referências a autores em forma de intertextualidade, como o grande poeta e dramaturgo espanhol Calderón de la Barca.

Marcos Freitas
Marcos Freitas nasceu em Teresina, Piauí, em 1963. Engenheiro Civil. Professor Universitário. Pós-graduado em Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Gestão Pública. Possui mais de 100 publicações técnico-científicas em periódicos de simpósios nacionais e internacionais. Poeta. Contista. Letrista com inúmeras parcerias musicais. Filiado à ANE – Associação Nacional de Escritores e à UBE – União Brasileira de Escritores. Diretor do Sindicato dos Escritores do DF. Membro da ALT-DF e ALB-DF. Na área de literatura, publicou os livros: A Vida Sente a Si Mesma (Ed. Ibiapina, Teresina, 2003); A Terceira Margem Sem Rio (Ed. Ibiapina, Teresina, 2004); Moro do Lado de Dentro (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Quase um Dia (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Na Curva de um Rio, Mungubas (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Raia-me Fundo o Sonho Tua Fala (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2007); Marcos Freitas – Micro-Antologia (Ed. Thesaurus, Brasília, 2008); Staub und Schotter (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2008); Urdidura de Sonhos e Assombros (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2010) e Inquietudes de Horas e Flores (Ed. Livre Expressão, Rio de Janeiro, edição bilíngue: português-espanhol, 2011). Na área técnico-científica: Neurocomputação Aplicada (Ed. FUFPI, Teresina,1998); A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos – análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2009) e Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2010). Contato: mfreitas_pi@yahoo.com.br

Dica:
Literatura: Apresentação do livro 'Inquietudes de horas e flores' , de Marcos Freitas
Dia: 17/11 (quinta-feira), às 19h
Local: Espaço Cultural Instituto Cervantes (SEPS 707/907, Bloco D – Asa Sul)
Entrada Franca
Classificação livre
Informações: 3242.0603 / http://brasilia.cervantes.es

http://dicasdacapital.com.br/agenda/5880/inquietudes-de-horas-e-flores/

O escritor Marcos Freitas lança seu décimo livro de poesia na 30ª Feira do Livro de Brasilia



Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, na 30ª Feira do Livro de Brasilia


Lançamento no estande do Sindescritores-DF e ALB-DF.
Dia 15 de novembro de 2011, às 18hs.

INQUIETUDES DE HORAS E FLORES (Edição bilíngue: português-espanhol)
Marcos Freitas. 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Livre Expressão, 2011
ISBN: 978-85-7984-262-7
Tradução: Carlos Saiz
O livro foi editado sob os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9048602&sid=97511819713721548787309074

Inquietudes de Horas e Flores, décimo livro de poesia de Marcos Freitas (edição bilíngue)

IRREVERSIBILIDADE

o tempo presente,
presente de um deus?
o tempo passado,
passado sem os meus.
o tempo futuro,
futuro para os seus?

IRREVERSIBILIDAD

el tiempo presente,
¿presente de un dios?
el tiempo pasado,
pasado sin los míos.
el tiempo futuro,
¿futuro para los suyos?

Marcos Freitas. Do livro “Inquietudes de Horas e Flores” (edição bilíngue: português-espanhol; 2011). Tradução de Carlos Saiz.
A edição do livro contou com os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Presentación del libro "Inquietudes de Horas e Flores" de Marcos Freitas, no Instituto Cervantes - Brasilia


Presentación de libro
Lo que más impacta en la poesía de Marcos Freitas es la harmonía y sensibilidad con las cuales entrelaza asuntos cotidianos con pasiones, manteniendo el ton de inocencia y humor, y consiguiendo ser leve y profundo al mismo tiempo... Del prefacio de Inquietudes de horas y flores. Por Alicia Silvestre

Ficha técnica
Título: Inquietudes de horas e flores
Autor/a/es/as: Marcos Freitas
Editorial: Livre Expressão
Traductor/a: Carlos Saiz

Participantes
Marcos Freitas, Poeta
Carlos Saiz

Entidades Patrocinadoras
Instituto Cervantes (Brasilia)

Fechas
17/11/2011 (19:00 h)

Lugar
Instituto Cervantes
Seps 707/907 - Lote D - ASA SUL
70390-078 Brasilia
(BRASIL)

http://brasilia.cervantes.es
http://www.cervantes.es

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Inauguração do Ateliê Carlos Martins


Foto: Escultura cabeça feminima, de Carlos Martins.

Inauguração do Ateliê Carlos Martins, com exposições de esculturas de Carlos Martins e convidados; Música com Júlio Medeiros e banda (ensaio aberto); e Sarau Poético com os poetas Jorge Amâncio, Marcos Freitas e convidados. Comidas e bebidas típicas do Piauí: cajuina, mangueira, carne de sol, etc.

