terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Mostra de Filmes CentroÉCine
Convidamos toda a comunidade e visitantes para a Mostra de Filmes CentroÉCine
A
Mostra de Filmes CentroéCine está em sua quarta edição na região
da Chapada dos Veadeiros. As projeções acontecerão nos municípios de Alto
Paraíso de Goiás, Cavalcante e na Vila de São Jorge entre os dias 05 e 21
de julho de 2013, de acordo com o seguinte calendário:
05,
06 e 07/07 – Alto Paraíso de Goiás (na Praça do Skate)
13,
14 e 15/07 – Cavalcante (em frente ao Forum)
19,
20 e 21/07 – Vila de São Jorge (prox ao CAT)
Iniciaremos o CentroéCine neste fim de semana em Alto Paraíso com programação Cultural as 18hs na Praça do Skate e projeção de Bozena Markota
Dia 05 - Roda de Capoeira com Mestre Carlão
Dia 06 - Orquestra de Cordas com Jovens do Projeto Reciclando Sons
https://www.facebook.com/reciclandosons
http://www.youtube.com/watch?v=2NDM6jeg1Ns
Dia 07 - Apresentação de Dança - Rosa Maná
https://www.facebook.com/pages/Rosa-Man%C3%A1/285236818256510
Cabe ressaltar que no domingo, dia 07, teremos a projeção do filme: Faroeste Caboclo, ainda nos cinemas, que será exibido pela primeira vez em praça pública.
Confira a Programação de Cinema para Alto Paraíso (a partir 19hs)
Dia 05
IMAGINARIO PERNAMBUCO
- A Paz Lunática, 13 minutos – Ficção/Experimental
Direção: Alunos do curso infantil de formação audiovisual do projeto Escola Engenho – Recife
- Poeta Urbano, 16 minutos – Ficção
Diretor: Antonio Carrilho
- Praça Walt Disney, 21 minutos – Documentário
Diretor(a): Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro
- O Caso da Menina, 13 minutos – Ficção
Diretora: Tuca Siqueira
- Câmara Escura, 24 minutos – Documentário
Diretor: Marcelo Pedroso
SESSAO CENTRO OESTE
- Destimação, 13 minutos – Animação - GO
Direção: Ricardo de Podestá
- Atrás da História (ou No Coração do Filme), 7’30” minutos – Ficção/Experimental - GO
Direção: Jarleo Barbosa
- Faltam duas Quadras, 8 minutos – Ficção - GO
Direção: Jarleo Barbosa
- É uma Vez, 10 minutos – Ficção – GO?
Direção: Ludielma Laurentino
DIA 06
IMAGINARIO PERNAMBUCO
- Estradeiros, 79 minutos – Documentário
Direção: Sérgio Oliveira e Renata Vistar PinheiroESSAO CENTRO OESTE – 63’ minutos
- Fluxos, 03 minutos – Experimental/MS
Direção: Ana Carla Pimenta
- Depois da Queda, 18 minutos – Ficção/MT
Direção: Breno Bini
- Bésóroró, 19 minutos – Documentário/MT
Direção: Rizza Mattos
- Brincando com Manoel, 03 minutos – Ficção/MS
Direção: Júlia Rodrigues
- Lamento, 03 minutos – Ficção /MS
Direção: Eduardo Romero
- Ela veio me ver, 17 minutos – Ficção/MS
Direção: Essi Rafael
DIA 07
IMAGINARIO PERNAMBUCO
- Dia Estrelado, 17 minutos – Ficção/Stop Motion
Direção: Nara Normande
- A Gira, 16 minutos – Documentário
Direção: Kátia Mesel
- Canção para Minha Irmã, 15 minutos – Ficção
Direção: Pedro Severien
- Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos, 13 minutos – Documentário
Direção: Camilo Cavalcante
- Maracatu Atômico Kaosnavial, 26 minutos – Documentário Musical
Direção: Marcelo Pedroso e Afonso Oliveira
SESSAO CENTRO OESTE
- Faroeste Caboclo, 110’ minutos – Ficção - DF
Direção: René Jorge Sampaio Tupiniquin
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Cena Contemporânea lança programação que ocupa a capital até 1º de setembro
O Festival Internacional de Teatro de Brasília começa em 20 de agosto e terá 22 espetáculos confirmados
Caroline Maria - Correio Braziliense
Publicação: 01/07/2013 08:18
Cena do espetáculo Murga Madre do Uruguai |
Nesta 14ª edição, o Cena Contemporânea volta a ser o festival da multiplicidade. Ao contrário do ano passado, quando firmou parceria com os 50 anos da Universidade de Brasília (UnB) e focou na América Latina, a programação ressurge livre, sem amarras ou conceito que a dirija. A busca é pela diversidade: de países, de estilos e de gêneros.
