sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Metrópolis - Entrevista o escritor Menalton Braff


Metrópolis - Entrevista o escritor Menalton Braff e outros vídeos - UOL Televisão

O crítico literário Manuel da Costa Pinto, mostra a nova obra do escritor Menalton Braff "O Casarão da rua Rosário", que conta um pouco desse conflito familiar.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Estudantes do DF fazem manifestação pela aprovação da reforma política

 
Agência Câmara
Publicação: 22/08/2012

Estudantes de escolas públicas do Distrito Federal vieram nesta quarta-feira (22) à Câmara defender a aprovação de uma reforma do sistema político brasileiro. Os estudantes participam do Projeto Onda – adolescentes em movimento pelos direitos. O projeto, iniciativa do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), envolve a formação política de alunos de escolas públicas do Distrito Federal e do Entorno.

Segundo o assessor do Inesc, Lucídio Barbosa, no sábado (18) mais de 70 estudantes participaram de oficinas sobre reforma política e produziram grafites, charges, fotos e vídeo sobre o tema. Na visão do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), a arte e a poesia são transformadores e devem ser utilizadas para dialogar com o povo brasileiro sobre esse tema árido.

Mais de 400 estudantes assinaram o projeto de lei de iniciativa popular para a reforma do sistema político, que nesta quarta-feira foi entregue simbolicamente aos deputados. Para ser formalmente apresentado, o projeto precisa de 1,3 milhão de assinaturas. Elas começaram a ser recolhidas no final de 2011 pela Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político – rede que agrega organizações da sociedade civil.

Pontos essenciais
O estudante de Letras da Universidade de Brasília (UnB) e educador do Inesc, Pedro Couto, destacou pontos essenciais para os estudantes na reforma política. Conforme Couto, esses pontos incluem a representação plural da sociedade brasileira dentro do Parlamento, com cotas para as populações indígena e negra e para as mulheres; o financiamento público de campanha; e o fortalecimento de instrumentos da democracia popular, como plebiscitos e referendos.

O relator da Comissão Especial da Reforma Política, deputado Henrique Fontana (PT-RS), acredita que o ponto primordial da reforma política é o financiamento público de campanhas. O relatório de Fontana inclui o financiamento público exclusivo; a previsão de redução de gastos em campanhas eleitorais; a lista flexível, em que o eleitor vota ou na legenda ou no candidato de sua escolha; e a ampliação dos espaços de participação direta da população, como a possibilidade de apresentação de emendas a propostas mediante o recolhimento de 1 milhão de assinaturas digitais.

Fontana espera que a Câmara aprove a reforma política ainda neste semestre. A proposta também precisa ser votada no Senado. O parlamentar defende a realização de referendo sobre o assunto após a votação pelo Senado.

Mobilização popular
Para a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), o envolvimento dos estudantes e a pressão popular são fundamentais para a aprovação da reforma. “Venham pressionar esta Casa”, disse. Ela destacou a importância da educação política dos jovens para promover o aperfeiçoamento do sistema político e para a formação da cidadania.

Também participaram da manifestação desta quarta-feira organizações feministas, como o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) e o grupo de teatro Loucas da Pedra Lilás.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2012/08/22/ensino_ensinosuperior_interna,318602/estudantes-do-df-fazem-manifestacao-pela-aprovacao-da-reforma-politica.shtml
 

Alteração de limites do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba gera preocupação no Senado

Data: 22-08-2012 11:14:00

Debatedores divergem sobre o Projeto de Lei 2618/11, que altera os limites do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba. Em audiência pública realizada nesta terça-feira (21) pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o subprocurador-geral da República e coordenador da 4º Câmara (Meio Ambiente) do Ministério Público Federal, Mário José Ghisi, manifestou preocupação com a proposta, argumentando não ter conhecimento de nenhum projeto que amplie a área de parques de preservação ambiental. “A área é de altíssima importância ecológica”, disse.
O secretário-geral do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coelho, defendeu a rejeição do projeto. O seu temor é que o uso do solo do platô da chapada possa contaminar as nascentes. Coelho manifestou preocupação com danos ao Rio Parnaíba.
O autor do projeto, deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), informou que antes da elaboração da proposta consultou o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. “O trabalho que foi feito, em quatro anos, foi pela preservação do parque”, afirmou o parlamentar.
Ocupação humana
O presidente da Associação dos Produtores da Chapada das Mangabeiras (Aprochama), Adenir Jonatan Weisheimer, sugeriu que no substitutivo do relator, deputado Paes Landim (PTB-PI), sejam excluídas algumas áreas, por motivo de ocupação humana, e incluídas outras. Com isso, observou, o parque teria um acréscimo de 2300 hectares. “Em momento algum queríamos diminuir a área do parque”, disse.
Já o prefeito de Barreiras do Piauí (PI) ressaltou que o projeto vai trazer benefícios para o município, principalmente relacionados ao ICMS. Segundo ele, 90% da produção estão em Barreiras do Piauí. Ele informou que 918 produtores cultivam soja, milho, arroz e algodão na região.
De acordo com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Ricardo Vizentin, as alterações que estão sendo propostas, exclusão e inclusão de áreas, fazem com que o parque retome a vocação para a qual foi criado. “Não estamos perdendo em área. O que vale é o valor integral”, disse, defendendo a inclusão no substitutivo das sugestões apresentadas durante a audiência.
Área do parque
Criado por meio de decreto presidencial em 2002, o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba tem o objetivo de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, além de proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, recreação e turismo ecológico.
Localizado nos estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins, o parque possui uma área de aproximadamente 729.813 ha. O PL 2618 exclui do parque áreas de produção agrícola, reduzindo a área para 718.650 hectares.
O projeto já foi aprovado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e ainda será votado na Comissão de Meio Ambiente.
 