SERVIÇO
Local: SHTQ Quadra 4 Conj. 6 Casa 43 Lago Norte
Data: sexta, 4 de Novembro
Horário: 20:00h

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Primeira edição da Bienal Lado B leva poesia para a comercial da 312 Norte


Felipe Moraes
Publicação: 26/10/2011 10:03 Atualização:
Em Brasília, lugar de poesia agora é na rua. Com a extinção da Bienal Internacional de Poesia, os artistas da cidade, liderados pelo Movimento Viva Arte, montaram, às pressas, a Bienal do B, evento gratuito agendado para hoje, amanhã e sexta, sempre a partir das 18h, na quadra comercial da 312 Norte, endereço do Açougue Cultural T-Bone. Luiz Amorim, proprietário da casa, reforça a vocação do festival poético, que deve ter uma segunda edição já em junho do ano que vem — “desobedecendo” assim à periodicidade de dois anos. “Estamos calculando, nas três noites, que podemos ter cerca de 10 mil visitantes. Talvez aqui seja a primeira bienal de rua. A cidade vai ganhar muito com ela”, conta o empresário.

O poeta Thiago de Mello será o patrono da bienal e participará de um bate-papo com o público hoje

O poeta amazonense Thiago de Mello será o patrono da programação e participará de bate-papo com o músico Jorge Mautner na abertura da bienal. Mais de 50 poetas — entre eles, os estrangeiros Luis Serguilha (Portugal) e Milagros Terán (poetisa da Nicarágua), escritores e músicos locais e de outros estados, como Kiko Zambianchi e Fernando Porto, além de artistas plásticos e livreiros, confirmaram presença na festa.

Segundo Amorim, nem a chuva vai atrapalhar a celebração cultural. “Teremos muitos toldos. A chuva não vai incomodar. O local será bem fechado”, avisa. As três noites estão reservadas para homenagens a três figuras importantes da cultura literária da cidade: hoje, Ivan Silva, da Livraria Presença, no Conic, recebe as honras dos convidados. Amanhã é a vez de Maria da Conceição Moreira Sales, coordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília. Por último, o poeta carioca Ézio Pires, que completa 84 anos de idade dia 29, logo após o término da bienal, será lembrado pela organização. E ele promete aproveitar a oportunidade para desabafar sobre a situação cultural da cidade.

“O encontro tem que ser libertário, marginal. Nós estamos na marginalidade. Antes, era só a poesia. Agora são todas as linguagens. Vou agradecer às homenagens com posicionamento crítico”, comenta o escritor, que publica livros desde 1958 e está em Brasília desde 1962. “A relação do Estado com a cultura está cada vez mais dificultada. Eles dizem que gastam em cultura, mas o verbo correto é investir”, antecipa.

Ele se prepara para lançar o livro Tempo surdo, uma volumosa seleção de poemas que, segundo o autor, tem muito a dizer sobre os desentendimentos entre comunidade artística e representantes de governo. “A gente fala, grita, mas o burocrata está surdo. O Estado é que criou esse tempo surdo”, observa.

PROGRAMAÇÃO:
Quarta, 26/10
Lançamento de livros de Climério Ferreira, Luiz Martins e Menezes y Morais
Apresentação dos poetas Nicolas Behr, Chico Alvim, Antônio Miranda, Vicente Sá e outros
Shows de Rênio Quintas, de Jorge Mautner e do Coral da Associação Médica de Brasília
Quinta, 27/10
Lançamentos de Lourenço Dutra, Carlos Augusto Cacá, Marcos Freitas, José Garcia Caianno, Sandra Fayad e Ésio Macedo Ribeiro
Poetas Luís Turiba, Anand Rao, Milagros Terán (Nicarágua) e outros
Shows do grupo Sopro & Cordas e de Kiko Zambianchi

Sexta, 28/10
Lançamentos de Rildo Almeida, Fabrízio Morelo e Israel Ângelo Pereira
Poetas Gustavo Dourado, Luis Serguilha (Portugal), Noélia Ribeiro e outros
Shows de Fernando Porto e Márcio Cipriano

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/10/26/interna_diversao_arte,275653/primeira-edicao-da-bienal-lado-b-leva-poesia-para-a-comercial-da-312-norte.shtml

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Finalistas do Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade 2011

Classificação por ordem alfabética,
Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade 2011

