domingo, 23 de junho de 2013

‘Reforma Política Já’



Autores do Ficha Limpa lançam o ‘Reforma Política Já’

Com o apoio de 70 instituições, movimento quer aproveitar nova onda de pressão popular para mudar sistema eleitoral em 2014

22 de junho de 2013 | 17h 49
Valmar Hupsel Filho - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Em tempos de manifestações nas ruas por mudanças na sociedade brasileira e crise da representatividade dos partidos políticos, uma rede formada por 70 instituições inicia, a partir desta segunda-feira, 24, a campanha Reforma Política Já. Os mesmos autores que propuseram a Lei da Ficha Limpa querem promover um chamamento público nacional para colher assinaturas suficientes para a aprovação de um projeto de lei de iniciativa popular que sugere alterações no sistema eleitoral que possam valer já nas eleições do ano que vem.
A duas principais alterações propostas são a extinção das doações de pessoas jurídicas, e restrições às feitas por pessoas físicas para campanhas; e a realização de eleições proporcionais (para vereadores e deputados) em dois turnos, onde no primeiro os eleitores votariam nos partidos e, no segundo, nos candidatos. Isso, segundo os autores, representaria redução dos custos e maior transparência no processo eleitoral, fortalecimento dos partidos e suas ideias programáticas, e a eliminação do clientelismo e "da nefasta influência do poder econômico nas eleições".
A ideia é não só para transformar a proposta em projeto de lei, como aconteceu com a Lei Complementar 135/2010 (Ficha Limpa), mas sancioná-lo a tempo para que as novas regras incidam sobre a eleição de 2014. "O sistema político brasileiro está tão defasado que não é justo para o Brasil passar por outra eleição com estes moldes", disse o juiz Márlon Reis, cofundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).
A campanha pode ganhar força num momento de grande pressão popular. No pronunciamento que fez em cadeia de rádio e TV na sexta-feira, 21, Dilma disse que quer contribuir para a construção de uma "ampla e profunda" reforma política.
A meta da campanha é recolher 1,5 milhão de assinaturas num prazo de 30 dias. O número equivale a 1% do eleitorado brasileiro, mínimo necessário para dar início à tramitação do projeto, que deve estar aprovado, sancionado e publicado no Diário Oficial até a data limite de 5 de outubro, exatamente um ano antes das eleições.
Márlon Reis considera o prazo possível. "Na lei contra a compra de votos, todo o processo, desde o início da coleta de assinaturas até a publicação no Diário Oficial, durou 32 dias", disse.
Baratear. Além da extinção do financiamento de campanhas por empresas, o projeto prevê um teto máximo para doações feitas por pessoas físicas de um salário mínimo por doador. "A ideia baratear as campanhas, pulverizar as doações e impedir que um grande financiador seja o dono do mandato", disse Reis. Ele ressalta que as doações seriam feitas ao partido e não mais ao candidato, como é possível atualmente.
A adoção do que os autores chamam de "voto transparente" também representaria o barateamento do sistema eleitoral, segundo o promotor de Justiça Edson de Resende Castro, membro do MCCE e coautor da minuta do projeto.
Na eleição em dois turnos, o primeiro serviria para a definição da quantidade de cadeiras que ocupará cada partido na legislatura seguinte. Os eleitores votariam nos partidos e não em candidatos, que não poderão participar da campanha nesta fase. Quanto mais votos receber uma legenda, mais cadeiras ocupará no Legislativo.
"Com três meses de campanha no horário gratuito de rádio e TV, as campanhas seriam mais programáticas porque os partidos não teriam outra alternativa senão apresentar e discutir propostas", disse. "O sistema atual não valoriza os partidos." Definida a quantidade de vagas a serem ocupadas por cada legenda, os partidos apresentariam a lista de seus candidatos.
Assim, segundo Castro, seria reduzida em cerca de 70% a quantidade de candidatos ao Legislativo, o que daria maior representatividade aos eleitos. 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O gigante despertando