Parque Nacional das Nascentes do rio Parnaíba fica localizado nos estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins
Confira a proposta na íntegra:
Fonte: Agência Câmara

Apresentação do Coro das Oficinas Pontuais da EMB

terça-feira, 21 de agosto de 2012

VIII Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante

Raia-me fundo o sonho tua fala, de Marcos Freitas


RAIA-ME FUNDO O SONHO TUA FALA
Formato: Livro
Autor: FREITAS, MARCOS
Assunto: LITERATURA BRASILEIRA - POESIA

ISBN: 8578101006
ISBN-13: 9788578101008
Idioma: português
Encadernação: Brochura
Edição:
Ano de Lançamento: 2007
Número de páginas: 123
'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala' apresenta a utilização do verso livre. Com ilustrações e capa da artista curitibana Manoela Afonso, a obra reúne poemas autobiográficos, de cenas cotidianas, de meditações sobre o tempo e a finitude da vida.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Exposição: ‘Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro





A mostra exibe obras de Domingues (1912 – 1979) e Barros (1895 – 1986) que, diagnosticados como esquizofrênicos, frequentaram o ateliê de Centro Psiquiátrico Nacional.


O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro abre em 14 de julho (sábado), às 17h, a exposição Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro, com 100 obras, entre desenhos e pinturas de Raphael Domingues (1912-1979) e Emygdio de Barros (1895-1986) que, diagnosticados como esquizofrênicos, frequentaram o ateliê de artes do Setor de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação (STOR) do Centro Psiquiátrico Nacional (atualmente Instituto Municipal Nise da Silveira), no bairro carioca do Engenho de Dentro. A curadoria é do crítico de arte Rodrigo Naves e de Heloisa Espada, coordenadora de artes visuais do Instituto Moreira Salles. Os dois participarão de uma mesa-redonda aberta ao público no dia da abertura.

O ateliê de artes STOR do Centro Psiquiátrico Nacional foi fundado em 1946 pela psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999) com o objetivo de criar alternativas aos procedimentos agressivos usados no tratamento de pacientes psiquiátricos naquele momento: a lobotomia, o choque elétrico e a injeção de insulina. Para a médica, a produção plástica era uma porta de entrada para a psique de seus pacientes, uma forma de comunicação com pessoas que tinham grande dificuldade de se expressar verbalmente. Raphael e Emygdio participaram dos primórdios do ateliê, tendo sido assistidos pelo artista Almir Mavignier, que foi monitor daquele espaço entre 1946 e 1951. Todos os trabalhos produzidos no ateliê foram guardados pela dra. Nise como fonte de informação sobre o estado psíquico e emocional dos pacientes. Mais tarde, em 1952, essas obras deram origem ao Museu de Imagens do Inconsciente. Todos os trabalhos apresentados nesta exposição pertencem ao Museu.

De Raphael, serão apresentados nessa exposição alguns poucos trabalhos feitos na adolescência junto a um amplo número de desenhos – feitos a bico de pena e pincel – realizados entre 1946 e 1951, enquanto foi monitorado por Almir Mavignier. Os trabalhos chamam a atenção pela leveza e segurança de uma linha quase sempre contínua, que conjuga domínio espacial e improviso, figuração e abstração, clareza e ornamento. Já de Emygdio, foram escolhidas para essa mostra obras realizadas entre as décadas de 1940 e 1980, na maioria sobre papel. Elas apresentam uma surpreendente diversidade de soluções pictóricas, que têm em comum, no entanto, uma espécie de conciliação entre luminosidades contrastantes, entre linhas e massas de cor.

Mais sobre os artistas:
Raphael Domingues nasceu em 1912, em São Paulo, mas aos sete anos já morava no Rio de Janeiro. Dos 14 aos 17 anos, estudou desenho acadêmico no curso noturno do Liceu Literário Português. Nesse período, trabalhou como desenhista em agências de publicidade. Os primeiros sinais da esquizofrenia chegaram aos 15 anos. Foi internado pela primeira vez aos 19 anos no Hospital da Praia Vermelha, onde ficou por um ano e meio. Foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, onde ficou por mais um ano e meio. Voltou para casa, onde passou os dez anos seguintes sendo cuidado pela família. Em 1944, por conta de um câncer, sua mãe se viu forçada a interná-lo mais uma vez no Hospital da Praia Vermelha. No mesmo ano, o hospital foi desativado, e Raphael foi transferido para o Centro Psiquiátrico Nacional do Engenho de Dentro, onde ficou até morrer, em 1979.
Emygdio de Barros nasceu em 1895 em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro. Desde pequeno, viu sua mãe sofrer de distúrbios mentais. Aos seis, já apresentava interesse pela pintura e, entre os 12 e os 13 anos, tornou-se aprendiz de pintor de letreiros e tabuletas. Em 1911, aos 16 anos, iniciou um curso técnico de torneiro mecânico. Ao final do curso, foi admitido no arsenal da Marinha. Em 1922, foi convidado a participar da comissão de aquisição de material de guerra que seguia para a Europa, e permaneceu por dois anos em Paris. De volta ao Rio de Janeiro, começou a apresentar distúrbios de comportamento. Em 1924, foi internando no Hospital da Praia Vermelha, onde permaneceu por 20 anos, até ser transferido para o Centro Psiquiátrico Nacional do Engenho de Dentro e passou a frequentar o ateliê de artes do STOR. Em 1950, Emygdio deixou o Centro Psiquiátrico, mas voltou em 1965. Em 1974, a família fez outra tentativa de tê-lo em casa. Diante das dificuldades do cuidado, optaram por interná-lo outra vez, mas numa clínica geriátrica. Mesmo morando na clínica geriátrica, ele frequentava o ateliê do STOR. Continuou a pintar até sua morte, em 5 de maio de 1986, em decorrência de um AVC.