Nome Obra UF

Adolfo Boiça Moinhos Aracnofilia MG
Carlos Eugênio da Silva Rêgo Enredo cortado em vários pontos DF
Cristopher Zandoná Schneider Beleza Esquecida RS
Daniel Retamoso Palma Ventanas RS
Denivaldo Piaia Benditos os frutos SP
Éder Rodrigues Eternamente Manoel MG
Edgley Silva Gonçalves Diálogo com José SP
Eduardo Humberto Ferreira Vocalidades MG
Felipe Fernandes Freitas Pequena Retratação DF
Francinilto Batista de Almeida Lições de Vida CE
Francisco Alves Gomes O riso e o louco DF
João Elias Antunes de Oliveira Herança DF
Jorge Amâncio Página 13 DF
José Carlos Santos Peres A vida num tango SP
Juliana Aparecida Moreira Primeiras Lições SP
Juliana Diniz Bernardo Lapidar SP
Leonardo Motta Tavares Indigesto Irrecusável DF
Luis Cunha Pimentel A musa reclusa RJ
Manuel Carlos Montenegro JJ 3071 - BSB-POA DF
Márcio Davie Claudino da Cruz Para viver uma grande dor PR
Marcos Airton de Sousa Freitas Férrea Estação DF
Maria Lúcia Senna Oliveira Vieira Estrada SP
Maria Margarete de Souza De seabra à feira DF
Mariane de Campos Severino Utopia SP
Morvan Ulhoa de Faria O amor é transmitido de pessoa a peçonha DF
Paulo Franco A bica SP
Paulo Gléri Bacedônio Ventoavante RS
Paulo Roberto da Silva Nunes Horas de silêncio DF
Paulo Sérgio Sena Santos Criatura DF
Reinaldo Ramos da Silva Mesmo de mim RJ
Ricardo Carranza A lenda da Flor SP
Rogério Luz Ritual RJ
Rosana Banharoli Antagônico SP
Rui Werneck de Capistrano Brechó de Novidades PR
Silvana Michele Ramos Exploração PA


Prêmios Literários

Os selecionados dos prêmios literários do SESC foram divulgados. A premiação será feita no dia 23 de novembro, na unidade da 504 Sul. A lista completa com os classificados pode ser vista abaixo. Nesta edição, o SESC recebeu 511 inscrições de todo o País, sendo 179 para a categoria contos, 102 para contos infantis e 230 para poesia. Além da premiação em dinheiro, que este ano totaliza R$ 4,5 mil, serão produzidas três obras com os textos dos selecionados.

Fonte: http://www.sescdf.com.br/site/noticias/cultura/11-10-2011-premios-literarios/

1ª Primeira Bienal Alternativa de Poesia, no T-Bone


Desde que foi cancelada a 2ª Bienal Internacional de Poesia , o Movimento Viva Arte foi procurado por dezenas de artistas da cidade pedindo ao movimento alguma atitude em relação ao ocorrido. Optando por fazer o evento cultural que Brasília merece, o Movimento Viva Arte resolveu promover Bienal do B. Além disso, aproveitar para trazer a bienal para a rua e interagir mais com as pessoas da cidade.
Devido ao pouco tempo, a 1ª Bienal do B será de apenas três noites, mas terá diversas atrações locais, nacionais e até a presença de nicaragüense e um poeta de Portugal. Dezenas de poetas da cidade também participarão e alguns escritores já confirmaram o lançamento dos seus livros durante o evento. Músicos de Brasília e de outros estados também darão sua contribuição com o evento, entre eles: Kiko Zambianchi, Fernanda Porto, Jorge Mautner, Rênio Quintas, Marcio Cipriano e o grupo Sopro & Cordas, composto pelos músicos Aldécio e Boréu ( vocal e percussão), Helena Pinheiro (flauta e cavaquinho), Misael Guerra (vocal e violão) e Nelson Ribeiro, (vocal).

A Bienal do B tem também a participação de alguns artistas plásticos que contribuíram com criação de peças, criando o cenário e a sinalização do evento, além de ministrarem cursos rápidos de pintura para crianças.

Serão homenageados durante a Bienal o poeta Ezio Pires, a coordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília, Maria da Conceição Moreira Salles e o livreiro Ivan Presença.
Vale destacar ainda que o escritor, poeta e diretor da Biblioteca Nacional de Brasilia, Antônio Miranda, participará como anfitrião durante os três dias da Bienal do "B".
Apesar do nome Bienal, a Bienal do B pretende ser anual e já está se preparando para junho do ano que vem, com mais participantes, maior duração e por ser uma bienal que traz a poesia para a rua, com certeza não chove em Brasília.
Tiago de Mello na Bienal de Poesia

A primeira Bienal do B – a poesia na rua – recebeu um apoio de peso, o escritor e poeta Tiago de Mello. Ele confirmou sua presença na bienal que o tem como patrono e garantiu que, do alto dos seus 85 anos ainda tem fôlego para recitar alguns de seus poemas e bater um bom papo com a platéia que com certeza vai lotar o espaço cultural do T-Bone, na 312 Norte, aonde vai acontecer a bienal.
Considerado um dos maiores poetas brasileiro, Tiago de Mello é autor de mais de uma dezena de livro e tem seus poemas traduzidos para diversas línguas. Um de seus poemas mais conhecidos é “Os estatutos do Homem”.