Gente, será que não iremos voltar a ditadura ? todos sabemos que a corrupção está instalada no Brasil desde a Monarquia, é lógico que não concordo com ela, porém não podemos jogar fora os avanços que conseguimos através da nossa jovem democracia, por uma mazela entranhada no poder desde o Império . Participei de momentos históricos no Brasil como esse, convivi com a ditadura na minha infância e adolescência sei do que estou falando, e minha geração também. Ontem participei da manifestação em Brasília, fiquei feliz em constatar que a grande maioria dos manifestantes eram jovens, que finalmente estão tendo uma atitude política, exercendo sua cidadania de forma plena, isso é ótimo. Porém devemos ter muito cuidado para não sermos manipulados pela grande mídia que só mostra o que lhe convém. Quando a mídia colocou em discussão as grandes questões nacionais de forma democrática e isenta? onde se pudesse ouvir os diversos lados das questões, seja ela qual for e fazermos nossas próprias escolhas?. Não temos sequer um programa na TV aberta ,que é uma "concessão pública," que trate desses assuntos, onde visões até antagônicas possam defender seus pontos de vista e aí sim, decidirmos livremente qual ideia abraçar. É muito delicado o momento pelo qual passamos, a versão da direita está tomando a dianteira, provocando o vandalismo e a violência de forma exacerbada. Sou testemunha ocular do total desguarnecimento por parte da polícia militar do prédio do Itamaraty, só se via alguns seguranças internamente de terno preto e de gravata, nem sequer um policial militar enquanto o povo era dispersado com bombas de gás lacrimogênio e sprays de pimenta. A quem poderia poderia interessar que o Itamaraty fosse depredado? esse fato é preocupante, e foi usado exaustivamente pelas redes de televisão, que mostram só o lado negativo do movimento, a grande confraternização entre os participantes, a esperança que fazia brilhar os olhos dos que ali estavam, o sentimento cívico que tomou conta de todos e principalmente as suas vozes, não foram sequer mencionadas, essas ficaram por conta da "interpretação" dos fatos pelos âncoras da grande mídia. Gente vamos pontuar as principais questões, e exigir o que nos é de direito, sem violência, com a brandura irresistível de Gandhi que libertou a India do julgo do império britânico. Conscientes e alertas para armadilhas que à todo momento são colocadas pelos que têm seus interesses contrariados. O poder econômico usa de todos os artifícios para nos enganar e conseguir seus objetivos, corrompendo com a garantia da impunidade, onde já se viu aqui no Brasil encarcerar corruptores?. Hoje temos políticas públicas sociais nunca vistas neste país, o pobre começa a ter vez e a grande elite pautada sempre pelos seus próprios interesses não aceita a igualdade social, que um pobre ou negro tenha também acesso à Universidade, que um simples "nordestino" mudou a história deste país. Mais uma vez a grande mídia manipula as informações, o Brasil caminha à passos largos para ser a 5ª economia do mundo, se estivéssemos atrelados ainda ao conceito Neoliberal da economia americana e européia , seguramente tínhamos sido arrastados a esta crise que assola o mundo, isso a mídia não fala. Hoje o Brasil se consolidou internacionalmente como grande potência, o gigante acorda de várias maneiras, só aqui não nos livramos do complexo de vira latas. Sou daqueles que acreditam no Brasil e na grandeza do seu povo. Faço minha parte localmente na minha cidade que adotei de coração, que sempre foi esquecida como a maioria dos pequenos municípios que compõe esta grande Nação. Por isso conclamo à todos a seguirmos em frente, sem abrirmos mão dos nossos direitos e avanços, alcançado às duras penas, vamos nos indignar sim, porém fazendo a nossa parte de maneira consciente, impessoal e unidos, aí sim poderemos dizer que o gigante acordou . 

Ver. Dada - Alto Paraíso de Goiás.

O gigante despertou: quo vadis? E agora, José?

Antonio Miranda, poeta, professor titular da Universidade de Brasília

O Brasil sempre foi reconhecido como pacifico, tolerante e despolitizado. No Exterior, conhecido pelo estereotipo da combinação do futebol com o carnaval, do erotismo e exotismo de seu comportamento e a exuberância dos recursos naturais e meio-ambiente. Gilberto Freyre cunhou a imagem de uma “unidade na diversidade”, de uma sociedade de “casa grande e senzala” em que as tremendas diferenças de classe eram amenizadas pelas relações sociais afetivas. Uma vasta extensão territorial onde a língua aproximou e forjou o país mesmo antes da abertura de estradas, da conquista do interior — em que se insere o desenvolvimento tardio da Amazônia e do Centro-Oeste. Roberto da Matta encontra na sociedade brasileira, em confronto com outros povos, um comportamento ambivalente, em que somos mais liberais na rua do que dentro de casa. Vem em nossa configuração ou estereotipo a herança colonial, o patriarcalismo, a capacidade de apaziguar os conflitos, o “jeitinho” brasileiro. Numa redução simplista, partimos da colonização portuguesa, passando pela miscigenação racial oriunda da escravatura e, posteriormente, pela imigração de europeus e asiáticos, conformando uma idiossincrasia mais sincrética, um hibridismo de valores e crenças. Um fascínio pela cultura e língua francesa no nosso processo civilizatório e, nos últimos sessenta anos, a adoção — não necessariamente a eleição — da cultura norte-americana como modelo. Um país de cultura “mestiça”, não apenas pelos cruzamentos raciais, mas sobretudo pela amálgama de costumes e valores, apesar das enormes diferenças regionais, do baixo nível educacional. Apesar dos avanços mais recentes graças à escolarização universal e à ascensão social de milhões de pessoas à cidadania e a condições mais razoáveis de vida, mas sem vencer ainda as tremendas desigualdades sociais. Stefan Zwaig cunhou a legenda de ser o Brasil “o país do futuro” e Michel Sèrres derivou a sua “filosofia mestiça” inspirada no hibridismo e no nosso ecletismo.

 Como explicar os levantes de junho de 2013 em todo o país e, em escala mais reduzida, nas periferias e no interior? Reflexo da melhoria dos níveis de educação, da inclusão social, das mudanças significativas no poder aquisitivo e consequente acesso aos bens de consumo?

 A perplexidade do governo e da classe política diante das passeatas, das manifestações públicas de repúdio às práticas da corrupção e da violência, denúncia de gastos públicos sem transparência, inflação crescente. Custos de obras públicas exorbitantes, entre elas as das copas das confederações e a mundial, enquanto é flagrante a precariedade das infraestruturas: estradas, hospitais, escolas, formação de recursos humanos e segurança pública. As críticas aos partidos políticos tradicionais, o rechaço às práticas de negociação com os partidos da base de governo, o loteamento de cargos públicos, a exoneração constante de ministros e servidores públicos que logo, quase sempre, são renomeados para outras funções. Impunidade. Lentidão da justiça. A forma de governar por medidas provisórias.