Amplo, mas com personalidade. O acento cidadão e político, por exemplo, marca alguns dos destaques internacionais: os espetáculos do artista espanhol Roger Bernat — Domínio público e Em votação — e o show experimental 66 Gallery – On the road of Howl, com direção da francesa Bérangère Jannelle. Os primeiros propõem a transformação do teatro em parlamento, com o espectador ativo e infiltrado em debates e discussões políticas, enquanto o francês resgata o lendário poema Howl (O uivo), do poeta americano Allen Ginsberg. Em cena, o ator/performer Doug Rand e o músico/compositor Jean Damien Ratel recriam a noite de performances poéticas da qual participaram Ginsberg e Jack Kerouac, incendiários da Geração Beat, movimento que subverteu convicções e convenções da sociedade norte-americana.
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Ainda em território estrangeiro, o espetáculo Matéria prima, da companhia espanhola La tristura, promete uma sessão tocante ao colocar quatro atores mirins em cena. Dirigido por jovens criadores em ascensão, é fruto de uma pesquisa que começou em 2004, partindo da pergunta “qual futuro nós queríamos quando tínhamos 12 anos?”, até desembocar no questionamento político “será a consciência histórica dessas crianças capaz de nos assustar?”.
Confira a programação completa
Internacionais
20 a 22 de agosto de 2013 - Pendiente de Voto (Espanha)
23 e 24 de agosto de 2013 - Domínio Público (Espanha)
23 a 25 de agosto de 2013 - 66 Gallery – On the Road of Howl (França)
27 e 28 de agosto de 2013 - La Femme Qui Tua Les Poissons (França)
30 de agosto a 1º de setembro de 2013 - Matéria Prima- La Tristura (Espanha)
27 e 28 de agosto de 2013 - Pattern & Variable & Balance & Imbalace - Bereishit Dance Company (Coréia do Sul)
28 e 29 de agosto de 2013 - Os Solos MarrebentaOS - Panaibra Gabriel (Moçambique)
29 e 30 de agosto de 2013 - Murga Madre (Uruguai)
Nacionais
20 e 21 de agosto de 2013 - Cine Monstro - Versão 1.0 - Enrique Diaz (RJ)
24 e 25 de agosto de 2013 - A Primeira Vista - Enrique Diaz (RJ)
21 a 23 de agosto de 2013 - Antes da Chuva - Cortejo CIA e Teatro (RJ)
23 a 25 de agosto de 2013 - Fogo Fátuo - Companhia Teatral Arnesto Nos Convidou (SP)
29 e 30 de agosto de 2013 - Duas Mulheres em Preto e Branco - Remo Produções (PE)
30 de agosto a 01 de setembro de 2013 - Recusa – CIA. Balagan (SP)
31 de agosto e 01 de setembro de 2013 - O Homem Vermelho - Marcelo Braga (RJ)
DE BRASÍLIA
Ensaio Geral, da Agrupação Teatral Amacaca - A.T.A.
A Vida impressa em Xerox, do Teatro de Açúcar
Imagens do Sagrado - Blima, da Cia. Os Buriti –Teatro de Dança
Sexton, de Rodrigo Fisher
À Deriva, do Teatro do Instante
O Empresário, da Ópera Brasília
Uma Odisseia, da Cia Instrumento de Ver
DESTAQUES MUSICAIS
GUILLAUME PERRET
PINK FREUD
JAMBINAI
OMAR MUSA
BABY DO BRASIL
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2013/07/01/interna_diversao_arte,374313/cena-contemporanea-lanca-programacao-que-ocupa-a-capital-ate-1-de-setembro.shtml
As muitas pedras no meio do caminho
Ambiente
01/7/2013 - 10h45
01/7/2013 - 10h45
por Washington Novaes*
Durante caminhada por um parque público, o autor destas linhas ouviu trechos da conversa entre dois senhores com mais de 60 anos: “O problema é o aparelhamento do poder pelos partidos que estão no governo federal e até em outros; só interessa, só se faz o que é conveniente para manter no poder o pessoal desses partidos; sindicatos, associações, nada disso importa mais”. Não é de estranhar, assim, que os movimentos de rua tenham sido mobilizados, via internet e telefones celulares, pelas redes sociais, que independem de partidos. Nem que 77% das pessoas mobilizadas por essas vias tenham diploma universitário (77%) e menos de 25 anos de idade (53%), segundo pesquisa recente (Folha de S.Paulo, 19/6).