Movimento Viva Arte
O Viva Arte é um observatório da cultura permanente que tem como objetivo mobilizar todas as forças das artes de Brasília, para que juntas possam influenciar nas políticas de apoio e incentivo à cultura no DF. O movimento conta com aqueles que ajudaram e ainda contribuem com o desenvolvimento da cultura na capital federal e não tem caráter político partidário, o seu compromisso é em defesa da arte produzida na cidade.

Os homenageados pela Bienal da poesia do B

Poeta Ézio Pires
Nasceu em Cantagalo (RJ), em 1927. Reside em Brasília desde 1960. Poeta, ficcionista, teatrólogo, crítico, jornalista, membro e fundador de diversas entidades culturais de Brasília. Trabalhou no Diário e Emissoras Associados, sendo por muitos anos jornalista do Correio Braziliense, onde foi um dos mais aguerridos divulgadores da emergente literatura de Brasília. É um dos fundadores do Sindicato de Escritores do Distrito Federal. Recebeu o prêmio Fundação Cultural do DF. De sua vasta bibliografia, destaque para seus livros de poesia: A Beleza tem fome, Da Anta Casa Editora, DF, 1990; Anjas, Da Anta Casa Editora, DF, 1990; Hora marginal, Editora Livraria D. Bosco, DF, 1962; Menina S trinta, Editora Livraria S. José, RJ, 1958; Messias da hora, 1959; O Que os olhos devoram, Editora Cultura, 1992; Poema interrompido, Convênio do SEDF e Cegraf, DF, 1988.

Maria da Conceição Moreira Sales
Coordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília é uma incentivadora da cultura e principalmente da literatura no DF desenvolvendo projetos e apoiando as artes e os artistas da cidade.

Ivan Silva ou Ivan da Presença
Livreiro de profissão, idealizador da Feira do Livro de Brasília, é um apaixonado pelas artes em geral foi um dos grandes incentivadores da cultura tanto escrita quanto musical da cidade. Em torno dele muitos artistas se reuniam e reúnem tanto para tocarem seus projetos quando para beberem sua sabedoria e partilharem sua amizade.
Confira a programção completa do evento:
A coordenação da Bienal solicita que todos os poetas participantes cheguem ao local do evento às 19 horas.

QUARTA-FEIRA (26/10)
Amneres Pereira Poetisa DF
Jairo Mozart Poeta e músico DF
Climério Ferreira Lançamento literário:
Poesia mínima & frases amenas DF
Vicente Sá Poeta DF
Nicolas Behr Poeta DF
Antônio Miranda Poeta DF
Ivan Monteiro Poeta DF
Luiz Martins Lançamento literário:
PaLAVRAS: uma mistura de pá de lavrador com lavra de palavra. Editora Casa das Musas. DF
Menezes y Morais Lançamento literário DF
Paulo José Cunha Poeta DF
Vinícius Borba Poeta DF
Joãozinho da Vila Poeta DF
Wilmar Silva Neonão Poesia Biosonra MG
Renio Quintas Apresentação musical DF
Ivan da Livraria Presença HOMENAGEADO DA NOITE DF
Jorge Mautner Show musical e leitura de poesia RJ
Coral da Associação Médica de Brasília Apresentação musical DF
Francisco Napoli Neonão Poesia Biosonra MG
Chico Alvim Poeta DF

QUINTA-FEIRA (27/10)
Lourenço Dutra Lançamento literário
Berlin Discos
Editora: LGE Editora Ltda. DF
André Giusti Poeta DF
Carlos Algusto Cacá Poeta DF
Wilson Pereira Poeta DF
Alexandre Marino Poeta DF
Marcos Freitas Lançamento literário:
Inquietudes de Horas e Flores DF
Donne Pitalugh Poeta DF
Máximo Mansur Poesia Musicada DF
Carla Andrade Poeta DF
José Garcia Caianno (Dedé) Lançamento literário: “Tá tudo muito bom, mas meu casaco sumiu”, publicado pela Banca de Poetas. DF
Aloísio Brandão Poeta DF
Luís Turiba Poeta RJ
Dina Brandão Poetisa DF

grupo Sopro & Cordas Apresentação musical DF
Kiko Zambianchi Apresentação musical RJ
Maria da Conceição Moreira Salles HOMENAGEADA DA NOITE DF
Milagros Terán Poetisa da Nicarágua NIC
Sandra Fayad Lançamentos:
Cerrado Capital - A vida em duas estações
Poemas Síntipos DF
Ésio Macedo Ribeiro Lançamento literário:
Drama em Sol para o Século XXI DF