 Os cientistas políticos, os jornalistas mais especializados e os economistas, durante os meses do julgamento do Mensalão, no Supremo Tribunal Federal, foram enfáticos em apontar para a enorme reserva de manobra que o governo tem para o aliciamento de pessoas carentes mediante programas assistenciais. O baixo nível de desemprego e uma elevação, ainda que discriminatória, do “índice de desenvolvimento humano” explicariam que não houve, durante o julgamento do referido Mensalão, protestos nem uma comoção nacional. Mas certamente que o processo causou um tremendo impacto na consciência das elites e das camadas mais intelectualizadas, formadoras de opinião por excelência, e que o “alheiamento” das classes mais despossuídas não significa necessariamente desconhecimento da gravidade do que estava sendo julgado.

 Por que os brasileiros, a exemplo do que era a nossa tradição, não saiu pintando as ruas, colocando bandeiras nas janelas, em unívoca e uníssona torcida por todo o país desde a abertura da Copa das Confederações? Como explicar o constrangimento das manifestações multitudinárias na inauguração do Estádio Nacional de Brasília, ameaçando o acesso dos torcedores ao jogo entre Brasil e Japão? E a vaia durante a fala da Presidente Dilma Roussef, de repercussão internacional? Por que, em vez de celebrar a primeira vitória da seleção de futebol enquanto, ao contrário das vezes anteriores — que sempre foi de carreatas e fogos de artifício — parte considerável da população saiu às ruas das principais cidades para protestar contra o aumento das passagens dos transportes públicos, questionando os altos custos das obras nos estádios, levantando as questões da precariedade dos serviços públicos de saúde e educação, numa pauta difusa, sem lideranças explícitas? Quem leu “A rebelião das massas”, de Ortega e Gasset, sabe que as manifestações incluem diferentes grupos, dos mais bem intencionados até os radicais, que atraem o lumpem, os que vivem nas ruas e os marginais sem voz e sem direitos e que, a qualquer pretexto ou falta de monitoramento, descambam inevitavelmente para os excessos pelos recalques sociais.

 Por dias seguidos, entre passeatas pacíficas, tentativas de invadir prefeituras, saqueando lojas, culminando com a “tomada” do Congresso Nacional, onde, mesmo sem invadir o prédio, os manifestantes enfrentaram a polícia e subiram as rampas e o telhado entre as cúpulas do Senado e da Câmara dos Deputados, ao lado do Palácio do Planalto, gritando palavras de ordem e exibindo cartazes com reivindicações contra os altos salários dos políticos, pedindo transporte gratuito, exigindo respeitar o direito do Ministério Publico de fazer investigações, e até questões relacionadas com os direitos dos indígenas e mais verbas para a educação. Sem aceitar o apoio de partidos políticos tradicionais, repudiando a presença de sindicatos e não admitindo a presença de políticos em suas fileiras. Sem lideranças explícitas, convocados pelas redes sociais. Tudo isso depois de manifestações exemplares — no sentido cervantino do termo — da Primavera Árabe, das insurgências na Rússia e os levantes na Turquia a pretexto de impedir a reurbanização de uma praça pública, mas que revelam repúdio ao autoritarismo crescente de um governo que começa a erodir o laicismo e o sentido plural da composição do governo. Tendo como pano de fundo os antecedentes do derramamento de informações sigilosas de governos pelo Wikileaks e as denúncias de monitoramento de arquivos privados dos meios de comunicação pelo serviço secreto do governo do Obama.

A explicação estaria na mudança de paradigmas e nas transformações dos meios de comunicação pelas tecnologias. Partimos de um modelo “de poucos para poucos”, em tempos mais remotos, quando poucos autores escreviam e eram ouvidos ou lidos por uma público muito limitado, mesmo depois do advento da tipografia. Seguiu-se um modelo “de muitos para muitos” com os avanços da educação e da pesquisa em escala mundial, sobretudo com o surgimento de meios reprográficos, da comunicação de massa, da crescente segmentação dos meios de comunicação abertos e por cabo, da imprensa alternativa e dos meios mais interativos de acesso ao conhecimento, sem menosprezar o avanço da multivocalidade, da transdisciplinaridade e outros meios de criação coletiva e compartilhando mais solidário dos acervos informacionais. Sem esquecer das tendências para um compartilhamento mais aberto mediante dispositivos como o Creative Commons e Science Commons, em favor da flexibilização dos direitos autorais, na Era Pós-moderna. Mas estamos agora em outra etapa, na Hipermodernidade, em que a hipermidiação, a mobilidade dos meios de comunicação, a atualização em tempo real dos conteúdos informacionais, a simultaneidade e ubiquidade dos acessos aos repositórios e, acima de tudo, a possibilidade de comunicação multilateral dos usuários através de redes sociais, mudaram o cenário completamente. Pari passu com o distanciamento do público com as instituições tradicionais como os partidos políticos — criando um significativo descrédito no sistema de representação política, assim como das religiões e do ensino tradicional. É o advento do modelo “de todos para todos” em que, em escala crescente, as pessoas produzem, compartilham e retransmitem textos, imagens, músicas, ou produtos híbridos no sentido da AV3- animaverbivocovisualidade que, graças à convergência tecnológica dos processos digitais e virtuais, amalgamam textos, voz, imagens e animações por processos mais criativos, graças a aplicativos de acesso generalizado.