Catálogo Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro
A publicação reúne, além de desenhos e pinturas dos dois artistas exibidos na mostra, ensaios dos curadores e uma seleção de textos de época, que tem por objetivo esclarecer a importância histórica de Raphael e Emygdio no campo da arte. Traz à tona detalhes sobre sua formação, o contexto que possibilitou o desenvolvimento de seus trabalhos e o interesse despertado por eles em alguns dos mais relevantes críticos brasileiros.
Mostra Nise da Silveira: caminhos de uma psiquiatria rebelde
Trata-se de uma fotobiografia da médica Nise da Silveira, com curadoria de Luiz Carlos Mello, colaborador da dra. Nise e diretor do Museu de Imagens do Inconsciente. Nise da Silveira nasceu em Maceió, em 1905. Cursou a faculdade de medicina na Bahia. Mudou-se, em 1927, para o Rio de Janeiro. Trabalhou no Hospício da Praia Vermelha como médica residente. Fez concurso para psiquiatria, conseguindo aprovação em 1933. Em 1936, durante a ditadura Vargas, foi presa por um ano e meio por simpatizar com ideias comunistas. Anistiada em 1944, voltou ao serviço público no Centro Psiquiátrico Nacional. Sua inadaptação aos métodos de tratamento psiquiátricos agressivos em uso na época levou-a a fundar o STOR (Setor de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação). O serviço contava com diversos núcleos de atividades, tendo como objetivo estimular a autoestima dos pacientes por meio de um ambiente amistoso e da capacidade de comunicação de seus frequentadores. O STOR possuía oficinas de encadernação, artesanato, música, literatura e artes visuais, promovia celebrações e chegou a ter um salão de beleza dentro do hospital. Nise foi pioneira na pesquisa das relações emocionais entre pacientes e animais. Seis anos depois da criação do STOR, o rico material acumulado nas oficinas de pintura e de modelagem foi utilizado por Nise em intensas pesquisas sobre o mundo psíquico dos pacientes, que geraram exposições no Brasil e no exterior. Daí, nasceu a ideia de fundar o Museu de Imagens do Inconsciente, em 1952. Impressionado com seu trabalho, o psiquiatra suíço Carl Jung convidou Nise a frequentar o Instituto C.G. Jung e a participar do II Congresso Internacional de Psiquiatria, que se realizaria em Zurique, em 1957. Trabalhou a vida toda com a terapia ocupacional como método de tratamento da esquizofrenia. Manteve-se na coordenação do ateliê de artes do STOR até sua morte, em 1999.

Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro

Nise da Silveira: caminhos de uma psiquiatria rebelde

Abertura: 14 de julho de 2012, às 17h

Mesa-redonda com os curadores Heloisa Espada, Rodrigo Naves e Luiz Carlos Mello

Exposição: de 15 de julho a 7 de outubro de 2012

De terça a domingo, das 11h às 20h

Entrada franca - Classificação livre

De terça a sexta, às 17h, visita guiada pelas exposições.

Visitas monitoradas para escolas: agendar pelo telefone (21) 3284-7400.

Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea

Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500

A Regulação dos Recursos Hídricos



REGULAÇAO DOS RECURSOS HIDRICOS, A
Formato: Livro
Autor: FREITAS, MARCOS AIRTON DE SOUSA
Assunto: DIREITO AMBIENTAL

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ISBN: 8578105206
ISBN-13: 9788578105204
Idioma: Livro em português
Encadernação: Brochura
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 174

SINOPSE
Este livro trata da análise do modelo vigente de gestão de recursos hídricos, com seus avanços e problemas de implementação, visando apresentar proposições ao seu aprimoramento. Tem como objetivo discutir o modelo de gestão da água com ênfase nos aspectos de regulação e de controle social. Para a consecução dos objetivos expostos, procurou-se analisar a temática a partir de uma abordagem teórico-histórica da regulação e da gestão participativa dos recursos hídricos, envolvendo a relação do Estado e da esfera pública, em especial, no âmbito dos comitês de bacias hidrográficas e agências de água. Conclui-se, destarte, que a participação efetiva e qualificada da sociedade civil nos conselhos e nos comitês de bacias necessita ser aprimorada, sendo de suma importância para o aperfeiçoamento da gestão integrada de recursos hídricos e da democracia deliberativa brasileira.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9041234&sid=97511819711128520958824711&k5=2A945339&uid