SEXTA-FEIRA (28/10)
Gustavo Dourado Poeta DF
Jorge Amâncio Poeta DF
José Roberto Poeta DF
Sids Oliveira Poeta DF

Deliane Leite Poetisa DF
Fabrízio Morelo Lançamento literário:
"Tediário" DF
Rildo Almeida Lançamento literário:
Quando teu sorriso não
brilhar
Ícone Gráfica e Editora. DF
Ruiter Lima Poeta DF
Dijair Mangueira Diniz Poeta DF
Ancelmo Poeta DF

Ana Suely Poetisa DF
Luis Serguilha Poeta Português PT

Fernanda Porto Apresentação Musical RJ
Marcio Cipriano Apresentação Musical DF
Ezio Pires HOMENAGEADO DA NOITE
Noélia Ribeiro Poetisa DF
Israel Ângelo Pereira Lançamento literário - Voo poético do Condor DF
José Fernandes Lançamento literário - POESIA E CIBERPOESIA

Leitura de poemas de Antonio Miranda
Goiânia: Kelps, 2011. ilus. col GO

Performatizando Brasília
Pocket com os poetas e músicos Augusto Rodrigues e Felipe Cyntrão . Participação de Darlan Carvalho na guitarra. (Representando o Grupo Vivoverso da UnB)DF

Exposição de Artes Plásticas - Artistas brasilienses
Vera H. Cunha
Técnica: Óleo sobre tela
Will C.

Óleo sobre tela
Tec. mista

Mila Aquino Morais.
Óleo sobre tela
Tec. mista
Iaga Iagus
Técnica: Óleo sobre tela

Johnny Cavalcante
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista

Artista Plástica
Welma
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista

Artista Plástica
Tereza
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista

BANCAS DE LIVROS DE ESCRITORES BRASILIENSES
Ivan da Livraria Presença
Marco Polo
Livraria do Chiquinho da UnB
Victor Alegria – ED. Thesaurus

Veja quem são os participantes 1ª Bienal do "B". Clique aqui!

TEATRO DE BONECOS- 18 HORAS
Dias 27,28 e 29/10 - "Mamulengo Mulungu" com o bonequeiro Carlos Machado.
Dia 27/10 - "Benedito e o Boi Pintadinho", da companhia de teatro Pilombetagem.
Grupo: Circo Boneco e Riso - 18 HORAS ÀS 22 HORAS
Dias 26,27 e 28/10
Espetáculo: Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor! O espetáculo, criado e dirigido por Mestre Zezito, traz de volta a magia, a graça e o encanto dos antigos circos, dos mambembes, outrora tão populares.
As crianças também participarão de oficinas de confecção de brinquedos.

Apresentação: Miqueias Paz
Serviço:
Data: 26,27 e 28 de outubro
Horário: a partir das 18 horas
Indicativa livre
Informações: 9555-2783 (Luiz Amorim)
Local: comercial da 312 Norte

Todas as peças gráficas fora elaboradas pelo design Ribamar Fonseca www.supernovadesign.com.br

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Curso de Percussão Tradicional Africana (Mandeng)

Assessor da ANA ganha Prêmio Verde das Américas na categoria Recursos Hídricos

Publicado em: 28/09/2011

O assessor e secretário-geral substituto, Maurício Andrés, foi homenageado com o Prêmio Verde das Américas 2011, na categoria recursos hídricos, oferecido durante XI Encontro Verde das Américas, que ocorreu de 20 a 22 de setembro no Museu Nacional da República, em Brasília.

O Prêmio Verde das Américas é resultado de observações e pesquisas de âmbito internacional, para homenagear personalidades e instituições que têm, ao longo dos anos, contribuído para o desenvolvimento e a preservação ambiental do planeta. Apenas uma personalidade ou instituição em cada categoria recebe o Prêmio. As indicações para premiar as personalidades são recebidas por e-mail.

Formado em arquitetura, Andrés foi secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte (90-92), presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (95-98) e diretor Executivo do CONAMA, Brasília (2001-2002). Ele é autor de diversos artigos e livros, entre eles “Ecologizar ”, 4ª edição- trilogia, Editora Universa, (2009) ; “Tesouros da Índia para a Civilização Sustentável”, Santa Rosa Bureau Cultural (2003); e “Ecologizando a cidade e o planeta” Editora C/Arte, 2008. www.ecologizar.com.br

O Prêmio Verde das Américas também é oferecido a outras categorias, como biodiversidade, diplomacia ambiental, literatura e comunicação. Outros premiados este ano foram com o fotógrafo de natureza Fábio Colombini, o cantor e compositor Ney Mato Grosso e a professora Cosete Ramos.
O Encontro Verde das Américas, também conhecido como “Greenmeeting”, reúne personalidades, governamentais e não governamentais, envolvias com meio ambiente e sustentabilidade em prol do desenvolvimento sócio ambiental do hemisfério e do planeta.