É nesse contexto que acontecem os levantes por todo o Brasil em junho de 2013, sem uma noção clara de seus desdobramentos, com a perplexidade dos próprios insurgentes assim como das classes políticas, sindicais, da justiça e dos meios de comunicação do país. E agora, José? Quo vadis?

Brasília, 19.06.2013

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Sarau em homenagem a ANE



Sarau do Beijo
Poemação no Beijódromo
Homenagem a Associação de Escritores



A Fundação Memorial Darcy Ribeiro no campus da Universidade de Brasília, conhecido como Beijódromo, abre as portas do memorial para a poesia do Distrito Federal. O Sarau do Beijo pretende dar ênfase à poesia brasiliense, divulgando seus poetas e sua poesia, na multiplicidade de sua expressão, homenageia pelos cinquenta anos de fundação, pelo trabalho realizado em prol da cultura brasiliense e o apoio aos poetas e escritores locais no DF a Associação Nacional de Escritores – ANE, no dia 02 de julho, no Beijódromo.
Além dos poetas da ANE participam do Sarau do Beijo os poetas José Edson dos Santos, lançando seu mais recente livro, Loucura pouca é bobagem, Wélcio de Toledo e Yanoré Flávio. O poeta Nicolas Behr entrevista a presidente da ANE a escritora  Kori Bolivia, a parte musical fica a cargo da cantora Claudia Telles e o Sarau do Beijo tem a curadoria do Poemação.

Associação Nacional dos Escritores –  Um grupo de praticantes da  literatura e das belas artes, entusiasmado com a cidade Brasília recém inaugurada, resolveu se juntar em sociedade  para melhor discutir e divulgar suas criações.  Nasce a ANE, a primeira instituição cultural de Brasília em 21 de abril de 1963 que deu origem a outras entidades, como a Academia Brasiliense de Letras, o Sindicato de Escritores no Distrito Federal.
 A Associação Nacional de Escritores tem cerca de 340 escritores. Hoje, há 200 sócios vivos. Escritores de Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, São Paulo, Acre, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e no exterior. A grande maioria é de Brasília. Comemorando os cinquenta anos da ANE tendo hoje  como presidente Kori Yaane Bolivia Carrasco Dorado (nome literário Kori Bolivia)

José Edson dos Santos  - Loucura pouca é bobagem  é o mais novo trabalho do poeta Joyedson.  Nasceu em Macapá, no estado do Amapá, região amazônica brasileira e mora em Brasília desde 1974. É professor de artes cênicas. Publicou em 1972 em Macapá, Xarda Misturada com José Montoril e Ray Cunha.  Em 1978 participou da antologia organizada por Salomão Sousa, Em Canto Cerrado. Em 1980, publicou Águagonia e Latitude Zero, com edição mimeografada por Paulo Tovar. Bolero em Noite Cinza em 1995, Ampulheta de Aedo em 2005 e agora nos apresenta Loucura pouca é bobagem.

Welcio de Toledo filho de candangos foi batizado na igrejinha da Vila Planalto, onde nasceu em 1970. Formado em História, com mestrado em Educação pela UnB,  é professor, poeta e atua em movimentos sociais e culturais do DF, principalmente relacionados à identidade cultural, memória, literatura e artes em geral. Iniciou na militância cultural nos idos de oitenta, na efervecência do movimento punk escrevendo letras de música e manifestos anarquistas.
Possui poemas na Coletânea Fincapé, do Coletivo de Poetas de Brasília e em 2012 lançou o livro intitulado "Poemas, Visões e Outras Viagens".

Yonaré Flávio – Alagoano, nascido em Maceió, entre o mar, os coqueiros, as lagoas, os pífanos do esquenta-muié e os pandeiros dos emboladores de coco que enfeitavam as ruas da infância. Crescido embalado pelo frevo e o forró, veio o Teatro com todas as suas vidas. Cadernos de Poesia: Perímetro Urbano, Agruras do Sentimentalismo são obras publicadas. Yonoré é poeta, ator e educador.

 Clara Telles, natural de Brasília, iniciou sua carreira como cantora aos oito anos de idade, como integrante do coro infantil do Teatro Nacional Cláudio Santoro, na ópera Um Baile de Máscaras, de Verdi. Participou do elenco de outras óperas como Carmina Burana, Carmem, La Bohéme, Hansel und Gretel, O Pequeno Príncipe, O Menino Maluquinho, dentre outras, também integrando, posteriormente, os coros juvenis e adultos, do mesmo teatro.



Em 2009, aos 17 anos, Clara deu início à sua carreira solo, apresentando shows como “ Lado B – O melhor da MPB ” e “(RE)VERSO”.


Atualmente, participa de vários projetos artísticos, literários e musicais e leva seus shows para diferentes casas de espetáculos da cidade.