O autor - Marcos Freitas tem Pós-graduação em Engenharia Civil - Dipl. Ing. - Universität Hannover (1995). Mestrado em Engenharia Civil (UFC, 1991). Graduação em Engenharia Civil (UFPI, 1985). Especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas - ANA, desde 2001. Professor Universitário, desde 1990 (atualmente licenciado). Engenheiro Civil/Consultor (1985-2000). Coordenador e professor de diversos cursos de Pós-graduação (Engenharia de Software; Gestão de Recursos Hídricos; Gestão Ambiental). Mais de 150 publicações técnico-científicas em periódicos e anais de simpósios nacionais e internacionais e mais de 50 livros e capítulos de livros, técnicos e de literatura, em autoria e co-autoria, em 6 idiomas. Aprovado em 2º lugar para o cargo de Especialista em Infraestrutura Sênior – Recursos Hídricos, do MPOG. Participou da elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, do Plano da Bacia do rio São Francisco - PDRHSF, do GEO Brasil Recursos Hídricos (PNUD), GEF São Francisco, Outorga do Sistema Cantareira (SP), dentre outros. Fundador e Ex-Diretor Técnico-Científico da Associação dos Servidores da Agência Nacional de Águas - ASÁGUAS. Fundador e Ex-Conselheiro da Associação Nacional dos Especialistas em Regulação - ANER. Autor da ideia da criação da Escola Nacional de Regulação. Sócio da Associação Brasileira de Recursos Hídricos - ABRH. Fundador da Associação Piauiense de Astronomia – APA (1982). Militante estudantil e sindical no início da década de 80. Poeta. Contista. Letrista. Músico amador. Ex-Diretor do Sindicato de Escritores do DF. Filiado à Associação Nacional de Escritores - ANE e à União Brasileira de Escritores - UBE.

Projeto 'Poesia na Rua' chega à terceira edição em Manaus

17/08/2012 10h36- Atualizado em 17/08/2012 10h36

Aníbal Beça, Anísio de Melo e Alcides Werk foram homenageados.
Conhecido autor de poesias eróticas, Almir Diniz se apresentou no evento.

Do G1 AM


Iniciativa para desmitificar a literatura e aproximá-la das comunidades, o projeto "Poesia Solta na Rua" chegou à terceira edição na última quinta (16) em evento realizado na quadra da escola de samba Reino Unido da Liberdade, localizada na Zona Sul de Manaus.

Os poetas amazonenses Aníbal Beça, Anísio de Melo e Alcides Werk foram os principais homenageados durante o evento. Além disso, os poetas Candinho, Gracinete Furtado e Almir Diniz, conhecido autor de poesias eróticas, apresentaram declamaram trechos de seus trabalhos.
No final da noite, o músico Serginho Queiroz se apresentou, encerrando a festa em grande estilo.

Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/08/projeto-poesia-na-rua-chega-terceira-edicao-em-manaus.html

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pontos de Cultura discutem TEIA Livre DF

| 15/08/2012


A TEIA Livre dos Pontos de Cultura do Distrito Federal está em fase de organização. Para formatar a programação do encontro e agregar novas propostas de atividades, os Pontos de Cultura do DF se reúnem amanhã (16) às 19h30 na sede do Ponto de Cultura Congo Nya, localizada na cidade de São Sebastião.

A TEIA Livre é uma atividade autogestionada que será realizada dos dias 29 de agosto a 1º de setembro no âmbito do Festival Taguatinga de Cinema. Entre as principais propostas da iniciativa encontra-se a discussão do Programa Cultura Viva, apresentações e debates sobre a produção audiovisual desenvolvida pelos Pontos de Cultura e a comemoração da 10ª edição do Festival.

Mostra Imagem Viva
No âmbito da Teia Livre será realizada a mostra Imagem Viva que contará com a exibição de filmes feitos por Pontos de Cultura de todo o país. Além das sessões, o público poderá conhecer mais sobre a história dos filmes, desafios para a produção e relatos dos Pontos durante rodas de prosa após cada exibição. Um dos bate-papos já confirmado na programação tem como tema “Cinema, Pontos de Cultura e transformações do Século XXI”, com a participação do pesquisador Thiago Franklin.

Os filmes elaborados pelos Pontos de Cultura serão exibidos em cinco sessões de 80 minutos cada, totalizando 400 minutos. Os Pontos interessados em participar devem preencher o formulário virtual e enviar quantos filmes desejarem num envelope lacrado via Correios para a sede da Rede Candanga, em Brasília até o dia 20 de agosto. Caso o tempo de duração dos filmes exceda o limite de 400 minutos estabelecido pelo Festival, será realizada uma seleção que contemplará um filme enviado por cada Ponto de acordo com a ordem de prioridade estabelecida pelos mesmos no formulário.

Até o momento, recebemos em nossa sede os filmes dos Pontos de Cultura:
Ludocriarte (DF)
Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF)
Oca- Uma Escola Cultural (SP)
CEMA Dorival Rossi (SP)
Associação Grãos de Luz (BA)
Preencha aqui o formulário virtual.

