Da redação do MCJB - 01/07/2015
Depois de um dia tumultuado, o presidente da Comissão Eleitoral, Major
Jorge Bento, deu posse a Chapa 2, em cerimônia ocorrida nas escadarias
da AJAB, no dia de hoje (01/07/2015), às 19 horas.
A Chapa 2 assume a nova diretoria da AJAB para o biênio 2015/2017. A
posse teve que ocorrer nas escadarias de acesso à AJAB, por impedimento
da antiga presidente, Sra. Viviane Fidelis, que não apareceu para
entregar o cargo, nem ao menos para abrir a porta da AJAB e permitir a
cerimônia de posse.
Viviane Fidelis, desde o início do processo eleitoral, apoiou a chapa 1 e
começou seu primeiro dia como ex-presidente tentando impedir a posse da
Chapa 2, junto com integrantes da Chapa 1. Este e outros fatos estão na
Ata de Homologação de Resultado, elaborado pelo Presidente da Comissão Eleitoral, consequência da análise do cumprimento das exigências do Estatuto por ambas as chapas.
Os integrantes da chapa 1 exigiram ser empossados logo no começo da
reunião da Comissão Eleitoral, no início da manhã, que se reunia para
definir a homologação, ou não, das chapas. A homologação, que
normalmente ocorre antes da eleição, foi postergada em virtude da confusão criada por uma liminar judicial que garantia a participação da chapa 1 no pleito de 22 de junho.
A participação na eleição não garantia a posse, pois a liminar
não exclui a análise que a Comissão Eleitoral precisa fazer sobre o
atendimento das exigências estatutárias. A chapa 1 não atendeu às
seguintes exigências:
1 – Não apresentou as certidões de alguns dos integrantes da chapa, conforme determina o Artigo 29º do Estatuto e a decisão liminar judicial;
2 – Não atendeu ao Artigo 27º do Estatuto,
que determina a obrigatoriedade da eleição do conselho fiscal pela AGO
“juntamente com os membros da Diretoria Administrativa”.
Esse segundo ponto exige que as chapas sejam compostas por 10 nomes:
quatro, para a diretoria administrativa, 6 nomes para o conselho fiscal,
titulares e suplentes. A chapa 1, inicialmente, apresentou 9
integrantes, sendo um deles a Sra. Leda Cavalcante, também membro da
Comissão Eleitoral. “A falta da necessária isenção se fez sentir agora”,
afirmou o Major Bento, pois a Sra. Leda queria dar posse à sua chapa,
mesmo com as flagrantes irregularidades.
Na AGO que elegeria a nova diretoria, a chapa 1 apresentou-se sem o
conselho fiscal. Somente a diretoria, composta por quatro membros, foi
votada, constituindo-se assim mais uma irregularidade.
Com esse conjunto de anomalias, apesar da não concordância dos outros dois componentes, o presidente da Comissão Eleitoral, concluiu pela desclassificação da Chapa 1 e homologação e posse da Chapa 2.
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