Sarau do Beijo
Poemação no Beijódromo
Dia 2 de julho 2013 – Terça feira
Das 19:00 as 21:00
Entrada Franca


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Antologia de poemas inspirados pelos protestos por todo o Brasil contra o aumento das tarifas de ônibus



17/06/2013 - 20h00
DE SÃO PAULO

Circula pela internet uma antologia de poemas inspirados pelos protestos por todo o Brasil contra o aumento das tarifas de ônibus --em especial, a manifestação da última quinta-feira (17) em São Paulo.

"Vinagre - Uma Antologia de Poetas Neobarracos" lembra em seu título do fato de a Polícia Militar de São Paulo ter procurado vinagre nas bolsas de manifestantes no protesto ocorrido na última semana --o líquido foi levado por alguns deles porque ajuda a amenizar os efeitos do gás lacrimogêneo.

Os organizadores da coletânea se denominam como Os Vândalos.

No prefácio, dizem que é uma obra "feita por todos", um "trabalho coletivo", e dizem que ela nasceu como "gesto público de solidariedade a todos os movimentos que acontecem simultaneamente no Brasil (e também no mundo)".

A antologia reúne mais de 75 poemas assinados por diversos autores, todos eles em referência ao momento de revolta no país.

O arquivo em PDF de "Vinagre - Uma Antologia de Poetas Neobarracos" pode ser lidaneste link.

Veja alguns dos poemas abaixo:
"VINTE centavos
uma gota
transborda e
a borracha
o gás
a porrada
não vão cessar
essa progressão
infinita
não vão
calar o que
acordou
não mais
seremos sonhos
de línguas tesas"
(de Ana Lucia Silva)
*
COROLINDO
"(em paz)
o povo
acordou,
(no caos)
o povo
a cor deu"
(de Baga Defente)

terça-feira, 11 de junho de 2013

CineCoisa #1 - A Obra e o Artista





CineCoisa #1 - A Obra e o Artista
De 18 de junho a 02 de julho, às terças-feiras, às 19h30.

O CineCoisa é um cine clube independente e itinerante, criado para promover o encontro de pessoas interessadas em cinema, cultura e um bom papo. A programação destaca temas atuais e filmes, em sua maioria, inéditos em Brasília. A primeira edição do projeto acontece no Espaço Cena (205 norte), nos dias 18 e 25/jun e 02/jul, às 19h30. O tema desse ciclo é A OBRA E O ARTISTA, com documentários que mergulham no trabalho e cotidiano de Marina Abramovic, Wayne White e Ai Weiwei. Após cada projeção, haverá um bate-papo informal com uma galera fera e um vinhozinho para acalorar a conversa e os corações. Confira a programação abaixo e compartilhe com seus amigos. A entrada é franca. Nos vemos lá!


Dia 18 de junho, terça-feira, às 19h30
MARINA ABRAMOVIC - A ARTISTA ESTÁ PRESENTE (The Artist is Present)
Dir. Matthew Akers e Jeff Dupre, EUA, 2012, 106 min.
Bate-papo: Bia Medeiros é professora do Instituto de Artes da UnB, presidente da ANPAP e coordenadora do grupo de pesquisa Corpos Informáticos. 
Sinopse: Marina Abramovic é um dos nomes mais respeitados na arte de performance. Em 2010, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) organizou uma grande retrospectiva da sua obra. O documentário acompanha os preparativos da exposição que, de uma vez por todas, pode calar a questão que ela tem ouvido repetidas vezes nas últimas quatro décadas: “Mas por que isto é arte?”.

Eduardo Rangel e Joaquim França cantam vida e obra de Sergio Sampaio e Torquato Neto

“ADORÁVEIS MALDITOS”
Eduardo Rangel e Joaquim França cantam
vida e obra de Sergio Sampaio e Torquato Neto 
Dia 20/06 (quinta-feira) - 21 horas
Teatro dos Bancários - 314/315 Sul

Flyer ADORAVEIS M .jpg
Ingressos antecipados com desconto a R$10 (meia),
e na bilheteria do teatro, tel (61) 3262-9090

O cantor Eduardo Rangel e o pianista Joaquim França apresentam show homenageando Torquato Neto e Sergio Sampaio, dois poetas/compositores transgressores, com trajetórias polêmicas e trágicas, e que nos deixaram uma obra extremamente rica e original.
O público irá reconhecer músicas dos homenageados que hoje despontam em vozes atuais da MPB, como Zeca Baleiro, Chico César e Titãs entre outros.
No espetáculo, o duo revela curiosidades sobre a vida dos homenageados, como a origem da música “Cajuína”, que Caetano Veloso compôs, ao retornar do velório de Torquato, para o pai do poeta suicida: “Existirmos, a que será que se destina…”. Ou ainda o restante do poema de Torquato “Go Back”, que teve um trecho musicado pelo "Titãs": “Você me chama, Eu quero ir pro cinema, Você reclama …”.
Torquato viveu apenas até os 28 anos, mas deixou uma vasta obra, como um dos ícones do Tropicalismo. Teve poemas musicados por Gilberto Gil, Caetano, Jards Macalé  e Edu Lobo, entre outros.
Sampaio morreu aos 47 anos, vítimas de complicações devido ao abuso de álcool e drogas. Raul Seixas, seu amigo e parceiro no disco “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista”, comentava que perto de Sergio se sentia a mais careta das criaturas.
As músicas de ambos influenciam ainda hoje diversos artistas da MPB, tendo sido gravadas por Lenine, Zizi Possi, João Bosco, Luiz Melodia, Eduardo Dusek e muitos outros.
O duo irá interpretar de Sergio Sampaio, músicas como Tem que acontecer, Meu Pobre Blues, Faixa Seis, além do mega sucesso Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua.
Da safra de Torquato Neto, estão entre as escolhidas, Mamãe Coragem, Louvação, Let’s Play That e Pra Dizer Adeus.
O show é fruto de uma longa pesquisa, onde Rangel resgatou discos raros e biografias fora de catálogo dos artistas, além de depoimentos inéditos de parceiros e parentes. 
Um show para desafinar o coro dos contentes, uma homenagem aos adoráveis malditos da música brasileira! 