Os envelopes com os vídeos em DvD devem ser enviados para o seguinte endereço:
Festival Taguatinga de Cinema – Nome do Ponto de Cultura/ Filme
Associação Artéria – Cultura e Cidadania / Rede Candanga
Endereço: ST SHC/Norte, Comércio Local, 72 QD CLN 303, Bloco C, Sala 104 Asa Norte – Brasília/DF
CEP: 70735-530

Em caso de dúvidas ligue: (61) 3964-0661 ou envie email para redecandanga@gmail.com
Reunião dos Pontos de Cultura do DF
Data: 16 de agosto (quinta-feira)
Horário: 19h30
Local: Q. 104 Conj. 9 Lt 7 São Sebastião – Próximo ao Supermecado União e Escola Classe 104. (Ponto de Cultura Congo Nya)

Fonte: http://redecandanga.com.br/blog/archives/5143/pontos-de-cultura-discutem-teia-livre-df/

ProAC abre inscrições para 20 editais

 

 
| 15/08/2012
 


O Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo abriu no último dia 13 as inscrições para 20 editais. As modalidades abrangem diversas áreas, entre elas Artes Visuais, Cultura Indígena, Cultura Afro-Brasileira, Patrimônio Cultural, Estímulo à Leitura, Circulação de Espetáculos, Promoção de Atividades com Temáticas LGBT, entre outras.

Cada edital possui período de encerramento de inscrições, valores de premiação e condições de participação específicas. As propostas enviadas passarão por análise feita por comissões de seleção que escolherão os vencedores. Os recursos oferecidos deverão ser usados exclusivamente para a realização dos projetos inscritos.

Confira aqui os editais do Programa de Ação Cultural (ProAC).
Para mais informações ligue (11) 2627-8275 ou (11) 2627-8226 – ProAC

Fonte: http://redecandanga.com.br/blog/archives/5136/proac-abre-inscricoes-para-20-editais/

MAXIMO MANSUR NO TEATRO DE PIRENÓPOLIS NESSE DOMINGO

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Bolas de gude



Marcos Airton de Sousa Freitas
Brasília / DF

Bolas de gude

"I balanced all, brought all to mind". W. B. Yeats.

O crepitar do dia filtrava entre as montanhas os últimos fios. O vento frio soprava, levemente, naquele casarão estilo colonial. Por sobre a serra, o imenso cafezal a perder de vista. Dona Clarinda deixou o portão para trás e ganhou a rua. O tinir de seus passos esvaiam-se na bruma.
Iria ter com o frei Teobaldo. Trabalhando, ardorosamente, na organização da festa da paróquia, planejava ter corais no adro da Igreja. Certamente, uma festa belíssima.
Dona Clarinda, beata vigorosa da Igreja da Matriz, estava a par de todos os acontecimentos religiosos da cidadezinha. Havia estudado no Internato das Freiras. Aprendera francês e alemão. Seu jardim era considerado o mais bonito daquele rincão. Suas orquídeas, copos-de-leite e samambaias eram comentadas até na Capital Federal, de onde vinham ilustres visitantes, geralmente com problemas de saúde, deleitarem-se com o clima agradável e o chá de colônia.
O capitão Campelo era uma figura singular. Bastante respeitada. Testa larga. Olhar profundo saltando a frente de um crânio ovalado, circundado por cabeleira crespa e grisalha. Densos bigodes. Cachimbo. Ombros largos. Corpo atlético, apesar da idade avançada. Grossas veias lhes saltavam das mãos e braços.
Homem culto. Político influente. Tinha participado da Política do Encilhamento. Pertencente à elite burguesa, amargava, agora, a crescente decadência do café.
Minha avó, filha de escravos, trabalhava como cozinheira naquele velho casarão. E eu, praticamente, passava o dia todo lá.
Certa manhã, a meninada e eu jogávamos bolas de gude. O triângulo estava cheio. Rômulo, neto de Dona Clarinda, deveria jogar. Assim o fez.
- Bilou.
- Não bilou.
- Pegou de casquinha.
- Não tecou, não.
- Bilou, sim.
- Mas, não valeu. Você fez mãozona.
- Não fiz, não.

Daí, a confusão estava formada.
- Devolva minhas bilas. Era no brinca.
- Nada disso. Era à vera.

Logo eu que era conhecido como papa-tudo. Ganhava todas. Não poderia ser. Teria que ganhar. A raiva me veio à cabeça. Avancei sobre Rômulo e a briga começou. Rolamos pelo chão e a garotada, em volta, gritando, ora torcia por um, ora pelo outro.
Havia brigado. Como castigo teria que ficar ali. Parado. Aquele canto de parede parecia não ter fim. Duas estradas encontrando-se no infinito. Acima, o teto. Única visão permitida.
De súbito, ocorreu-me uma idéia. Poria fogo naquele casarão. Tudo muito simples. Verteria o querosene do lampião e atearia fogo. Sendo os móveis e assoalho de jacarandá e de mulungu, em breve, minha vingança estaria consumada.
Assim que todos deitaram, dei início ao programado. Em seguida, corri. Corri. Corri. Os cachorros latiam. Corri. Corri.
Ao longe, o imponente casarão ardia em chamas. Gritos e algazarra. Cheiro de fumaça e cinzas por toda parte. Gemidos. Continuei a correr. Corri. Corri. Depois, muito cansado, caí na relva.
- Acorda, já é tarde. O dia vai ser longo. Temos que falar com o prefeito. A festa do centenário da cidade tem de sair.
- Ah, estou indo. Ora, bolas.