As redes sociais abrangem 79 milhões de pessoas no País (Estado, 18/6). Setenta entidades já se mobilizam agora para reunir 1,5 milhão de assinaturas em favor de uma Assembleia exclusivamente Constituinte – embora não se saiba qual será o projeto básico para essa nova Constituição – e há partidários e adversários no Congresso e no Judiciário. Mas parte dos manifestantes não aceita a participação de parlamentares (Agência Estado, 21/6). O próprio presidente do PT-SP, Edinho Silva, aceita a crítica de que seu partido não assimilou os novos movimentos sociais (21/6) e precisa encontrar uma “agenda para a juventude”. Talvez por isso, esta semana o PT deu alguns sinais de rebeldia, criticando a presidente da República.
Que respostas a parte da sociedade desligada de partidos e governos dará aos cinco projetos básicos enunciados pela presidente? Esta começou pela proposta de “responsabilidade fiscal” nos governos federal, estaduais e municipais. Mas como se fará isso num regime generalizado de incentivos fiscais para tantos setores? Como se fará se há Estados que já concederam um total de incentivos – para instalação de empresas em seus territórios – equivalente a mais de dez vezes sua arrecadação anual e não abrem mão desses sistema, como se tem visto nas discussões no Congresso e no Confaz? E o passe livre combina com a proposta? Quem pagará?
O segundo ponto é o da “reforma política”, com plebiscito, já com contestadores nos partidos e fora, até argumentando que a internet “não revogou a Constituição”, que tem dispositivos específicos para esse caminho. E se tudo precisa passar pelo Congresso, como esquecer que ali tiveram apoio projetos – execrados nas ruas – a favor da revogação de poderes do Ministério Público para investigações (afinal rejeitada, sob pressão) e da “cura gay”, entre vários? Como deslembrar que o Executivo federal tem partilhado o poder com agremiações políticas e parlamentares que defendem posições repudiadas nas passeatas? Correrá o risco de perder esse apoio e tornar-se minoritário no Parlamento?
Um terceiro tema do pronunciamento presidencial, o dos transportes, colide com a pregação do equilíbrio fiscal, ao propor a isenção de contribuições, desoneração de impostos estaduais e municipais, alívio nos impostos sobre energia elétrica e óleo diesel, além de mais verbas orçamentárias (R$ 50 bilhões) para investimentos na “mobilidade urbana” (enquanto se entopem as ruas com veículos produzidos com incentivos fiscais). A destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde pode enfrentar a resistência de Estados produtores.
O capítulo dos transportes urbanos talvez seja o mais complicado, porque não se circunscreve à questão do preço dos bilhetes. A cidade de São Paulo, por exemplo, perde R$ 33 bilhões anuais com o trânsito, 10% do seu PIB (Estado, 19/9/2010). E o tempo médio consumido pelo paulistano para se deslocar não para de crescer: há dois anos já era de duas horas e 49 minutos diários, o que significa um total de um mês por ano. A frota brasileira em dez anos dobrou (21/10), em São Paulo foram mais de 3,4 milhões de veículos entre 2001 e 2011. Mas o que se planeja é um multibilionário trem-bala Rio-São Paulo. Como se pretende enfrentar essas questões?
Da mesma forma, não parece definido com eficácia o que se fará na área da saúde. Um ponto já levanta acirrada polêmica, seja entre profissionais da saúde, seja na população: a contratação de médicos no exterior.
E tudo isso acontece em meio à queda nos índices de aprovação do governo e da presidente, assim como em meio à descrença progressiva nos três Poderes da República. A presidente e seu Ministério viram cair para apenas 19% seu índice de aprovação alta, ante 51% na avaliação anterior (Folha de S.Paulo, 19/6). Isso pode indicar que não faltará apoio para novas manifestações convocadas pelas redes sociais.
Tudo leva às mesmas perguntas já formuladas no artigo da semana passada neste espaço: conseguirão as redes sociais formular um projeto político para o País – e não apenas reivindicações pontuais? Se conseguirem e tiverem apoio social, como conseguirão torná-lo viável em termos legais? Como ficará o governo, que até aqui se tem mantido graças a apoio negociado com uma base política que se mantém adstrita a seus interesses específicos, e não a desejos mais amplos da sociedade? Ou caminhamos, como outros países, rumo a transformações bruscas, mas também ineficazes? Ou ainda – o que parece menos provável – haverá um esvaziamento dos protestos? Sem falar que o País continua sem uma estratégia básica que dê prioridade a suas vantagens comparativas, a começar pelas áreas de energia e recursos naturais.
Parece não haver dúvida de que vivemos um tempo em que as instituições se mostram defasadas em relação às aspirações sociais. Excetuados os países mais ricos da América do Norte ou do Norte da Europa, onde problemas sociais são menos agudos, e países fechados politicamente, autoritários – a China é o exemplo mais forte -, o panorama em toda parte só desperta aflições. E o que se anuncia para o Brasil não parece ainda mudar o panorama.
* Washington Novaes é jornalista.
** Publicado originalmente no site O Estado de S. Paulo.
(O Estado de S. Paulo)
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