Serviço:
Show: "Adoráveis Malditos"
Quando: 20 de Junho (Quinta-feira), 21h
Onde: Teatro dos Bancários - EQS 314/315, Brasília DF
Vendas antecipadas com desconto, R$20 e R$10 (meia-entrada), 
ou na bilheteria do teatro, de 2ª a 6ª, de 13h às 20h
Ingressos na data do show: R$30 e R$15 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 14 anos ou acompanhado dos pais
Flyer: montagem sobre fotos de Aloizio Jordão
Mais informações: (61) 3262-9090 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

55º SARAU DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Nesta segunda, homenagearemos Mário Lago, autor de algumas das mais tocantes melodias da MPB  tais como Saudades da Amélia, Nada Além e Atire a Primeira Pedra. Na voz cheia de bossa de Goya vamos lembrar esses sucessos e alguns poemas de Mário, esse militante político, ator e personalidade artística memorável.
Na segunda parte do Sarau, será a vez do Poetinha, Vinícius de Moraes com seus poemas memoráveis e algumas das canções mais famosas de nossa música tais como Garota de Ipanema, A Felicidade, Samba em Prelúdio, Chega de Saudade, Eu Sei que Vou te Amar e Samba da Bênção, na voz perfeita e na interpretação inesquecível de Célia Rabelo. Os poemas de Vinícius terão uma releitura que você não pode perder nas vozes dos escritores do Núcleo de Literatura.
Tudo enquanto você aprecia nas mesas nosso tradicional coquetel.
Então? Que tal se juntar a nós em mais essa noite memorável?
Bem, traga quantos convidados desejar, mas reserve antes pelo e-mail
literaturadecamara@uol.com.br
E, como sempre, chegue mais cedo para estacionar sem pressa e apreciar o evento desde o início, pois depois das 20H00, os lugares são liberados para a lista de espera.
Combinado?
Esperamos você lá!
Marco Antunes
Coordenador do Sarau

SEGUNDA-FEIRA  10  DE JUNHO - 20H00
NO TEATRO GARAGEM DO SESC - 713 SUL
55º SARAU DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
 100 ANOS DE VINÍCIUS DE MORAES E MÁRIO LAGO

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de junho

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.

Celebrado anualmente desde então no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente cataliza a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental.

Os principais objetivos das comemorações são:
1. Mostrar o lado humano das questões ambientais;
2. Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;
3. Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;
4. Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero.

“Seu planeta precisa de você: Unidos contra as mudanças climáticas”. Ele reflete a urgência de que nações atuem de maneira harmônica para fazer frente às mudanças climáticas, para manejar adequadamente suas florestas e outros recursos naturais e para erradicar a pobreza.




Autor: Marcos Airton de Sousa Freitas
ISBN: 8578106601
ISBN-13: 9788578106607
Brochura, 1ª Edição – 2010, 413 pág.

O autor não se propõe a lutar quixotescamente contra a seca e derrotá-la, mas sim compreender os fenômenos envolvidos nos diversos tipos de seca, conjeturar sua ocorrência, sua duração e sua intensidade, e estabelecer critérios para que sejam tomadas decisões realistas. Trata-se de um livro complementar à cadeira de Hidrologia, para ser utilizado principalmente pelos cursos que têm em vista a formação de hidrólogos que vivem e trabalham nas regiões assoladas pelas secas, constituindo-se em uma fonte segura de pesquisa sobre o tema. Embora haja interdependência entre os capítulos, eles podem, até certo ponto, ser lidos independentemente uns dos outros, fazendo com que o livro possa ser também usado como manual de procedimentos por gestores, administradores públicos e demais tomadores de decisão, uma vez que cada capítulo possui sua própria lista bibliográfica.