Seminário da 5ª Semana Social Brasileira

18/08/2012
A comunidade dos discípulos missionários está no mundo e a sua missão consiste em ser sinal e instrumento do Reino de Deus, “sal da terra” e “luz do mundo”, conforme a palavra de Jesus. Participar da construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária faz parte da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Por isso, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) celebrará a 5ª Semana Social Brasileira de 22 a 25 de maio de 2013, tendo como tema: a participação da sociedade no processo de democratização do Estado e como lema: Estado para que e para quem?

Preparando-se para a 5ª Semana Social, será realizado pela Arquidiocese de Brasília um Seminário, dia 18/08/12, das 8h30 às 12h30, no auditório central da Universidade Católica de Brasília (campus Taguatinga). O tema será “Um novo Estado, caminho para uma nova sociedade do bem viver – Estado para que e para quem?”
O evento é aberto ao público. As inscrições serão feitas no local a partir das 8h.
Informações: soniamregis@yahoo.com.br, vitelio@caritas.org.br ou (61) 82015950 e (61) 81859328.

Programação
8h30 – Abertura com o arcebispo
9h – Histórico da 5ª Semana Social Brasileira – Pe. Nelito Dornelas, assessor da CNBB. Exposição do Tema: Estado para que e para quem? Pe Nelito e Prof. José Antônio Moroni, do INESC
10h – Intervalo com lanche
10h30 – Trabalho em grupos
11h30 – Plenária. Encaminhamentos: o que fazer a partir deste encontro
12h30 Encerramento

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Marcha da Insensatez


Surpreende a insensatez de iniciativa aprovada pela comissão do Congresso que analisa a medida provisória decorrente de vetos ao Código Florestal. Por 15 votos a 12, a bancada ruralista venceu a queda de braço com os demais parlamentares. Decretou a morte das áreas de proteção nas margens de rios intermitentes.

Intermitente, vale lembrar, se opõe a perene. São os rios que, durante a seca, desaparecem temporariamente. Com as chuvas, voltam. Embora a Agência Nacional de Águas não tenha o número exato, calcula-se que 50% dos rios brasileiros se enquadram em tais características. Entre eles, Jaguaribe, Paraíba, Capibaribe, Paraguaçu e Piranhas-Açu.

A maioria se encontra no Nordeste, região que sofre com os rigores climáticos há séculos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, nada menos de 80% dos rios do Piauí são intermitentes. No Centro-Oeste, para citar um exemplo, convém lembrar o percentual nada confortável da capital da República — 70%.

Mantida, a decisão dos ruralistas terá consequências desastrosas. Sem proteção, o rio que seca parte do ano pode, com o tempo, não voltar mais. Comprometer-se-ão, então, as bacias hidrográficas brasileiras, alimentadas também por eles. Comprometer-se-á, no fim da marcha desatinada, o fornecimento de água à população. É preço muito alto que o Brasil não pode pagar.

Deixar que rios vierem pasto, roça ou estrada é ato irresponsável e pouco inteligente. Não constitui novidade para ninguém a escassez de água doce no planeta, e a preocupação internacional com os mananciais. O Nordeste, bem antes do alerta mundial, sofre secas que levaram os moradores a abandonar casa e familiares na busca da sobrevivência. Este ano, o triste espetáculo se repete.

O Brasil cometeu desatinos ambientais ao longo da história. Não o fez só. Nações dos cinco continentes trilharam o mesmo caminho. Mas vivia-se outra realidade. Eram tempos em que desmatamento significava progresso, modernidade, civilização. As enchentes, o desabar de encostas, a destruição de bairros, a morte de crianças e adultos são respostas da natureza explorada além dos limites suportáveis.

Com o avanço da ciência, sabe-se que meio ambiente não é coração de mãe. Os recursos se esgotam. Ignorar a espada de Dâmocles que ameaça a vida dos rios — temporários e perenes — é tiro no pé. Atinge, inclusive, a atividade rural, que necessita de água para continuar a produzir. A quem interessa a tragédia?

Fonte: Correio Braziliense

Urdidura de Sonhos e Assombros, Poemas Escolhidos de Marcos Freitas



URDIDURA DE SONHOS E ASSOMBROS
Formato: Livro
Autor: FREITAS, MARCOS
ISBN: 8578106989
ISBN-13: 9788578106980
Idioma: português
Encadernação: Brochura
Edição:
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 279