Fonte: Informativo da Agência Nacional de Águas
Assessoria de Comunicação Social

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

1ª Primeira Bienal Alternativa de Poesia, no T-Bone


Movimento Viva Arte promove 1ª Primeira Bienal Alternativa de Poesia - DIAS 26 A 28 DE OUTUBRO
Primeira Bienal Alternativa de Poesia organizada pelo Movimento Viva Arte.
Mais de 50 grandes poetas com show de kiko zambianchi, Fernanda Porto, Rênio Quintas e Jorge Mautner.

Data: 26 a 28 de outubro. Local: Comercial da 312 Norte Entrada LIVRE

Estaremos lá, lançando:
INQUIETUDES DE HORAS E FLORES (Edição bilíngue: português-espanhol)
Marcos Freitas. 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Livre Expressão, 2011
ISBN: 978-85-7984-262-7 Tradução: Carlos Saiz
O livro foi editado sob os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Marcos Freitas: como água pela terra



(Prefácio do livro Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, a ser lançado na 21ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação)

O que mais impacta na poesia de Marcos Freitas é a harmonia e sensibilidade com as quais entrelaça assuntos cotidianos com paixões, mantendo o tom de inocência e humor, e conseguindo ser leve e profundo ao mesmo tempo. Acaso, porque a água é o elemento com que o poeta trabalha - seus conhecimentos sobre Hidrologia são bem testemunhados na área científica e profissional -, assim como a água o poeta se desliza com elegância e força pela vida e relacionamentos, por entre os vales da tristeza e as alegrias infantis, entre o fogo do erotismo e as normas da sociedade. Há também um olhar crítico, como no poema pseudo-irônico Alfabetização, sobre o sistema educativo: alfabetizou-se pelo MOBRAL/teve assistência do Projeto Rondon.... Apesar dos acidentes do caminho, como a água sua escrita é certeira, reflexo desse movimento interior, calmo e compensado, de equilibrista.

Como em muitas das vanguardas poéticas, consta nele a preocupação sobre a forma como continente insuficiente. O poeta é consciente das limitações da palavra e de suas batalhas de fronteira com o silêncio: pudesse eu compreender/o poder da palavra,/da fala,/mesmo quando esta/ao fim se cala.

Igualmente encontramos referências a outras leituras e autores em forma de intertextualidades, como no caso de Calderón de la Barca: uns dizem que os sonhos devem ser vividos/outros que eles devem ser divididos/já outro que sonhos sonhos são. A filosofia combina bem com a dúvida criativa: quase nunca/quis saber bem/como de fato você é...quase nunca/sei o que você é./quase nunca/sei o que nós somos.

Há em muitos momentos referências à infância, sem cair na brandura excessiva, renovando as visões, a linguagem, as lembranças. Tem os olhos de um menino sábio, quando se vê no foto taboca, quando come cocada (quebra-queixo), quando o cheiro do coco queimado traz memórias, quando brinca de imaginar lugares míticos em paisagens reais (Sete Cidades).

A magia coabita sem contradições. Vai pelo urbano e pelo mato, pelo interior e pela modernidade, sem trocar de sapato. E não precisa, porque suas palavras se adaptam ao contexto com originalidade. São às vezes meditações sobre a realidade, sem pretender mudá-la, outras vezes, são observações detidas no tempo, procurando o eterno atemporal que reside nos objetos e nas cenas, e até são brincadeiras verbais com duplo sentido.

Enfim, ler Marcos Freitas é entrar na reflexão sobre a realidade mais próxima, de viagem para dentro, e é estar na realidade com consciência de observador atento, sabendo que através dos olhos, como da palavra, estamos mostrando nosso coração.

Alicia Silvestre
Poeta, professora universitária e tradutora.

Lo que el poeta siente



(Posfácio do livro Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, a ser lançado na 21ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação)

¿Será que eso solamente le importa a quien escribe? ¿Será que nadie acude a la percepción poética del autor? ¿A sus versos inflamados, pasionales, libres?
Me preguntaba esto mientras leía la versión castellana de los poemas de Marcos Freitas, quien presenta un trabajo de alta jerarquía en versos simples y graves.