Onde adquirir o livro:

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044208&sid=97511819712322634963904325&k5=D11FF6E&uid=

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3373355/que-venha-a-seca-modelos-para-gestao-de-recursos-hidricos-em-regioes-semiaridas/?ID=BD4B76C57DB01150C1D160306

http://www.fnac.com.br/pesquisa/undefined/fnac.html?=que%20venha%20a%20seca

http://www.siciliano.com.br/pesquisaweb/pesquisaweb.dll/pesquisa?ESTRUTN1=0301&ORDEMN2=E&PALAVRASN1=que+venha+a+seca&x=44&y=13

http://www.livrariagalileu.com.br/home/detalhe.asp?id_livro=177871&buscape

http://www.livrariaunesp.com.br/livrariaunesp/produto/28045/QUE+VENHA+A+SECA
 

QUE VENHA A SECA Sumário
AGRADECIMENTOS APRESENTAÇÃO PREFÁCIO CAPÍTULO 1 MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SECAS CAPÍTULO 2 O FENÔMENO DAS SECAS, A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E O NORDESTE DO BRASIL CAPÍTULO 3 ANÁLISE INTEGRADA DO FENÔMENO DAS SECAS (SIGES) CAPÍTULO 4 MODELAGEM CHUVA-VAZÃO EM RIOS DO SEMIÁRIDO CAPÍTULO 5 GERAÇÃO SINTÉTICA DE VAZÃO EM RIOS DE REGIÕES SEMIÁRIDAS CAPÍTULO 6 MODELOS DE ESTIMATIVA DE DEMANDA CAPÍTULO 7 MECANISMOS DE ALOCAÇÃO E NEGOCIAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS CAPÍTULO 8 APLICAÇÕES DO SIGES AO SEMIÁRIDO BRASILEIRO CAPÍTULO 9 ANÁLISE MULTICRITÉRIO E TOMADA DE DECISÃO EM REGIÕES SEMIÁRIDAS CAPÍTULO 10 ANÁLISE DE RISCO NA GESTÃO HIDROAMBIENTAL CAPÍTULO 11 OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS EM SITUAÇÕES DE ESCASSEZ CAPÍTULO 12 INTEGRAÇÃO SETORIALNA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS CAPÍTULO 13 PLANOS DE CONVIVÊNCIA COM AS SECAS E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS CAPÍTULO 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS




REGULAÇAO DOS RECURSOS HIDRICOS, A
Formato: Livro
Autor: FREITAS, MARCOS AIRTON DE SOUSA
Assunto: DIREITO AMBIENTAL

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ISBN: 8578105206
ISBN-13: 9788578105204
Idioma: Livro em português
Encadernação: Brochura
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 174

SINOPSE
Este livro trata da análise do modelo vigente de gestão de recursos hídricos, com seus avanços e problemas de implementação, visando apresentar proposições ao seu aprimoramento. Tem como objetivo discutir o modelo de gestão da água com ênfase nos aspectos de regulação e de controle social. Para a consecução dos objetivos expostos, procurou-se analisar a temática a partir de uma abordagem teórico-histórica da regulação e da gestão participativa dos recursos hídricos, envolvendo a relação do Estado e da esfera pública, em especial, no âmbito dos comitês de bacias hidrográficas e agências de água. Conclui-se, destarte, que a participação efetiva e qualificada da sociedade civil nos conselhos e nos comitês de bacias necessita ser aprimorada, sendo de suma importância para o aperfeiçoamento da gestão integrada de recursos hídricos e da democracia deliberativa brasileira.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9041234&sid=97511819711128520958824711&k5=2A945339&uid

 O autor- Marcos Freitas tem Pós-graduação em Engenharia Civil - Dipl. Ing. -Universität Hannover (1995). Mestrado em Engenharia Civil (UFC, 1991). Graduação em Engenharia Civil (UFPI, 1985). Especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas - ANA, desde 2001. Professor Universitário, desde 1990 (atualmente licenciado). Engenheiro Civil/Consultor (1985-2000). Coordenador e professor de diversos cursos de Pós-graduação (Engenharia de Software; Gestão de Recursos Hídricos; Gestão Ambiental). Mais de 150 publicações técnico-científicas em periódicos e anais de simpósios nacionais e internacionais e mais de 50 livros e capítulos de livros, técnicos e de literatura, em autoria e co-autoria, em 6 idiomas. Aprovado em 2º lugar para o cargo de Especialista em Infraestrutura Sênior – Recursos Hídricos, do MPOG. Participou da elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, do Plano da Bacia do rio São Francisco - PDRHSF, do GEO Brasil Recursos Hídricos (PNUD), GEF São Francisco, Outorga do Sistema Cantareira (SP), dentre outros. Fundador e Ex-Diretor Técnico-Científico da Associação dos Servidores da Agência Nacional de Águas - ASÁGUAS. Fundador e Ex-Conselheiro da Associação Nacional dos Especialistas em Regulação - ANER. Autor da ideia da criação da Escola Nacional de Regulação. Sócio da Associação Brasileira de Recursos Hídricos - ABRH. Fundador da Associação Piauiense de Astronomia – APA (1982). Militante estudantil e sindical no início da década de 80. Poeta. Contista. Letrista. Músico amador. Ex-Diretor do Sindicato de Escritores do DF. Filiado à Associação Nacional de Escritores - ANE e à União Brasileira de Escritores -UBE.

II Quinta Literária Internacional - Associação Nacional de Escritores (ANE)


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Lançamento do livro "Desfamiliares", de Leila Míccolis



Livro: DESFAMILIARES – Obra poética de Leila Míccolis (1965-2012)
Autora: Leila Míccolis
Editora: Annablume (São Paulo)
Lançamento:  7 de junho  de 2013, Livraria da Travessa de Ipanema, às 19 horas
Páginas: 578

A OBRA
DESFAMILIARES traz a poesia de Leila Míccolis, reunindo suas obras individuais, as em parceria e os poemas esparsos em antologias nacionais de 1965 a 2012 e também Fortuna crítica: Affonso Romano de Sant’Anna, Angela Garcia, Carlos Nejar, Gilberto Mendonça Teles, Heloísa Buarque de Hollanda, Ignácio de Loyola Brandão, Ítalo Moriconi, Jair Ferreira dos Santos,  Nélida Piñon, Wilberth Clayton Ferreira Salgado. A capa é dos artistas pláticos: Urhacy Faustino e Mônica Banderas. Prefácio: Glauco Mattoso. 