Com o 'Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007)', Marcos Freitas chega, precocemente, à primeira antologia de poemas, num percurso de produção intensa e constante. O livro enfeixa uma seleção de poemas dos seis primeiros livros de poesia do autor: 'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala' (2007), 'Na Curva de um Rio, Mungubas' (2006), 'Quase um Dia' (2006), 'Moro do Lado de Dentro' (2006), 'A Terceira Margem do Rio' (2004) e 'A Vida Sente a Si Mesma' (2003). A Antologia segue, portanto, a divisão por livros, e obedece a ordem cronológica inversa, do mais recente ao mais antigo. Como salienta Antonio Miranda, o autor é um poeta lírico, mas também tem raízes sociais, e em versilibrismo avança no domínio de sua técnica, reconhecendo 'um poema / tão denso e pequeno / que não cabe em si', que é o desafio. Síntese, amálgama, fusão de idéias e sentidos, e — por que não? — de mementos e sentimentos. Além desses livros, Marcos Freitas publicou ainda 'Staub und Schotter’ (2008) – uma coletânea de poemas escritos em alemão, inglês, francês, espanhol, italiano e tcheco – e MARCOS FREITAS – Micro-Antologia de Rua – Poesia Brasileira Contemporânea nº44, Ed. Thesaurus (2008), além de ter participado com contos e poemas em cerca de trinta Antologias. Na área técnica, publicou os livros 'Neurocomputação Aplicada’ (1998), 'A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos – análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições’ (2009), 'Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas’ (2010) e mais de uma centena de artigos técnicos em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais.


Para adquirir:

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Lançamento do livro romance de João Rios



 


APRESENTAÇÃO Qual é a receita para a felicidade? Como saber o que podemos e até onde devemos ir para termos a certeza que não se está desperdiçando a grande oportunidade de ser feliz ao lado de um grande amor? Quem não se deparou, em algum momento da vida, com essas questões? A cada novo relacionamento, ao contrário de fornecer a "experiência" necessária para "melhorar" os relacionamentos, encontramos exatamente incertezas. Vinicius de Moraes, em seu poema "Para viver um grande amor", dá uma receita para isso, mas será que funciona? Será que entre a teoria e a prática a diferença é insignificante? Neste livro, o autor se depara com essas questões ainda muito jovem, mas de uma forma muito intensa e por isso tão arrebatada. Suas peripécias amorosas se misturam com suas fantasias e ações infantis a ponto de levar o leitor a se perguntar: "Será que é verdade?" Mas isso não importa. Para quem possui um sentimento intenso, o transitar entre o real e o imaginário são nuances geralmente tomadas como verdades absolutas. Quem não pensou e remoeu diálogos inteiros com a pessoa amada, sendo incapaz de saber, ao final, se foi verdade ou ilusão? As indagações são muitas e se começa a pensar em possibilidades: "e se" eu fosse mais determinado, "e se" ela aceitasse o meu pedido, "e se" a mãe dela não nos vigiasse. Mas o "e se" não deixou ser e, de fato, o que não foi não deve agora aparecer como espectros assustadores de possibilidades que não se materializaram. Na verdade, o presente não existe, pois ou se "revive" o passado ou se projeta desejos para um futuro que corre o risco de nem vingar. A verdade que deve sempre ser ressaltada é que em se tratando de histórias de amor, elas nunca têm fim, pois estão sempre reverberando, formando espirais como as provocadas por uma pedra nas águas de um rio. Às vezes o recomeço sempre é uma promessa, sempre latente, mas será que é um novo início ou uma nova fase do sentimento que se tem? Quem vai saber. O livro é um convite ao imaginário real de sentimentos e lembranças fortes, mas, acima de tudo, é um convite à vida. As personagens são fortes, são intensas, pois quem vive não questiona sentimentos ou ações, apenas vive. Também convivem com as consequências de hesitações e de erros. A vida, como dizem alguns, é desenhar sem borracha. Não dá pra apagar. Palavras ditas reverberam em efeitos nem sempre agradáveis. Hesitações, quem diria, também produzem mágoas. Se aceitar o convite, traga as suas lembranças não só do primeiro amor, mas principalmente das coisas que fizeram você ser quem você foi e será e as pessoas que fizeram parte dessa história, verdadeira ou não, que compõe a vida. Sol Lus


SERVIÇO

Quando
sex, 17 de agosto, 19:00 – 23:00
Onde
Carpe Diem, SQS 104 sul - Brasília, às 19h, dia 17/08 sexta-feira
Preço
R$ 20,00