Es precisamente él mismo, quien se cuestiona: “casi nunca/sé lo que eres./casi nunca/sé lo que somos”, abriendo paso a una perceptible duda existencial, que además se nutre también de su propia juventud ansiosa y cuestionadora: “Entender de la palabra apenas una faz secreta…hasta cuando al fin calla” Es el secreto a voces que el poeta intenta revelar, muchas veces maldiciendo su suerte, pero tratando siempre de golpear donde más duele y de alguna forma llegar a alguien. Porque sin ese alguien no existe la posibilidad de que la poesía exista. Generalmente nos cuestionan a los poetas la oscuridad de nuestros textos y sobre esto se ha dicho tanto y con tanta frecuencia, que es casi redundante aclarar que la palabra poética nace en un sitio diferente, no se puede leer como una carta. La palabra poética se escurre entre los sueños, al decir del poeta: “unos dicen que los sueños deben ser vividos/otros que deben ser divididos/otro que los sueños, sueños son” –en versos de Calderón de la Barca- ¿Qué es la vida? Un frenesí. ¿Qué es la vida? Una ilusión, una sombra, una ficción, y el mayor bien es pequeño…

Sin embargo la concepción de Marcos sobre el poeta se sintetiza en una definición bien elocuente, cuando dice: “El poeta es un cretino/que ama sin destino”. Si vamos a la definición etimológica de Wikipedia, por ejemplo, un cretino es una persona de poca inteligencia o estúpida. ¿Podemos creer realmente que Freitas se considera a sí mismo y a sus congéneres, cretinos y por otra parte, que aman sin destino? Podría ser si se lee por ejemplo el poema Cuadro, en que el poeta quisiera describir a una mujer en colores, poniendo en lugar de sus senos trazos rápidos y que además adoraría borrar todo ese cuadro con un chorro de tinta. Pero sin embargo en su juego poético normaliza su verbo dejándonos saber que: “tu ausencia/ gran vacío/apenas/ramas de árboles/se balancean/frente a mi ventana”.

De todo ese valeroso enfrentamiento consigo mismo, con sus moléculas cerebrales y con sus células sensitivas, descubrimos un ser que sabe que la vida fluye, que el tiempo pasa, que desconoce quién los va a medir o a apagar (terminar), que desconoce además si va a salir ileso del batir del corazón de su amada y que intenta reciclarse a tiempo, usando sus poemas: “mis versos: cartones sucios de envoltorios viejos/mis rimas: latas de cervezas aplastadas con los pies.”

En definitiva son Inquietudes de horas y flores en tinta de un poeta joven, que desde un cerrado de concreto, respirando un clima árido, pinta con sangre los precipicios de sus actos y sabe muy bien el sabor de sus momentos, mientras roe ruidosamente sus líneas inéditas.

Roberto Bianchi, Uruguay.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

POEMAÇÃO VINTE UM - Uma Homenagem ao Poeta Francisco Alvim



A Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola abre suas portas para o Vigésimo Primeiro POEMAÇÃO privilegiando mais uma vez a poesia brasiliense.

O Poemação 21 faz uma homenagem ao poeta Francisco Soares Alvim Neto, ou simplesmente Chico Alvim: nascido em Araxá, Minas Gerais, 1938, poeta e diplomata, publicou em Brasília seu primeiro livro de poesias, Sol dos Cegos, em 1968. Integrou o Grupo Frenesi, com Cacaso, Chacal, Geraldo Carneiro e Roberto Schwarz. Sua poesia é de filiação modernista, oswaldiana, possui os traços marcantes no trabalho dos chamados poetas marginais.
Alvim ganhou o prêmio Jabuti de Poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, em 1982, por Passatempo e Outras Poesias, e em 1989 por Poesias Reunidas: 1968-1988. Sua obra mais recente é Elefante, de 2000.

Sandra Fayad: poeta, economista, ecologista, é autora do livro "Animais que Plantam Gente" traz dois pré-lançamentos no XXI Poemação, dois livros de poesia, pela Editora Art Letras, ambos ilustrados por seu neto, Thiago, e revisados pela sua filha, Tatiana: “Cerrado Capital – A Vida Em Duas Estações”, que descreve o clima e a paisagem no Planalto Central; e “Poemas Síntipos”, obra que contempla a atividade poética no formato criado pelo poeta português Fernando Oliveira (Ferool), onde a estrutura é constante e inédita e a rima é, preferencialmente, rica. Sandra é goiana-catalana, descendente de sírios-libaneses e candanga de coração. Mora em Brasília desde 1967. Escreve poesias desde os doze anos de idade.

Marcos Freitas: nasceu em Teresina, Piauí, em 1963. Engenheiro civil, poeta, contista e letrista faz o lançamento do livro "Inquietudes de Horas y Flores" (2011). Edição bilíngue (português-espanhol) de poemas selecionados de Marcos Freitas, traduzidos ao espanhol por Carlos Saiz, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).
Tem mais de 60 artigos publicados em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais. Participou de várias antologias, possui nove livros editados culminando em “Urdidura de Sonhos e Assombros”, de 2010, uma coletânea de seus poemas.