Apresentação: Antonio Vicente Seraphim Pietroforte.
Sua produção poética não é acomodada ou suave, até porque sua autora é um dos ícones da Poesia dos Anos 70, que traz a insubordinação e o questionamento como algumas de suas características principais. Os poemas de Leila Míccolis são em geral transgressores, demolidores, irônicos, ferinos, críticos, cítricos, rebeldes, provocativos, mas bem-humorados. Inquietam, abalam, surpreendem. A obra de Míccolis, considerada uma das primeiras poetisas feministas brasileiras, contribui para a reflexão sobre a construção social da igualdade dos gêneros. Porém ela não se atém ao âmbito do universo feminino: vive amplamente o cotidiano do mundo contemporâneo – com suas perplexidades e contradições – interagindo com todos os grupos e setores da sociedade.
A AUTORA
Carioca, advogada (sem exercer atualmente a profissão), Mestra e Drª em Teoria Literária pela UFRJ (fazendo o pós-doutoramento), escritora, 30 livros editados (poesia e prosa), obras publicadas na França, México, Colômbia, África, Estados Unidos e Portugal, teatróloga, roteirista de cinema e escritora de novelas de TV, entre elas: “Kananga do Japão”, “Barriga de Aluguel” e “Mandacaru”. Ministra cursos on line de teledramaturgia. Elaborou verbetes para a “Enciclopédia de Literatura Brasileira” (MEC/OLAC) e também publicou: “Catálogo da Imprensa Alternativa”, 1986, pela RioArte/Prefeitura do RJ. Publicada na Revista Poesia Sempre (Biblioteca Nacional/MEC), consta do Banco de Dados Informatizados do Banco Itaú - Módulo Literatura Brasileira, Setor Literatura/ Brasileira/Poesia/Tendências Contemporâneas) e dos “Cadernos Poesia Brasileira” - vol. 4, “Poesia Contemporânea”, editado pela mesma instituição, 1997. Coedita Blocos, com Urhacy Faustino, revista impressa e eletrônica .

http://marciasl2001.blogspot.com.br/2013/05/lancamento-do-livro-desfamiliares-de.html

Festa literária movimenta feriado prolongado em Pirenópolis, GO

30/05/2013 17h55 - Atualizado em 30/05/2013 21h36

Aberta oficialmente na manhã de quinta, Flipiri segue até sábado (1º).
Com o tema 'Literatura e imagem', evento faz homenagem a ilustradores.

Gabriela Lima Do G1 GO
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Flipiri - Festa Literária de Pirenópolis, Goiás (Foto: Divulgação/Flipiri) 
Flipiri contará com 32 escritores, 10 ilustradores
e autores locais (Foto: Divulgação/Flipiri)
 
Com o tema "Literatura e Imagem", a Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri) chega a 5º edição é aberta ao público nesta quinta-feira (30). O evento é atração na cidade histórica de Goiás neste feriado prolongado de Corpus Christi e segue até sábado (1º). O encerramento ficará por conta de uma aula-show do artista José Miguel Wisnik.
A programação conta com 32 escritores e 10 ilustradores, além de cinco autores de Pirenópolis. As atividades incluem oficinas, contadores de histórias, debates, encontros com escritores e sessões de autógrafos.
A Flipiri movimenta 30 escolas públicas de Pirenópolis desde a última segunda-feira (27), mas começou oficialmente na manhã desta quinta, com a procissão de Corpus Christi. Ilustradores de livros foram convidados a participar da confecção dos tapetes de serragem, tradicionais na celebração religiosa.
O objetivo da organização da festa é dar devido reconhecimento da ilustração como elemento fundamental do texto final. Entre os homenageados da Flipiri 2013 estão o ilustrador brasiliense Roger Mello e o artista plástico de Pirenópolis Pérsio Forzani.

José Miguel Wisnik (Foto: Flavio Moraes/G1) 
José Miguel Wisnik fará o encerramento da Flipiri
com uma aula-show (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
A programação está espalhada por todo o Centro histórico. Entre os principais pontos estão o Cine Teatro Pireneus, que à noite ganhará um colorido especial de uma projeção de luzes, o salão paroquial da Igreja Matriz, onde está montada a livraria do evento. Também haverá lançamentos de livros e apresentações musicais na Feira de Quintal, na Rua do Lazer.

No sábado (1º), o encerramento da festa ficará por conta do músico, compositor, ensaista e poeta José Miguel Wisnik. Autor dos ensaios "O dom da ilusão", sobre a música de Gilberto Gil, e "O artista e o tempo", sobre a obra de Chico Buarque, ele fará uma aula-show ao piano, no Teatro Pirenópolis. A apresentação está marcada para as 20h.

As atividades têm entrada franca. Clique aqui para ver a programação completa.

http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/05/festa-literaria-movimenta-feriado-prolongado-em-pirenopolis-go.html