Clara Nunes - Sagarana



Clara Nunes nasceu em Paraopeba, MG, em 12 de agosto de 1943. O pai, Mané Serrador, era violeiro e cantador de folias-de-reis. Órfã desde pequena, aos 16 anos foi para Belo Horizonte, onde conseguiu empregar-se como operária numa fábrica de tecidos.
Por essa época cantava no coral de uma igreja, ao mesmo tempo em que, ajudada pelos irmãos, concluía o curso normal. Em 1960 foi a vencedora da final do concurso A Voz de Ouro ABC, em sua fase mineira, com Serenata do Adeus (Vinícius de Moraes), e obteve o terceiro lugar, na finalíssima realizada em São Paulo, com Só Adeus (Jair Amorim e Evaldo Gouveia). Contratada pela Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, durante um ano e meio teve um programa exclusivo na TV Itacolomi. Nessa mesma época, cantava em boates e clubes, tendo sido escolhida, por três vezes, a melhor cantora do ano.
Em 1965 foi para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Ainda nesse ano, após teste, foi contratada pela Odeon, que, em 1966, lançou seu primeiro LP, A voz adorável de Clara Nunes, em que interpreta boleros e sambas-canções. Em 1968, gravou Você passa e eu acho graça (Ataulfo Alves e Carlos Imperial), que foi seu primeiro sucesso e marcou sua definição pelo samba.
Em 1972, além de ter realizado seu primeiro show, Sabiá, sabiô (com texto de Hermínio Bello de Carvalho), no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, lançou o LP Clara, Clarice, Clara, com musicas de compositores de escolas de samba e outras de Caetano Veloso e Dorival Caymmi. Ainda nesse ano, gravou o samba Tristeza pé no chão (Armando Fernandes), apresentado no Festival de Juiz de Fora, que vendeu mais de 100 mil copias. Em fevereiro 1973, estreou no Teatro Castro Alves, em Salvador, com o show O poeta, a moça e o violão, ao lado de Vinícius de Moraes e Toquinho. Em 1973 gravou na Europa o LP Brasília e, no Brasil, o LP Alvorecer, que chegou ao primeiro lugar de todas as paradas brasileiras com Conto de areia (Romildo e Toninho). Em 1974, ao lado de Paulo Gracindo, atuou no Canecão, no Rio de Janeiro, na segunda montagem do espetáculo Brasileiro, profissão esperança, de Paulo Pontes (do qual foi lançado um LP), que contava as vidas de Dolores Duran e de Antônio Maria. Em 1975, ano do seu casamento com o compositor Paulo César Pinheiro lançou Claridade, seu disco de maior sucesso. Outro grande sucesso veio em 1976, com o disco Canto das três raças. Em 1977 lançou As forças da natureza, disco mais dedicado ao samba e ao partido-alto. Em 1978 lançou o disco Guerreira, interpretando outros ritmos brasileiros. Em 1979 lançou o disco Esperança. No ano seguinte veio Brasil mestiço, que incluiu o sucesso Morena de Angola, composto por Chico Buarque para ela. Em 1981 lançou Clara, com destaque para Portela na avenida. No auge como intérprete, lançou em 1982 Nação, que seria seu último disco.
Morreu em 02 de Abril 1983, depois de 28 dias de agonia, hospitalizada após um choque anafilático ocorrido durante uma cirurgia de varizes. Em dezembro de 1997, a gravadora EMI reeditou a obra completa da artista, em 16 CDs remasterizados no estúdio de Abbey Road, em Londres, e embalados em capas que reproduzem as originais.
Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha

INQUIETUDES DE HORAS E FLORES, de Marcos Freitas



INQUIETUDES DE HORAS E FLORES

EDIÇAO BILINGUE - PORTUGUES/ESPANHOL

Formato: Livro





ISBN: 857984262x

ISBN-13: 9788579842627

Idioma: português

Encadernação: Brochura

Dimensão: 21 x 14 cm

Peso: 0,050 kg

Edição:

Ano de Lançamento: 2011

Número de páginas: 116
Irreversibilidade
o tempo presente,/presente de um deus?/o tempo passado,/passado sem os meus./o tempo futuro,/futuro para os seus?

Para adquirir o livro:

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Artigos - Recursos Hídricos


1. FREITAS, M. A. S. Alocação negociada de águas na bacia hidrográfica do Rio Gorutuba (Reservatório Bico da Pedra) - Minas Gerais. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.
2. FREITAS, M. A. S. Análise de risco e incerteza na gestão hidroambiental. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.
3. FREITAS, M. A. S. A Previsão de secas e a gestão hidroenergética: o caso da bacia do Rio Parnaíba no Nordeste do Brasil. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004.
4. FREITAS, M. A. S. Regras de Operação dos Reservatórios da Bacia do Rio Paraíba do Sul / Sistema Guandu. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004. v. 1. p.1 - 1.
5. FREITAS, M. A. S. Um Sistema de suporte à decisão para o monitoramento de secas meteorológicas em regiões semi-áridas. Revista Tecnologia, Fortaleza, v. 19, n. 19, p. 19- 30, 1999. Republicado em Revista Tecnologia - ISSN 0101-8191, Fortaleza. Suplemento Comemorativo de 25 anos, p. 85 - 95, 2005.
6. FREITAS, M. A. S. Usos múltiplos da água na bacia hidrográfica do Rio Guaribas (Estado do Piauí). IN: SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE, 6., 2002, Maceió, AL. Anais... Porto Alegre: Editora da ABRH, 2002. v. 1.
7. FREITAS, M. A. S.; SILVEIRA, P. B. M. Políticas de operação de reservatório visando minimizar os impactos sócio-econômicos em situações de escassez. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004.
8. GONCALVES, R. W.; PINHEIRO, P. R.; FREITAS, M. A. S. Métodos multicritérios como auxílio à tomada de decisão na bacia hidrográfica do Rio Curu - Estado do Ceará. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.
9. LOPES, A. V.; FREITAS, M. A. S. Avaliação das demandas e ofertas hídricas na bacia do rio São Francisco usando modelo de rede de fluxo. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.
10. SILVA, L. M. C.; FREITAS, M. A. S. Aplicativo para operação de reservatórios em situações de escassez. IN: SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE, 6., 2002, Maceió, AL. Anais... Porto Alegre: Editora da ABRH, 2002. v.1.
11. SILVA, L. M. C.; FREITAS, M. A. S.; SILVEIRA, P. B. M. Aplicativo para operação de reservatório em situações de escassez - fase II. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003. v. 1.

http://www.ana.gov.br/AcoesAdministrativas/CDOC/ProducaoAcademica.asp