Marcelo Torres: escritor, jornalista, servidor público, nasceu na Bahia e mora em Brasília desde 2002. Publicou “O Fuxico” (contos e crônicas) e “O bê a bá de Brasília – dicionário de coisas e palavras da capital” lançado em junho passado.

Menezes y Morais: A íris do olho da noite (Editora Thesaurus), romance lançado em agosto no restaurante Carpe Diem é o novo livro de José Menezes de Morais. Poeta, jornalista e professor, diz que a ficção o consome durante várias estações. “Passo de dois a quatro anos em processo de gestação. Quando não tem mais como correr daquilo, faço um espelho dos personagens, me sento diante do computador e só Deus sabe”. Está em Brasília desde 1980. Nasceu e viveu a infância em Altos, Piauí. Sua estréia literária foi em 1975 com “Laranja partida ao meio”, com dez livros lançados.

Isis Albuquerque: natural de Santos-SP. Presidente do Instituto de Artes Afro-Brasileiro Professora Zilda Dias com formação em Teologia, iniciou-se no ramo das artes ainda na infância. Cria suas obras inspirada em seus antepassados, cultua suas raízes e se sente um pouco cabocla, gosta da natureza e do respeito a todos os seres viventes na condição de cada um. Ecologista nata, ama o oculto e o mistério.

Lucia Viana: atriz, maranhense, nos apresenta o espetáculo de “Quilombagem”, nascido no Maranhão após o lançamento da carta do Plano de Erradicação do Trabalho Escravo, realizado pelo Governo do Estado, em 2007. Depois de apresentações nas cidades de Imperatriz e São Luiz do Maranhão “Quilombagem” ganhou repercussão internacional. O espetáculo foi exibido nas cidades de Madrid, Barcelona, Sevilla, Santiago, Gijón, Mieres, Oviedo e Lugo.

João Roberto Costa: o Joãozinho da Vila é poeta “Eu escrevo porque é a maneira de me sentir em sintonia com as pessoas que estão próximas ou distantes da minha visão de universo, procuro ser o mais simples possível para que todos entendam e não fiquem dúvidas desnecessárias. Minha influencia é a poesia NATIVA, a poesia que nasceu em Brasília e aqui vem lutando para continuar viva e nativa”. Autor de “50 anos – Obras Completas em Apenas um Volume”.

José Santiago Naud: nasceu a 24 de julho de 1930, na cidade de Santiago, RS, Brasil. Poeta e ensaísta. Formado em Letras Clássicas, em Porto Alegre, foi diretor do Instituto do Livro; professor pioneiro do nível médio e fundador da Universidade de Brasília (UnB), em 1962. Lecionou literatura luso-brasileira em Yale e na UCLA; pronunciou conferências sobre cultura em outras universidades norte-americanas e européias. De 1973 a 1985, contratado pelo Itamarati (MRE), foi Diretor do Centro de Estudos Brasileiros, sucessivamente em La Paz (Bolívia), Rosário (Rep. Argentina), Panamá e México. Publicou vinte e um livros, dentre eles: Noite Elementar (Porto Alegre, 1958); Hinos Cotidianos (Rio de Janeiro, 1960); A Geometria das Águas (Porto Alegre, 1963); Conhecimento a Oeste (Lisboa, 1974); Promontorio Milenario (Panamá, 1983); Pedra Azteca (México, 1985); As colunas do templo (Brasília, 1989), O olho reverso (1993), Memórias de signos (Porto Alegre, 1993), O avesso do espelho (1996), Antologia Pessoal (Brasília: Thesaurus, 2001). Lança na ocasião o livro Fábrica de Ritos (Brasília: Thesaurus, 2011).

A música fica a cargo de Daniel Kirjner sociólogo, ator, roqueiro e compositor. Integrante da banda Metrópole Locomotiva e mestre pela UnB, com dissertação sobre a vida e obra de Lupicínio Rodrigues, nos apresenta um pouco desse trabalho. Ao final a plateia mostra o talento em Poesia na Plateia. Sorteio de livros para a plateia. O Poemação é realizado todas as primeiras terças do mês no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, sob a coordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

POEMAÇÃO 21
Homenagem ao Poeta Francisco Alvim
participantes
Menezes y Morais, Isis Albuquerque, João Roberto Costa, Sandra Fayad , Lucia Viana, Marcelo Torres, Marcos Freitas, José Santiago Naud e Daniel Kirjner.

LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional (2º Andar)
Data: 06 de setembro de 2011
Horário: das 19h00min às 21h00min
Entrada Franca